terça-feira, 12 de setembro de 2023

"Do leite das vacas à referência mundial: a história das vacinas e o desafio da cobertura vacinal no Brasil"



As vacinas são consideradas uma das maiores conquistas da medicina, salvando milhões de vidas ao redor do mundo. No entanto, poucos conhecem a origem dessas poderosas aliadas da saúde pública.

A história das vacinas remonta ao final do século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner observou que as vacas que contraíam varíola bovina não desenvolviam a varíola humana. Baseado nessa descoberta, Jenner fez experimentos nos quais inoculava o líquido proveniente das vesículas da varíola bovina em pessoas saudáveis. Os resultados foram surpreendentes: aqueles que recebiam a inoculação não contraiam a varíola humana.

Essa experiência pioneira de Jenner foi um marco na medicina e deu início ao estudo e desenvolvimento das vacinas. Desde então, a imunização se tornou uma ferramenta crucial para o controle e erradicação de diversas doenças.


O Brasil, ao longo dos anos, tornou-se referência mundial em vacinação, com programas eficientes e altos índices de cobertura vacinal. Graças a isso, doenças como a poliomielite, o sarampo e a rubéola foram praticamente eliminadas do país.

No entanto, nos últimos anos, enfrentamos um grave obstáculo para manter esses avanços: a negação da ciência por parte de um governo. Durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, vivenciamos um período em que a desinformação e o questionamento dos benefícios da vacinação se tornaram frequentes.


A defesa de medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina, e a disseminação de teorias conspiratórias sobre os efeitos das vacinas trouxeram consequências graves para a saúde pública brasileira. A cobertura vacinal, que antes era alta e mantinha doenças sob controle, sofreu uma queda histórica.

Como resultado, doenças que estavam controladas no país começaram a ressurgir. O sarampo, por exemplo, voltou a ser uma preocupação, atingindo especialmente crianças e jovens que não foram devidamente imunizados.

Diante desse desafio, é fundamental reconstruir os altos percentuais de cobertura vacinal no Brasil. O caminho envolve não apenas ações de conscientização e promoção da importância da vacinação, mas também a retomada do investimento em programas de imunização, bem como o fortalecimento das instituições de saúde pública.

A história das vacinas é marcada por grandes avanços e contribuições para a saúde da humanidade, mas, para que esses benefícios sejam efetivos, é crucial combater a desinformação e garantir que a ciência ocupe o lugar de destaque que merece.

Com  relação à vacinação antes e depois de 2019. Vale ressaltar que ano de 2019 foi marcado por uma série de acontecimentos no país, como a ascensão do Governo Bolsonaro, que constantemente expressou opiniões negativas em relação à vacinação, além da disseminação de informações anti-vacinação por diferentes canais, como as redes sociais.

Antes de 2019, o Brasil apresentava altas taxas de vacinação. Em 2018, por exemplo, o país alcançou uma cobertura vacinal superior a 95% para a maioria das vacinas do Programa Nacional de Imunizações, segundo dados do Ministério da Saúde. Esses números indicavam uma adesão positiva da população às vacinações recomendadas pelo programa, garantindo a proteção contra diversas doenças.


No entanto, após 2019, é possível observar um aumento nos índices de negacionismo e hesitação em relação à vacinação. Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 2020, cerca de 22% dos brasileiros declararam que não tomariam a vacina contra a COVID-19, mesmo após ser disponibilizada. Outra pesquisa, conduzida pelo Instituto Ipsos em parceria com o Fórum Econômico Mundial, apontou que apenas 69% dos brasileiros estavam dispostos a se vacinar quando uma vacina contra a COVID-19 estivesse disponível, em comparação com médias mais altas registradas em outros países.

Essa relutância em relação à vacinação pode ser um reflexo da disseminação de informações falsas ou distorcidas, contudo, ressaltamos novamente que o negacionismo em relação à vacinação não pode ser atribuído unicamente ao Governo Bolsonaro, mas a uma multiplicidade de fatores.

É fundamental ressaltar que a vacinação é uma das principais medidas de prevenção de doenças, sendo essencial combater a desinformação e promover a conscientização sobre a importância das vacinas para a saúde pública.

