Francisco Assis de Lima Santos, o carismático "Tico" |
Tico, conhecido por sua atuação política e laços comunitários, era figura de destaque no município vizinho de Baturité, mas residia em Pacatuba. Sua morte violenta interrompeu uma trajetória marcada pelo diálogo e pela popularidade – características que hoje mobilizam familiares e amigos a comparecerem em peso ao tribunal.
Os detalhes do julgamento
O processo, que tramita em sigilo na Justiça cearense, terá como peça-chave a atuação do renomado Dr. Xavier Torres, que integra a acusação como Assistente da Promotoria. Em entrevista ao Diário do Nordeste, Torres adiantou:
"Temos provas contundentes e testemunhas que reconstituirão os fatos. A sociedade precisa ver que crimes bárbaros não ficarão impunes."
A abertura ao público é um direito garantido em júris populares, e a família encoraja a presença da comunidade:
"Tico tocava vidas. Queremos que Pacatuba testemunhe este momento de busca pela verdade", declarou um primo da vítima, que preferiu não se identificar.
Por que o caso mobiliza a região
Além da brutalidade do crime, o longo intervalo até o julgamento simboliza as dificuldades do sistema judiciário no interior. Para estudiosos, como a professora de Direito da UFC, Ana Lúcia Mendes, casos como este evidenciam:
"A morosidade afeta a credibilidade da Justiça, mas júris populares reafirmam o poder democrático da sociedade em decidir sobre crimes graves."
Informações apresentadas pela filha do Tico", Cristhiane Arruda &
Adv, Dr. Xavier Torres.
Radialista: Claudio Ramos
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