Mostrando postagens com marcador Mulungu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mulungu. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Quando o Brasil olha para o Nordeste, a pobreza recua Por: Claudio Ramos

 


Por muito tempo, o Nordeste brasileiro foi condenado a viver como uma nota de rodapé no projeto de país. Era lembrado apenas em épocas de seca, tragédias e estigmas. Faltavam políticas públicas, investimentos estruturantes e, sobretudo, vontade política de romper com o abandono histórico. Foi preciso que um nordestino chegasse à Presidência da República para que esse ciclo começasse a ser quebrado.

Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2002, reeleito em 2006 e de volta ao cargo em 2023, mudou a lógica do poder central. Lula ousou olhar o Brasil a partir das suas periferias e direcionou recursos e políticas para onde o país mais sangrava. Ao equilibrar repasses federais e fortalecer programas sociais, o governo passou a enxergar o povo nordestino não como peso, mas como potência.

E os resultados dessa virada histórica agora falam por si. Segundo o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), a extrema pobreza no Brasil caiu pela metade entre 2021 e 2023 passando de 19,2 milhões para 9,5 milhões de pessoas. Metade dessa redução veio justamente do Nordeste, a região tantas vezes ignorada.



Para entender a dimensão, o estudo considera extremamente pobres os que vivem com até R$ 209 por mês por pessoa ou seja, uma família de quatro membros sobrevive com R$ 836 mensais para moradia, comida, luz, transporte e remédios. A Bahia concentra 1,32 milhão de pessoas nessa condição, enquanto o Maranhão tem a maior taxa proporcional, com quase 13% da população ainda em extrema pobreza. Mas mesmo diante desses desafios, os avanços são expressivos: o Ceará reduziu em 40,4% e o Rio Grande do Norte em 56,9% a extrema pobreza entre 2021 e 2023.

Os especialistas alertam que o Nordeste não é um bloco homogêneo e que as políticas precisam respeitar as realidades de cada estado. Mas há um consenso: programas de transferência de renda são decisivos para enfrentar a pobreza. Como disse o economista Flávio Ataliba Barreto, da FGV Ibre, “os números mostram que os programas de transferência de renda têm impacto forte na pobreza e na extrema pobreza”.

Esse não é apenas um debate sobre estatísticas, mas sobre escolhas. Quando o Brasil decide investir no Nordeste, a pobreza recua. Quando a política enxerga os invisíveis, vidas mudam. E quando o país entende que desenvolvimento não pode ser privilégio de poucos, o Nordeste deixa de ser retrato da exclusão e passa a ser símbolo de resistência, superação e esperança.

O Nordeste de hoje não quer mais piedade quer respeito. E está provando que justiça social também pode e deve ter sotaque nordestino.

Baturité, 12 de setembro de 2025

 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Voto de Luiz Fux no julgamento dos 8 réus gera controvérsia e críticas

 

Ministro Luiz Fux

O recente julgamento envolvendo oito réus acusados de participação na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 trouxe à tona fortes controvérsias sobre a atuação do Ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal (STF). O voto proferido pelo ministro surpreendeu a todos: enquanto absorveu seis réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenou Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente, e o candidato a vice na chapa presidencial, Walter Braga Neto.

O episódio gerou uma enxurrada de críticas da imprensa brasileira, de juristas e de representantes do próprio STF, sendo rapidamente transformado em tema de debate público e memes nas redes sociais, como o famoso “o culpado foi o mordomo”.

A surpresa de muitos está no contraste entre este voto e a trajetória de Fux no STF, marcada por posicionamentos mais consistentes em outros julgamentos de grande repercussão. Isso levantou questões cruciais: o que motivou essa mudança tão abrupta? Teriam fatores externos, pressões internas ou interesses financeiros influenciado a decisão do ministro? São apenas suposições que pairam no ar.

O julgamento segue nesta quarta-feira (11), com os votos da Ministra Cármen Lúcia e do Presidente da 1ª Turma, Cristiano Zanin, restando apenas um voto para consolidar a condenação dos réus por crimes como tentativa de golpe e formação de quadrilha.

Em análise, o voto de Luiz Fux evidencia um caráter claramente político, provocando questionamentos sobre a independência do STF e, de certa forma, fornecendo munição para as teses da extrema-direita sobre o funcionamento do Judiciário no país.