Portanto, a reconstrução da cobertura vacinal no Brasil é um desafio urgente, que requer o engajamento de toda a sociedade para retomar o controle sobre doenças que, um dia, estiveram sob controle.

Claudio Ramos
13/09/2023


segunda-feira, 11 de setembro de 2023

MST e agricultura orgânica: o caminho sustentável para combater os perigos dos agrotóxicos



Os agrotóxicos representam um perigo real para a saúde humana e é urgente que sejam barrados seu uso no Brasil. Durante os anos de 2019 a 2022, no governo Bolsonaro, foram liberados inúmeros tipos de agrotóxicos proibidos nos países produtores por conta de sua nocividade. Essa política de liberação de venenos na agricultura brasileira está colocando em risco a saúde de toda a população.


As consequências dos agrotóxicos na saúde humana são alarmantes. Estudos apontam que essas substâncias estão relacionadas a diversos problemas, como o desenvolvimento de doenças como câncer, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e malformações. Além disso, há impactos ambientais significativos, com a contaminação de solos e águas, prejudicando a biodiversidade.


Para controlar e minimizar o uso de agrotóxicos, é crucial que sejam tomadas decisões efetivas. Primeiramente, é necessário investir em pesquisas e no desenvolvimento de alternativas sustentáveis para a produção agrícola, como a agroecologia. Agricultores familiares e pequenos produtores devem ser incentivados a adotar práticas mais saudáveis e receber apoio técnico para isso.

Além disso, é fundamental fortalecer o papel dos órgãos responsáveis pela fiscalização e regulação dos agrotóxicos, garantindo que as análises de riscos levem em consideração a saúde humana e o meio ambiente. O processo de liberação de novos produtos deve ser transparente e baseado em estudos científicos independentes, de forma a evitar conflitos de interesse entre as indústrias e os órgãos governamentais.

Na contramão dessa política de liberação de venenos na agricultura brasileira, surge o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Reconhecendo os perigos dos agrotóxicos, o MST tem produzido produtos orgânicos e direcionado para a merenda escolar das escolas brasileiras. A produção de arroz pelo MST, inclusive, já se tornou a maior da América Latina.


Essa iniciativa do MST mostra que é possível produzir alimentos saudáveis de forma sustentável e socialmente justa. É preciso que o Estado brasileiro priorize a produção de produtos saudáveis para a alimentação dos brasileiros, apoiando movimentos como o MST e investindo em políticas públicas que estimulem a produção orgânica e agroecológica.

A população brasileira tem o direito de ter acesso a uma alimentação saudável, livre de substâncias tóxicas. É responsabilidade do Estado garantir a segurança alimentar e promover a saúde pública, através do incentivo à produção de alimentos livres de agrotóxicos. Somente dessa forma será possível proteger a saúde da população e preservar o meio ambiente, garantindo um futuro sustentável para todos.

Claudio Ramos 
11/09/2023

sábado, 9 de setembro de 2023

Sertão brasileiro se prepara para inaugurar primeira biorrefinaria e impulsionar produção de biocombustíveis até 2024


Planta da família das leguminosas: Agave

O Agave é uma planta suculenta que pertence à família Agavaceae. Essa planta é nativa do México e é conhecida por suas folhas carnudas e espinhosas, que formam uma roseta. Existem várias espécies de Agave, sendo que uma das mais conhecidas é o Agave tequilana, que é usado na produção de tequila.

Além disso, o Agave tem diversas utilidades. Suas folhas contêm fibras duráveis, chamadas de sisal, que podem ser usadas na fabricação de cordas, tapetes, sacos e outros produtos têxteis. O néctar do Agave também é usado como adoçante natural, sendo especialmente popular na produção de xarope de agave como alternativa ao açúcar refinado.

Outra utilidade do Agave é na produção de bebidas alcoólicas, como mencionado anteriormente. A planta é colhida, geralmente quando ela já atingiu a fase de florescimento, e sua cabeça é cortada para a extração do suco. Esse suco é fermentado e destilado para produzir a tequila e outros destilados de agave, como o mezcal.

