As vacinas são consideradas uma das maiores conquistas da medicina, salvando milhões de vidas ao redor do mundo. No entanto, poucos conhecem a origem dessas poderosas aliadas da saúde pública.
Antes de 2019, o Brasil apresentava altas taxas de vacinação. Em 2018, por exemplo, o país alcançou uma cobertura vacinal superior a 95% para a maioria das vacinas do Programa Nacional de Imunizações, segundo dados do Ministério da Saúde. Esses números indicavam uma adesão positiva da população às vacinações recomendadas pelo programa, garantindo a proteção contra diversas doenças.
No entanto, após 2019, é possível observar um aumento nos índices de negacionismo e hesitação em relação à vacinação. Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 2020, cerca de 22% dos brasileiros declararam que não tomariam a vacina contra a COVID-19, mesmo após ser disponibilizada. Outra pesquisa, conduzida pelo Instituto Ipsos em parceria com o Fórum Econômico Mundial, apontou que apenas 69% dos brasileiros estavam dispostos a se vacinar quando uma vacina contra a COVID-19 estivesse disponível, em comparação com médias mais altas registradas em outros países.
Essa relutância em relação à vacinação pode ser um reflexo da disseminação de informações falsas ou distorcidas, contudo, ressaltamos novamente que o negacionismo em relação à vacinação não pode ser atribuído unicamente ao Governo Bolsonaro, mas a uma multiplicidade de fatores.
É fundamental ressaltar que a vacinação é uma das principais medidas de prevenção de doenças, sendo essencial combater a desinformação e promover a conscientização sobre a importância das vacinas para a saúde pública.