 Claudio Ramos

terça-feira, 9 de setembro de 2025

STF: Relator Alexandre de Moraes pede condenação unânime dos oito réus por trama golpista



Brasília, 9 de setembro de 2025 — A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta terça-feira, o julgamento do chamado núcleo 1 da alegada tentativa de golpe de Estado, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete auxiliares, incluindo generais e ex-ministros. O processo tem como relator o Ministro Alexandre de Moraes, seguido pelo voto do Ministro Flávio Dino — ambos favoráveis à condenação de todos os réus pelos cinco crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Voto do relator — Ministro Alexandre de Moraes

Em um voto extenso, com cerca de cinco horas de duração e quase 70 slides ilustrativos, o relator Alexandre de Moraes destacou que:

  • Bolsonaro teria liderado uma organização criminosa hierarquizada que atuou entre julho de 2021 e 8 de janeiro de 2023, com o objetivo de impedir ou deslegitimar o governo eleito e atacar o Judiciário. 

  • A organização teria usado órgãos públicos como a Abin e o GSI para perseguir adversários, disseminar desinformação sobre as urnas e intimidar a Justiça Eleitoral. Como exemplo, mencionou-se a agenda do general Augusto Heleno, com anotações consideradas golpistas. 

  • Bolsonaro teria realizado diversos atos públicos — como lives em 29/7/2021, 3 e 4/8/2021, além do discurso inflamado em 7 de setembro — nos quais questionava o processo eleitoral, ameaçava o Judiciário e sugeria não aceitar uma derrota democrática. 

  • Houve ainda menção a uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022 com comandantes das Forças Armadas, considerada “golpista”, além de documentos como a chamada “minuta do golpe” e o plano “Punhal Verde e Amarelo”, com indicação de assassinato de autoridades. 

  • Com base nesses elementos, o relator votou pela condenação dos oito réus — Jair Bolsonaro, Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto — pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado à União e deterioração de patrimônio tombado. 

Voto do Ministro Flávio Dino

Ministro Flávio Dino foi o segundo a votar, confirmando integralmente o pedido de condenação feito pelo relator, posicionando-se pela aplicação das penas de forma técnica e imparcial:

  • Dino ressaltou que o julgamento segue as regras do devido processo legal, sem motivações políticas, e defendeu que o combate a crimes contra a democracia é tão fundamental quanto a defesa da propriedade ou outros bens jurídicos. 

  • Ele destacou que os crimes em questão — abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L), tentativa de golpe de Estado (art. 359-M), organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio protegido — são graves, insuscetíveis de anistia e configuram tentativa efetiva, não meras cogitações. 

  • Dino anunciou que sugerirá penas mais severas para Bolsonaro e Braga Netto, reconhecendo-os como protagonistas, e penas menores para Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, por participação relativamente menor.

  • O placar parcial, agora, está em 2 a 0 a favor da condenação dos réus; ainda falta o voto dos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. 

Próximos passos

O julgamento será retomado nesta quarta-feira (10), com a expectativa de mais três votos até sexta (12). Para a condenação ser confirmada, basta a maioria simples da turma (3 de 5 votos). Se houver condenação, a execução da pena só ocorrerá após o trânsito em julgado, conforme jurisprudência do STF: não há prisão imediata.

Claudio Ramos

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Prefeito Herbelh Mota assina projeto de lei para concurso público com 101 vagas em Baturité

 

Prefeito Herbelh Motta


 

O prefeito de Baturité, Herbelh Mota, assinou nesta segunda-feira (08/09/2025) o projeto de lei que autoriza a realização de um concurso público no município. A proposta prevê a abertura de 101 vagas em diversas áreas da administração pública, com o objetivo de fortalecer o quadro efetivo de servidores e garantir a melhoria dos serviços prestados à população.

De acordo com a gestão municipal, o projeto será encaminhado à Câmara Municipal, onde passará por votação antes da publicação do edital do concurso. Caso seja aprovado, a iniciativa representará uma oportunidade significativa para cidadãos de Baturité e de outras regiões do Estado que buscam estabilidade e ingresso no serviço público.

A realização do concurso também é vista como uma estratégia da prefeitura para otimizar o atendimento à população, aumentando a eficiência dos serviços e reforçando setores essenciais da administração municipal.

Claudio Ramos

A patologia bolsonarista parece não ter limites

 


No último dia 7 de setembro, data em que o Brasil comemora sua independência, o país foi palco de uma cena que misturou celebração cívica e tensões políticas profundas. Enquanto desfiles cívicos e celebrações tradicionais ocorreram nas principais cidades, manifestações organizadas por setores da extrema direita chamaram atenção, não apenas pelo caráter político, mas também pelos símbolos exibidos.