Além das utilidades mencionadas, o Agave também é apreciado como planta ornamental devido às suas folhas características e pode ser cultivado em jardins e ambientes internos. No geral, o Agave é uma planta versátil e possui diversas utilidades em diferentes áreas.


Mas, não para por ai, a agave possui também um grande potencial na produção de biocombustível e essa descoberta foi observada bem como sua relação direta com a Região Nordestina. O resultado da ciência, pesquisa e a agave podem mudar a região economicamente.

A pesquisa é encabeçada pela Unicamp e a mega empresa a Shell que estão juntas desenvolvendo as pesquisas para transformar  a agave em biocombustível.

O sertão brasileiro deve receber a 1ª biorrefinaria para produção de biocombustíveis em 2024. A usina terá um papel importante no desenvolvimento de uma pesquisa que promete revolucionar o semiárido do país e transformar a realidade socioeconômica de uma região marcada pela escassez de recursos. O projeto Brave (sigla em inglês para Desenvolvimento do Agave Brasileiro), encabeçado pela Shell, Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Senai Cimatec, estuda o potencial energético do agave. A planta da espécie das suculentas pode se tornar uma alternativa à cana de açúcar e ao milho na produção  de etanol e biogás no interior do nordeste e povoar a região com parques de biorrefino.

O agave tem como uma de suas principais vantagens a capacidade de crescer no terreno semiárido típico da Caatinga, onde outras matérias primas de biocombustíveis não são capazes de se desenvolver.

O gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell no Brasil, Alexandre Breda, disse que descobriu sobre o agave através de conversas com pesquisadores e a planta chamou sua atenção pelo seu potencial energético, mas também pela possibilidade de se criar uma nova indústria no sertão brasileiro. “O nosso objetivo é desenvolver o agave como uma nova biomassa para produção de biocombustíveis”, afirmou Breda. “Ela tem essa habilidade de crescer onde nada mais cresce. Então imagina o potencial que isso pode ser como geração de renda, como geração regular para a região”.

 

Além disso, a experiência do Brasil com biocombustíveis facilitou a decisão da empresa em investir no projeto. Com o domínio do país na produção do etanol da cana de açúcar, a Shell procura uma matéria prima que possa ser uma alternativa de produção na Caatinga.

 

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil possui mais de 84 milhões de hectares de semiárido na Caatinga. Já a produção brasileira de cana de açúcar ocupa uma área de 8 milhões de hectares, aponta o Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

 


Na avaliação de Breda, o território amplo para o plantio do agave na região coloca a planta em um patamar acima das outras fontes de bicombustíveis. Contudo, Breda pontua que o agave não vem para substituir a cana de açúcar, mas para complementar a produção de biocombustíveis no país e trazer desenvolvimento sustentável para o sertão. “A gente está buscando é mais uma biomassa, para complementar a cana, para somar à cana, ao milho, para somar a outras biomassas que hoje produzem biocombustíveis. Então a cana de açúcar vai continuar sendo extremamente importante para São Paulo, Mato Grosso, Goiás; o agave não vem para competir aqui como a cana não vai competir no sertão”, declarou o executivo.

 

Em relação ao poder transformador econômico para a região, Breda afirmou que do ponto de vista logístico, não existe possibilidade do agave ser refinado em outras regiões do Brasil. Por isso, para explorar o potencial da planta é necessário a construção de biorrefinarias e de infraestruturas associadas à produção de biocombustíveis.  “Essa indústria de biomassa não dá pra você colher lá [sertão] e trazer a biomassa para o sudeste. Não tem como. Você tem que plantar lá e gerar uma nova indústria”, declarou Breda.


DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

 

O projeto Brave teve início em novembro de 2022 e é dividido em 3 etapas.

 

A 1ª, denominada “Brave Bio”, é liderada pela Unicamp e tem como objetivo selecionar as melhores variedades de agave para a produção de biocombustíveis no Brasil.

 

A 2ª etapa, “Brave Mec”, é responsabilidade do Senai Cimatec e tem foco na mecanização da produção, desenvolvendo maquinários específicos para o plantio e colheita em grande escala. O objetivo é superar a falta de mecanização na cultura do agave.