O que surpreendeu grande parte da população foi a exibição, em plena data nacional, de uma bandeira norte-americana por parte de manifestantes que reivindicam a anistia de seu principal líder político, atualmente julgado por tentativa de golpe de Estado. A presença de um símbolo de uma nação que impõe tarifas aos produtos brasileiros, causando prejuízos à economia local, não apenas provoca estranheza, mas também levanta questionamentos sobre o entendimento de soberania e patriotismo desses grupos.

O contexto se torna ainda mais grave diante do cenário institucional: nesta mesma semana, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal julga o caso que envolve o líder desses protestos, e o veredito, esperado até sexta-feira, é acompanhado com atenção e apreensão por toda a sociedade. A tensão entre manifestações públicas e o cumprimento da lei evidencia um momento delicado da democracia brasileira, em que símbolos, discursos e ações políticas se cruzam de maneira conflituosa.

Mais do que uma simples divergência política, o episódio do 7 de setembro reforça a necessidade de reflexão sobre o papel da cidadania, da história e da educação cívica no país. Celebrar a independência do Brasil vai além de desfiles e bandeiras: envolve respeito às instituições, à lei e à soberania nacional, valores que parecem ter sido esquecidos por alguns daqueles que se dizem defensores da pátria.

Claudio Ramos

Deputado Missias Dias (PT) conduz audiência sobre desafios da produção de leite no Ceará

Deputado Missias Dias (PT)

Na manhã desta segunda-feira (08), a Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa do Ceará, presidida pelo deputado Missias Dias (PT), realizou uma audiência pública para discutir os desafios enfrentados pelos produtores e produtoras de leite no estado. O Ceará ocupa a 9ª posição no ranking nacional e o 3º lugar no Nordeste em produção, mas o baixo preço do litro de leite tem se mostrado um dos principais entraves para a cadeia produtiva. Entre as reivindicações apresentadas, destacou-se a criação de um indexador de preço.

Durante o encontro, a Comissão assumiu o compromisso de convocar produtores, empresas e órgãos públicos para a formação do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite, iniciativa que já funciona em outros estados. Também foi definido que as Secretarias do Desenvolvimento Agrário (SDA) e do Desenvolvimento Econômico (SDE) serão chamadas a participar ativamente das discussões, com o objetivo de colaborar para a definição do custo do litro/mês do leite.



A audiência contou com a presença dos deputados De Assis Diniz, Keivia Dias e Felipe Mota; dos prefeitos de Quixeramobim, Cirilo Pimenta, e de Iracema, Celso Gomes Neto; além de representantes da SDA, do Sindlaticínios, da FAEC e de produtores de leite.

 

 Claudio Ramos

 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Queda de arquibancada durante desfile cívico em Aratuba deixa feridos leves

 

Município de Aratuba

A Prefeitura de Aratuba divulgou uma nota de esclarecimento sobre o incidente ocorrido na última quinta-feira (5), durante o desfile cívico no município. Uma arquibancada instalada para o evento cedeu, provocando a queda de parte do público que acompanhava as apresentações.

De acordo com a gestão municipal, não houve vítimas fatais nem registros de fraturas expostas. As ocorrências foram de escoriações, ferimentos leves e casos de abalo emocional. Aproximadamente 20 pessoas receberam atendimento médico imediato no Hospital Padre Dionísio, em Aratuba, com apoio de ambulâncias e equipes do SAMU. Alguns feridos também foram encaminhados a unidades regionais para realização de exames de raio-x e avaliação de possíveis fraturas.

A prefeitura destacou que mantém quatro médicos, dez enfermeiros, técnicos de enfermagem e o suporte do SAMU em prontidão para atender as vítimas. Além disso, foi garantido acompanhamento hospitalar, psicológico e social.

O prefeito Joerly Vitor e o vice Chico Abel estiveram presentes no hospital, acompanhando o atendimento às vítimas e prestando solidariedade. “Reforçamos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar da população e seguimos acompanhando a situação de perto”, informou a gestão municipal na nota oficial.

Apesar do susto, o evento seguiu sob monitoramento, e a prefeitura lamentou o ocorrido, assegurando que todas as medidas de suporte e assistência estão sendo tomadas.

Claudio Ramos

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Ceder para agradar Trump? O preço da submissão

 

Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas


A declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de que o Brasil poderia “entregar alguma coisa” a Donald Trump como gesto político, não é apenas uma frase de efeito. É um sintoma perigoso de uma visão de mundo em que a soberania nacional se torna moeda de troca em busca de prestígio externo.

Quando um líder brasileiro sugere que o país deve ceder para “agradar” um presidente estrangeiro, coloca em risco não apenas nossa autonomia, mas também a confiança da população em quem deveria defender os interesses nacionais.

O Brasil é uma das maiores economias do mundo, com riquezas estratégicas como terras raras, petróleo e biodiversidade. Não pode se dar ao luxo de submeter seus recursos ou suas instituições a chantagens simbólicas. Gesto político não pode significar submissão.

A fala de Tarcísio deve servir de alerta: soberania não se negocia. Ceder sob pressão externa é enfraquecer o país diante de um cenário internacional cada vez mais competitivo.

O Brasil precisa de líderes que pensem estrategicamente o futuro, e não de governantes dispostos a entregar conquistas nacionais em troca de uma foto ou um gesto de simpatia.

Claudio Ramos

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Datafolha aponta crescimento da preferência dos brasileiros pela democracia, passou de 69% para 74% segundo pesquisa.



O mais recente levantamento do Datafolha aponta que o índice de brasileiros que preferem a democracia à ditadura subiu de 69% para 74%. Este dado ganha ainda mais relevância em um momento crítico da história política brasileira, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) se aproxima da conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de ser mentor da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, episódio que abalou as estruturas da democracia no país.

O aumento de 5 pontos percentuais no apoio à democracia indica uma sociedade mais consciente da importância das instituições democráticas e do papel da Justiça na proteção dos direitos fundamentais. Em paralelo, o Brasil tem testemunhado um crescimento na percepção pública sobre a necessidade de fortalecer mecanismos de controle e prevenção contra ameaças à ordem constitucional.

A pesquisa Datafolha encomendada pela OAB mostra que a democracia continua sendo a melhor forma de governo para a grande maioria dos brasileiros. 

Os que consideram que “em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático” são 8%.

Já a parcela de brasileiros que trata democracia e ditadura com um “tanto faz” somam 13%. 





Pesquisas anteriores mostram que, apesar de crises políticas, a população brasileira mantém um compromisso histórico com o regime democrático. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e de outras sondagens apontam que a defesa da liberdade de expressão, da alternância de poder e do respeito às eleições são valores que cada vez mais orientam o pensamento político do cidadão comum. Este cenário é reforçado pelo contexto atual: a sociedade assiste de perto os desdobramentos do processo judicial que envolve figuras centrais da política nacional, e há uma clara percepção de que o sistema de pesos e contrapesos, garantido pela Constituição, é essencial para a manutenção da ordem democrática.

Além disso, o aumento no índice de apoio à democracia coincide com um movimento global de alerta contra o autoritarismo, mostrando que a população brasileira, mesmo diante de crises econômicas e políticas, continua a valorizar a democracia como fundamento da convivência civilizada e do progresso social.

O Datafolha ouviu 2.005 entrevistados em 130 cidades de todas as regiões do país. As entrevistas foram realizadas entre os dias 07 e 14 de julho de 2025. A margem de erro para o total da amostra é de  2,0 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. 

Portanto, a pesquisa do Datafolha não apenas reflete um dado estatístico: ela é um indicativo de maturidade política, um reforço de que o povo brasileiro reconhece o valor de suas instituições e a necessidade de defender a democracia contra quaisquer tentativas de retrocesso. Este é um momento para reflexão e para reafirmar o compromisso com a cidadania e com o Estado de Direito.


Claudio Ramos 


terça-feira, 12 de agosto de 2025

MEC compra prédio para instalação do campus da Unilab em Baturité

 



O Ministério da Educação (MEC) confirmou a compra, por R$ 7 milhões, do prédio do Colégio das Irmãs Salesianas, em Baturité, que abrigará o campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). A aquisição marca um passo decisivo para a implantação do curso de Medicina na cidade e era uma das metas defendidas pelo governador Elmano de Freitas desde o início de sua gestão.

A proposta foi homologada em março de 2024 pelo governador Elmano de Freitas e pela então secretária-executiva do MEC, Izolda Cela. Já em julho, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, alinhou a implantação do curso com a construção do futuro Hospital Regional do Maciço, garantindo que a formação médica esteja integrada às demandas locais de saúde.

Em agosto, foi realizada a aula inaugural, reunindo autoridades e os 46 primeiros alunos, incluindo estudantes internacionais. Na ocasião, foram anunciados R$ 60 milhões em investimentos — R$ 50 milhões destinados à construção e aquisição do campus e R$ 10 milhões para a compra de equipamentos.