 

 A 3ª fase, “Brave Ind”, também está a cargo do Senai Cimatec. O objetivo nesta etapa é superar a falta de mecanização na cultura do agave.




Em suma, fica evidente que o agave desempenha um papel fundamental na produção de energia limpa, sendo uma solução promissora para a busca por alternativas renováveis e sustentáveis. Seu cultivo e aproveitamento na região do Nordeste têm potencial para impulsionar significativamente o desenvolvimento econômico local, gerando empregos e abrindo novas possibilidades para os agricultores da região. Além disso, ao contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, o agave pode desempenhar um importante papel na luta contra as mudanças climáticas, promovendo uma transição energética mais limpa e sustentável. Portanto, é primordial que haja investimentos e incentivos para o cultivo dessa planta no Nordeste, a fim de aproveitar ao máximo seu potencial em benefício da energia renovável e do crescimento econômico regional.


Claudio Ramos 

Site de pesquisa : Poder360/ Embrapa 

09/09/2023

Baturité/ceara 


  






Governador Elmano de Freitas assina Projeto de Lei para viabilizar Programa Renda do Sol

 

Governador Elmano de Freitas


Durante a primeira live semanal do governador Elmano de Freitas, realizada nesta quarta-feira ( 9), o chefe do Executivo Estadual assinou o Projeto de Lei para viabilizar o Programa Renda do Sol. O projeto, que será coordenado pela Secretaria da Infraestrutura do Ceará, visa reduzir a pobreza entre as famílias mais vulneráveis que moram na zona rural do estado, por meio da geração de energia solar. A Mensagem foi encaminhada para apreciação e votação na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).

Conforme Elmano de Freitas, o Ceará é um estado de riquezas naturais. Para que o projeto seja viável e possibilite frutos para as famílias que serão contempladas, o estado pretende capacitar as pessoas para trabalharem com as energias renováveis. “O Ceará tem o sol como uma grande riqueza. As famílias cearenses que são pobres, que moram no sertão, poderão produzir energia a partir do sol e poderão vender. Queremos formar 100 mil jovens em nossas escolas para trabalharem com energias renováveis. No futuro, queremos que o estado do Ceará e as prefeituras comprem a energia. Isso é muito importante para o nosso desenvolvimento. Para isso, queremos capacitar essas famílias e viabilizar o financiamento para que tenham suas usinas de energia solar”, defendeu o governador Elmano de Freitas.


"O Programa Renda do Sol surgiu com o propósito de promover o desenvolvimento sustentável para famílias de baixa renda da zona rural. Com isso, a população mais humilde dessas regiões terá a oportunidade de produzir sua própria energia a partir do sol, ajudando na sua sobrevivência e melhorando a renda familiar, através da venda dessa energia e a garantia da compra pelo governo do estado. Isso nos deixa muito felizes”, comemora o secretário da Infraestrutura do Ceará, Antônio Nei.

De acordo com o projeto, inicialmente serão implantados dois pilotos nos municípios de Jaguaribara e Tamboril, localidades onde mais de 160 famílias estão ligadas às atividades de produção de frutas, verduras e laticínios. Essas comunidades pleiteiam apoio para os custos de manutenção e produção, especialmente de energia.

Para o secretário executivo de Energia e Telecomunicações da Seinfra, Adão Linhares, o Projeto Renda do Sol deve melhorar significativamente a renda dessas famílias. “Diante da realidade atual em relação à renda mensal dessas famílias, existe a expectativa de que essa renda aumente em mais de 50% com o adicional gerado pelo Renda do Sol”, destaca Adão Linhares.



Sobre o projeto

O Projeto Renda do Sol é um programa do Governo do Ceará, que prevê a implantação de sistemas fotovoltaicos de Geração Distribuída para famílias de pequenos produtores rurais e de baixa renda em todo estado. Além disso, o programa tem como objetivo principal promover a distribuição de renda para famílias do meio rural de baixa renda, por meio da geração de energia a partir do sol, com a criação de pequenas usinas fotovoltaicas.

Como funciona a energia solar na zona rural?