O projeto prevê ainda a futura abertura de cursos de Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e outras áreas da saúde, consolidando Baturité como um polo de formação de profissionais para o interior do Estado.

Com a compra do prédio e o planejamento estruturado, a instalação definitiva do campus da Unilab em Baturité se aproxima, fortalecendo a educação, ampliando oportunidades e contribuindo para o desenvolvimento da rede de saúde do Maciço de Baturité.

Claudio Ramos

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Programa Minha Casa, Minha Vida: Mais de 2.700 municípios selecionados para novas moradias em todo o Brasil, incluindo o Maciço de Baturité

 





O Governo Federal anunciou recentemente a seleção de mais de 2.700 municípios para receberem unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O foco principal são as áreas urbanas com até 50 mil habitantes, abrangendo cidades de todo o país, com um investimento previsto superior a R$ 4,2 bilhões.

No total, serão construídas mais de 60 mil unidades habitacionais, beneficiando famílias com renda mensal de até R$ 2.850, proporcionando acesso à moradia digna e melhor qualidade de vida.

Maciço de Baturité também está contemplado

Diversas cidades da região do Maciço de Baturité foram incluídas no programa, reforçando o compromisso com o desenvolvimento social da região. Confira o número de unidades habitacionais previstas para cada município:

MunicípioUnidades Habitacionais
Araçoiaba40
Aratuba20
Barreira20
Baturité50
Capistrano20
Guaramiranga25
Itapiúna20
Mulungu20
Ocara25
Pacoti20
Palmácia25
Redenção50

Impactos sociais e econômicos

Esse volume de investimentos não só ajuda a reduzir o déficit habitacional, mas também gera empregos locais durante as obras, movimenta a economia regional e promove a inclusão social das famílias beneficiadas.

Além disso, a iniciativa destaca o compromisso do governo com a moradia popular, especialmente em cidades menores, onde a oferta habitacional costuma ser mais limitada.

Claudio Ramos


domingo, 10 de agosto de 2025

Conselho da Petrobras aprova retomada de distribuição de gás de cozinha



O governo, através da Petrobras, aprovou o retorno da empresa à distribuição de gás de cozinha, marcando uma mudança em relação à decisão anterior de privatização da Liquigás. Essa decisão ocorre em um contexto de preocupação com o preço do gás de cozinha, com o governo buscando reduzir o valor do botijão para os consumidores. 

Contexto da decisão:
  • Privatização da Liquigás:
    Em 2020, a Petrobras vendeu a Liquigás, empresa responsável pela distribuição de gás de cozinha, para um consórcio liderado pela Copagaz. 
  • Preocupação com o preço:
    O governo demonstrou insatisfação com o preço do gás de cozinha, que tem aumentado significativamente, chegando a R$ 110, R$ 120 ou até R$ 140, enquanto o custo na Petrobras seria de R$ 37, segundo o SBT News. 
  • Retorno à distribuição:
    O conselho da Petrobras aprovou o retorno da empresa à distribuição de gás de cozinha, revertendo a decisão de privatização. 
  • Sem previsão de retorno aos postos:
    A Petrobras não tem planos imediatos de retornar à distribuição de combustíveis líquidos em postos de gasolina, devido a um contrato de não concorrência com a Vibra Energia. 
Possíveis impactos:
  • Redução do preço do gás:
    O retorno da Petrobras à distribuição pode gerar maior concorrência e, consequentemente, levar à redução do preço do gás de cozinha para o consumidor.
  • Fortalecimento da Petrobras:
    A retomada da distribuição de gás pode fortalecer a empresa e gerar novos negócios, embora analistas apontem para possíveis desafios em termos de margens e alocação de capital.
  • Debate sobre a atuação da estatal:
    A decisão reacende o debate sobre a atuação da Petrobras no mercado, com a empresa tendo que equilibrar a busca por lucro com a responsabilidade social. 
Informações adicionais:
  • O governo também oferece o Auxílio Gás, um benefício para famílias de baixa renda para auxiliar no custo do gás de cozinha, 
  • O Auxílio Gás é pago em meses alternados, no valor de 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 kg. 
  • Para receber o benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

O Brasil Refém da Extrema Direita: Entre a Soberania e a Submissão

 



Estamos vivenciando um momento muito difícil no Brasil. Um tempo em que é preciso separar os verdadeiros patriotas dos bolsonaristas — aqueles que usam o discurso do amor à pátria para, na prática, trabalhar contra os interesses do povo brasileiro.