Painéis fotovoltaicos são instalados nos telhados da propriedade ou no terreno; Os painéis captam a radiação solar da luz do Sol; A energia solar gerada é convertida, através do inversor solar, em energia elétrica; O excedente é injetado na rede pública de energia, se não consumido, ou armazenado em baterias
Informações da ASCOM
Baturité 09/09/2023

Informações da ASCOM

08/09/2023



sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Renda do Sol: programa de incentivo à energia limpa é aprovado na Assembleia

 

O Projeto de Lei que viabiliza o Programa Renda do Sol, enviado pelo governador Elmano de Freitas, foi apreciado e aprovado na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) nesta quarta-feira (6). A ação, que será coordenada pela Secretaria da Infraestrutura do Ceará, visa reduzir a pobreza entre as famílias mais vulneráveis que moram na zona rural cearense, por meio da geração de energia solar.

O Renda do Sol é mais uma ação do Governo do Ceará que se alia a uma linha de objetivos estratégicos em prol de uma transição energética mais justa e limpa. Ao auxiliar cearenses de baixa renda, o Programa visa aproveitar uma das maiores riquezas naturais do estado, a luz solar, em benefício de sua população mais necessitada. Pequenas usinas fotovoltaicas também devem ser criadas.

Inicialmente serão implantados dois pilotos nos municípios de Jaguaribara e Tamboril, localidades onde mais de 160 famílias estão ligadas às atividades de produção de frutas, verduras e laticínios. Essas comunidades pleiteiam apoio para os custos de manutenção e produção, especialmente de energia. Tal medida representará um grande auxílio para a renda destas famílias.

Breve mais detalhes acerca do Programa Renda do Sol.

ASCOM 

O Perigo Silencioso: A Importância da Conscientização sobre a Prevenção do Suicídio

 



O mês de setembro é dedicado à conscientização da prevenção do suicídio, um tema que muitas vezes é ignorado ou negligenciado pela sociedade. O suicídio é um problema sério e alarmante, causando um grande número de mortes em todo o mundo. É preciso trazer luz a esse assunto tabu, que afeta muitas pessoas e suas famílias.

O suicídio é um ato extremo de desespero e angústia, uma manifestação de um sofrimento emocional profundo e duradouro. Infelizmente, o estigma associado ao tema cria uma barreira para que muitas pessoas busquem ajuda. Muitas vezes, aqueles que sofrem em silêncio se sentem isolados e sem esperança, incapazes de encontrar uma saída para sua dor, e acabam optando por encerrar suas vidas precocemente.



É fundamental entender que o suicídio não é apenas um problema individual, mas um reflexo de uma sociedade que falha em prover apoio emocional adequado. A prevenção do suicídio deve começar pela educação, tanto dos profissionais de saúde quanto da população em geral, para que todos saibam identificar os sinais de alerta e oferecer ajuda a quem precisa.

É importante ressaltar que a prevenção do suicídio não é uma tarefa exclusiva de médicos ou psicólogos, mas algo que todos podemos e devemos fazer. Pequenos gestos de compreensão e empatia podem fazer uma grande diferença na vida de alguém que está passando por um momento difícil. Ouvir, oferecer apoio e encorajar a busca por ajuda profissional são passos importantes na prevenção do suicídio.



Além disso, é essencial quebrar o tabu e falar abertamente sobre o assunto. A conscientização e a divulgação de informações corretas sobre o suicídio podem ajudar a reduzir o estigma e encorajar as pessoas a procurarem ajuda quando necessário. É necessário que a sociedade como um todo assuma o compromisso de criar um ambiente de acolhimento e compreensão, onde os indivíduos sintam-se seguros para compartilhar seus sentimentos e buscar suporte emocional.

Portanto, neste mês dedicado à conscientização da prevenção do suicídio, é fundamental que promovamos a reflexão e a ação. Cabe a cada um de nós assumir nossa responsabilidade na construção de uma sociedade mais solidária e compassiva. Devemos combater o estigma, apoiar os necessitados e, acima de tudo, lembrar que a vida é valiosa e que sempre há esperança. Juntos, podemos fazer a diferença e salvar vidas.

Claudio Ramos
07/09/2023

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Baturiteense e Quilombola Joyce Ramos é a nova Ouvidora Externa do Estado do Ceará.