O governo dos Estados Unidos anunciou uma taxação de até 50% sobre produtos brasileiros exportados para seu território. Diante dessa medida injusta, o governo do presidente Lula tem se posicionado com firmeza, defendendo a soberania nacional e se recusando a ceder às chantagens do governo norte-americano. Do outro lado, surgem vozes internas que conspiram contra o país.

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, atua nos bastidores incentivando a pressão estrangeira. Seu irmão, Flávio Bolsonaro, chegou ao cúmulo de afirmar em entrevista à GloboNews que o Brasil deveria se submeter à interferência dos EUA, inclusive no nosso Poder Judiciário, para "anistiar" seu pai. É a defesa aberta de uma submissão vergonhosa, que atenta contra a independência dos nossos três poderes.

A família Bolsonaro, apoiada por setores da extrema direita no Congresso e por governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Júnior (PR), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO), tenta sequestrar o país e inverter a lógica dos fatos. Em vez de cobrar responsabilidade do governo norte-americano, culpam o presidente Lula pelo chamado "tarifaço", numa inversão perversa da realidade.

O descontrole institucional se agravou ainda mais com os episódios no Congresso Nacional. Deputados bolsonaristas, especialmente do PL, impediram a abertura dos trabalhos legislativos. Com isso, ameaçam a votação de projetos fundamentais para o povo, como:

  • A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;

  • A redução da conta de energia para as famílias mais pobres;

  • Entre outras pautas urgentes para o Brasil real — o Brasil do trabalhador, da mãe solo, do agricultor, do estudante.

O que estamos presenciando é um golpe branco, silencioso, articulado por dentro das instituições. Somos reféns de um projeto de poder que não aceita a democracia quando não está no comando. O país está sendo sabotado por quem deveria defendê-lo.

É hora de reagir. O Brasil precisa escolher entre a soberania nacional e a submissão vergonhosa. Entre o progresso coletivo e o caos fabricado por interesses mesquinhos.

A hora é agora. A omissão pode nos custar caro demais.


Claudio Ramos

terça-feira, 29 de julho de 2025

Governos Lula e Dilma : O Brasil sai do mapa da fome por duas vezes.


 

A fome no Brasil: avanços, retrocessos e as escolhas que moldam nosso destino

O Brasil já foi referência mundial no combate à fome. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reconhecido pela ONU como “Campeão Mundial na Luta Contra a Fome”. Quatro anos depois, em 2014, sob o governo da presidenta Dilma Rousseff, o país saiu oficialmente do Mapa da Fome da ONU, resultado de políticas públicas robustas de inclusão social, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar. Foi um período em que o Estado assumiu seu papel como garantidor de direitos básicos e colocou o combate à miséria no centro da agenda nacional.

No entanto, esse ciclo de conquistas foi brutalmente interrompido a partir de 2016, culminando em um retrocesso dramático no governo de Jair Bolsonaro. Em 2022, o Brasil voltou ao Mapa da Fome. A insegurança alimentar atingiu mais de 4% da população — acima da média global — segundo dados da própria ONU. A negligência com políticas sociais, o desmonte de programas de combate à pobreza e o desprezo pela ciência e pela gestão pública eficiente foram marcas de um governo que ignorou a dor e a fome de milhões de brasileiros.



Este retorno ao Mapa da Fome não foi obra do acaso, mas consequência direta de escolhas políticas. Governos que negligenciam os mais vulneráveis, que desmontam políticas públicas em nome de um falso discurso de austeridade, colocam em risco conquistas históricas da população brasileira. A fome voltou porque o Estado virou as costas para o povo.

Já em 2025, novamente sob a liderança do presidente Lula, o Brasil saiu mais uma vez do Mapa da Fome. A ONU confirmou que menos de 2,5% da população está em risco de subnutrição — um limiar abaixo do qual o país não é mais classificado como em situação de insegurança alimentar grave. Isso mostra que, quando há compromisso político com o bem-estar da população, é possível transformar realidades e devolver a dignidade a milhões de brasileiros.

Essa trajetória revela que a fome não é fruto do destino, mas de escolhas. E os riscos de governos que desprezam a vida, os direitos e a dignidade do povo — como foi o caso do governo Bolsonaro — são profundos, duradouros e cruéis. É preciso lembrar, sempre, que cada voto importa. E que o combate à fome, à desigualdade e à miséria exige governos comprometidos com a justiça social, com políticas públicas sérias e com o povo em primeiro lugar.

Claudio Ramos

sábado, 26 de julho de 2025

Governo Elmano de Freitas: compromisso com a vida, o futuro e a segurança do povo cearense

 



O Governo do Ceará, sob a liderança do governador Elmano de Freitas, tem avançado com firmeza nas áreas que mais impactam a vida da população: educação, saúde e segurança pública. Os resultados são visíveis e colocam o estado como referência nacional em políticas públicas transformadoras.

📚 EDUCAÇÃO: Ceará como referência nacional

A educação é prioridade e tem colhido frutos históricos:

1º lugar no Ensino Fundamental em todo o Brasil
3º melhor Ensino Médio do país
Mais de 75% das escolas estaduais já funcionam em tempo integral, com meta de chegar a 100% até 2026
Quase 50 mil estudantes da rede pública ingressaram na faculdade apenas nos últimos dois anos

O Ceará está garantindo mais oportunidades, dignidade e futuro para a juventude cearense!


🏥 SAÚDE: Cuidar da vida perto de onde o povo vive

A saúde pública tem sido reforçada com estrutura, regionalização e acesso facilitado:

🏥 9 hospitais regionais em funcionamento ou implantação:
Cariri, Sobral, Quixeramobim, Vale do Jaguaribe, Itapipoca, Crateús, Baturité, Iguatu e o Hospital Universitário do Ceará, em Fortaleza, que sozinho equivale a três hospitais regionais.

A missão é clara: levar o cuidado com a saúde cada vez mais perto de quem precisa, com qualidade e eficiência.


👮‍♂️ SEGURANÇA PÚBLICA: mais firmeza contra o crime

A segurança também tem avançado com investimentos estratégicos, tecnologia e ação direta:

✔️ 100 prisões por dia, em média
✔️ 80% de aumento nas prisões por homicídios
✔️ 40% de aumento nas prisões de integrantes de facções
✔️ Aumento nos investimentos em horas extras, de R$ 130 milhões para mais de R$ 200 milhões
✔️ Mais de 2 mil vagas em concursos públicos na segurança
✔️ 700% de aumento no efetivo da inteligência da Polícia Civil
✔️ Lei de Metas lançada, com R$ 160 milhões para premiar resultados que reduzam a criminalidade

Com planejamento, investimentos e inteligência, o Ceará combate o crime de forma dura e eficaz, garantindo mais tranquilidade para a população.


Com coragem, compromisso e trabalho sério, o governo Elmano está transformando o Ceará.
Educação, saúde e segurança são tratadas como prioridade, com resultados que fazem a diferença na vida do povo cearense. E seguimos avançando!

Claudio Ramos

terça-feira, 22 de julho de 2025

Festa do caqui no PL



 Eu segui o dinheiro do partido de Bolsonaro. Fui parar em Mogi das Cruzes, reduto eleitoral de Valdemar da Costa Neto.”.

Na semana passada, Cartas Marcadas revelou que o sócio de Eduardo Bolsonaro recebeu dinheiro público via fundo partidário. Como vocês gostaram, decidi continuar cavando no mesmo buraco. Posso garantir: o PL tem muito a esconder.


Só neste ano, mais de R$ 1 bilhão passará pelas mãos da legenda comandada por Valdemar da Costa Neto. Na prestação de contas do partido, encontrei mais um caso intrigante.


Se na edição anterior mostramos como o dinheiro público pode alimentar estratégias ideológicas e internacionais, agora é hora de olhar para dentro: há verbas que simplesmente voltam para onde tudo começou. Venha comigo até Mogi das Cruzes, a terra de Valdemar.

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, desembolsou ao menos R$ 364 mil para a produtora audiovisual Caqui Filmes Para Publicidade Ltda nos últimos dois anos. Os pagamentos foram feitos com recursos do fundo partidário – ou seja, com dinheiro público.


Os desembolsos chamaram minha atenção porque a Caqui Filmes não tem site oficial ou perfil em redes sociais – e porque, em maio deste ano, a empresa recebeu uma transferência bancária de R$ 184 mil em um único pagamento do Diretório Nacional do PL.


Fui atrás e, segundo os dados da Receita Federal, a empresa tem sede no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Mas documentos obtidos por Cartas Marcadas revelam ligações da firma com Mogi das Cruzes, reduto eleitoral de Valdemar da Costa Neto.


Comprovantes de pagamentos extraídos pela reportagem direto do DivulgaSPCA, plataforma de transparência da Justiça Eleitoral, revelam que os valores desembolsados pelo partido foram parar em uma agência bancária mogiana – ainda que a sede da empresa seja na capital.