 

Ouvidora Externa do Estado Joyce Ramos


Nascida em Baturité (CE), Francisca Joicemeiry Ramos de Brito tem 41 anos e é quilombola da Serra do Evaristo. Graduada em História pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ela atua há mais de 25 anos em prol de jovens, mulheres e trabalhadores(as) do campo e da cidade. Foi indicada à eleição da Ouvidoria da Defensoria pela Associação de Cooperação Agrícola do Estado (Acace).  

A Ouvidoria Geral

A Ouvidoria Geral Externa da Defensoria Pública do Estado do Ceará foi criada em 2010 pela Lei Complementar nº 91/2010 e tem o objetivo de promover a democracia participativa e o controle social no âmbito da Instituição, assegurando o direito à população cearense de fiscalizar, elogiar, reclamar, sugerir e indicar as suas demandas e prioridades.

Funções da Ouvidoria Externa :

  • Receber e encaminhar ao Corregedor-Geral representação contra membro
  • s e servidores da Defensoria Pública do Estado, assegurada a defesa preliminar;
  • Propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado medidas e ações que visam à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados;
  • Elaborar e divulgar relatório semestral de suas atividades que conterá também as medidas propostas aos órgãos competentes e a descrição dos resultados obtidos;
  • Participar, com direito a voz, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;
  • Promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;
  • Estabelecer meios de comunicação direta entre a Defensoria e a sociedade, para receber sugestões e reclamações, adotando as providências pertinentes e informando os resultados aos interessados;
  • Contribuir para a disseminação das formas de participação popular no acompanhamento e na fiscalização da prestação dos serviços realizados pela Defensoria Pública;
  • Coordenar a realização de pesquisas periódicas e produzir estatísticas referentes ao índice de satisfação dos usuário, divulgando os resultados.


Hoje Joyce Ramos faz parte do Movimento Brasil Popular, atuando no setor de Mulheres, na articulação política com o Campo sindical, popular e progressista e atuando nos territórios de Fortaleza através da luta das cozinhas populares, da luta por moradia, saneamento básico, trabalho e renda par a população  cearense.

"Com muita alegria sou  à Ouvidora Externa da Defensoria Pública e  conto com seu apoio para juntas, juntos e juntes fortalecer a luta da classe trabalhadora". Afirmou Joyce Ramos

A comunidade Quilombola do Evaristo esta em festa e prepara uma festa para a posse simbólica da ilustre filha da comunidade no próximo dia 15 de setembro na Serra do Evaristo. 

Claudio Ramos 
07/09/2023


quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A Assembleia Legislativa fará Sessão Itinerante em Baturité no mês de setembro

 

A ALECE realizará Sessão Itinerante na Macrorregião do  Maciço de Baturité no mês de setembro. O convite é do Presidente da Assembleia Legislativa Deputado Evandro Leitão (sem partido). A 7ª Sessão Itinerante acontecerá dos dias 25 a 28 de Setembro na cidade de Baturité. Dentro dessa programação será realizada uma Audiência Pública sobre a Reforma Agraria no dia 27,já  a Sessão Ordinária será realizada no dia 28/09. Todos os residentes no Maciço de Baturité estão convidados a participar desse momento importante.


Claudio Ramos

06/09/2023

7 de setembro: Dia da Independência fortalece a democracia após tentativa de golpe em janeiro.

 


Após um momento conturbado em 2022, o Brasil celebra a independência com foco no fortalecimento da democracia e união popular.

07 de setembro de 2022 marca um momento histórico para o Brasil. É o primeiro Dia da Independência após as eleições presidenciais e, principalmente, depois da tentativa de golpe ocorrida em 08 de janeiro. Neste ano, a celebração da independência ganha um significado ainda mais profundo e se torna uma oportunidade de reflexão sobre o fortalecimento da democracia no país.

Após o episódio que abalou o Brasil no início deste ano, quando setores antidemocráticos tentaram tomar o poder à força, a nação se uniu em defesa dos valores democráticos e mostrou sua força, deixando claro que não tolera retrocessos. Esse momento crítico pavimentou o caminho para um país mais consciente da importância da democracia e engajado em sua preservação.