Uma das notas fiscais que indica o destino do dinheiro: agência de Mogi das Cruzes, em São Paulo | Reprodução.

O destino do dinheiro não é o único indício dos laços da Caqui Filmes com a terra de Valdemar. Certidões registradas na Junta Comercial de São Paulo, a Jucesp, são reveladoras sobre a trajetória da empresa até ser alçada a uma das principais fornecedoras do PL.


De acordo com os documentos, a Caqui Filmes foi fundada em 5 de julho de 2017, quando foi registrada como empresa individual em nome da profissional de gestão patrimonial Bruna Moreira Gomes, com sede no centro de… Mogi das Cruzes. O capital inicial declarado era de R$ 35 mil.

Em 2019, no entanto, a produtora passou por uma reformulação: Bruna deixou a sociedade, e o controle foi assumido pela comunicadora Marília Padija de Oliveira, que transferiu a sede para São Paulo, onde a empresa está registrada hoje, com capital social de R$ 100 mil.


Apesar de ter deixado formalmente a Caqui Filmes, Bruna segue no quadro societário de outras duas empresas sediadas em Mogi das Cruzes. Na primeira delas, a Azimute Gestão Patrimonial, com capital social de mais de R$ 10 milhões, divide as cotas com a advogada Lidiane Mancio, filha de um ex-vereador de Mogi das Cruzes.


Marília Padija, hoje sócia única da Caqui Filmes, também acumula laços com a cidade de Valdemar. Formada em Rádio e TV na Universidade de Mogi das Cruzes, a UMC, ela já trabalhou na RP Propaganda, uma agência mogiana que funcionou no município até 2019.


Cadê os vídeos?

O pagamento mais alto feito à Caqui Filmes – R$ 184 mil, em maio de 2025 – também é o mais opaco. A transferência foi realizada pelo diretório nacional do PL, que ainda não especificou, nos registros públicos, qual serviço foi prestado em troca do valor.


Não há nota fiscal associada à transação nas bases consultadas pela reportagem, tampouco detalhamento da peça audiovisual eventualmente produzida.


Já os documentos relativos aos pagamentos de 2023 registram que o objetivo da prestação de serviços foi a produção de três mini-documentários com exemplos de histórias reais de mulheres que “fazem acontecer” no PL, um vídeo para exibição no evento Agrishow 2023 e outro voltado ao público jovem.


Busquei no canal do YouTube e só encontrei dois dos cinco vídeos encomendados há dois anos. As duas peças, que custaram R$ 38 mil cada uma, têm menos de 3 minutos de duração.


Cartas Marcadas solicitou ao PL o envio dos links onde estão hospedados os vídeos contratados por meio de cada um dos pagamentos. A reportagem também entrou em contato com Bruna Gomes e Marília Padija, bem como com a Caqui Filmes, para questionar qual a relação da empresa com Valdemar. O presidente do PL também foi procurado.


Até o momento, não houve resposta. Se houver, será adicionada à versão do texto que será publicada no site do Intercept Brasil na próxima quarta-feira, 23.


Quem é Valdemar?

Para responder a essa pergunta, é essencial ler essa reportagem da revista Piauí publicada em 2024. O perfil revela como Valdemar transformou o PL em uma das máquinas mais eficientes da política nacional — gerindo um orçamento oriundo do Fundo Partidário que é superior ao de 98% dos municípios brasileiros.


O texto mostra também como Bolsonaro virou um ativo do partido: tem salário, assessores, advogados e até alimentação pagos pelo PL. Entre os deputados, o grupo mais próximo de Valdemar já é chamado de “PL do V”, expressão que sintetiza o poder pessoal que ele exerce sobre a legenda.


O boy de Mogi das Cruzes

O perfil assinado por Lauro Jardim em O Globo resgata a origem do apelido “Boy de Mogi das Cruzes”, herdado ainda jovem, quando iniciou a carreira política ao lado do pai, ex-prefeito da cidade. A reportagem relembra que Valdemar passou por cargos municipais, virou deputado federal e se tornou um dos principais articuladores do Centrão.


O trabalho ainda mostrou como, apesar dos escândalos, ele nunca perdeu o controle do PL — partido que usou para abrigar Lula em 2002 e Bolsonaro desde 2021.

Quando o Brasil olha para o Nordeste, a pobreza recua Por: Claudio Ramos

  Por muito tempo, o Nordeste brasileiro foi condenado a viver como uma nota de rodapé no projeto de país. Era lembrado apenas em épocas de ...