Neste 7 de setembro, cidadãos de todas as regiões do Brasil tomam as ruas para comemorar a independência e reafirmar seu compromisso com os princípios democráticos. Marchas pacíficas, manifestações culturais e discursos que enaltecem a liberdade e a igualdade são algumas das atividades que marcam o dia.
 

Políticos de diferentes partidos também se unem nessa pelo fortalecimento da democracia, deixando de lado divergências partidárias em prol de um objetivo em comum: proteger as instituições e garantir os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.


Além disso, segmentos da sociedade civil organizada aproveitam a data para reivindicar melhorias em diversos setores. Movimentos sociais, ambientalistas, sindicatos e outras organizações utilizam o Dia da Independência como oportunidade para chamar a atenção do poder público e da sociedade para questões urgentes, como a desigualdade social, a preservação do meio ambiente e a luta por direitos trabalhistas.

Apesar dos desafios que o país ainda enfrenta, este 7 de setembro representa um marco de superação e esperança. A sociedade brasileira mostra sua capacidade de mobilização e resistência diante de eventuais ameaças à democracia, reconhecendo a importância da independência como momento simbólico para lembrar que, assim como há 200 anos, os brasileiros têm o poder de construir o futuro que desejam.

As celebrações deste ano renovam a confiança na democracia e reforçam a ideia de que, juntos, os brasileiros podem superar divisões e construir um país mais justo e igualitário. O legado do 7 de setembro de 2022 será o de um Brasil unido em busca de um futuro democrático e promissor para todos.

Claudio Ramos
06/09/2023 


terça-feira, 5 de setembro de 2023

Benefícios do aleitamento materno: o superpoder do leite materno na saúde do bebê"



 O aleitamento materno é um assunto de extrema importância para a saúde tanto da criança quanto da mãe no Brasil. Dados estatísticos comprovam que essa prática traz inúmeros benefícios para ambas as partes, contribuindo para um crescimento saudável e prevenindo diversos problemas de saúde.


Para começar, estudos mostram que o aleitamento materno é essencial para o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê, garantindo um crescimento adequado. Além disso, o leite materno também fortalece o sistema imunológico do bebê, protegendo-o contra infecções, diarreia, alergias e até mesmo doenças crônicas, como a obesidade e a diabetes.
                               
No que diz respeito à mãe, o aleitamento materno também traz benefícios significativos para a saúde. Amamentar ajuda a reduzir o risco de câncer de mama e de ovário, além de auxiliar na recuperação do corpo após o parto. A amamentação também estimula a liberação de hormônios que promovem o vínculo afetivo entre mãe e filho, fortalecendo o elo emocional entre ambos.

No contexto brasileiro, dados estatísticos revelam os avanços e desafios relacionados ao aleitamento materno. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 41,1% dos bebês brasileiros com até 6 meses de idade são exclusivamente amamentados. Esse número é preocupante, pois indica que mais da metade dos bebês brasileiros não estão recebendo os benefícios do aleitamento materno exclusivo nessa fase crucial de sua vida.



Para incentivar e promover a prática do aleitamento materno, o Brasil conta com políticas públicas voltadas para essa questão. A Lei nº 11.265/2006 determina que os estabelecimentos de saúde devem permitir a presença de acompanhante nos momentos de amamentação, além de fornecer apoio e orientação às mães sobre a importância da amamentação. Além disso, o país possui a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que visa ampliar o acesso e a adesão ao aleitamento materno.

Em suma, os dados estatísticos ressaltam a importância do aleitamento materno tanto para a criança quanto para a mãe. É fundamental que a sociedade, as instituições de saúde e o governo se engajem em ações que promovam e incentivem essa prática, visando garantir uma saúde mais plena e um futuro mais saudável para as gerações futuras no Brasil.

Claudio Ramos
Baturité/Ceará 
03/09/2023
 

Escravidão no Brasil: Uma História de Resistência e Injustiça que Ecoa até Hoje

  A história da escravidão no Brasil é uma das mais trágicas e complexas da história mundial, marcada por séculos de exploração brutal de pe...