segunda-feira, 31 de outubro de 2022

RESSACA DE DEMOCRACIA



Domingo 30 de outubro milhões de brasileiros voltaram as urnas para escolher Governadores e Presidente da Republica. O Segundo turno das eleições mais acirrada desde o período da redemocratização. A Vitoria apertada do Ex-presidente Lula foi monumental diante do que no País experimentou nos últimos anos. 

Neste espaço de nossa historia aconteceram diversos momentos que colaboraram para a alegria vivenciada por milhões de brasileiros deste dia de domingo. Impeachment de uma Presidenta honesta, Dilma Roussef , destruição de nossa  indústria com a "Lava Jato", até a prisão do Ex-presidente Lula por 580 dias.

Lula seria eleito mesmo estando preso se não fosse a trama armada entre um ex-juiz que agiu fortemente em perseguição política a maior liderança de esquerda do País, Sergio Moro.

Após decisões do STF e anulações de dezenas de processos contra o ex-presidente, Lula tem seus direitos políticos garantidos. Era novamente candidato pela terceira vez a Presidência da Republica. 

No cargo de Presidente um homem hostil, desequilibrado, preconceituoso e que espalhou uma onda de violência politica como nunca vimos antes. Talvez essa falta de vivencia com o extremismo de direita nos tenha pego desprevenidos.  Bolsonaro em pouco mais de três anos conseguiu mudar toda agenda brasileira no que tange aos avanços conquistados para o povo brasileiro na ultimas duas décadas. 

Quis o destino colocar pela primeira vez, frente a frente, dois candidatos populares e que dialogam para seus públicos específicos, Teriam que furar a bolha para vencer a eleição. Um ex-presidente enfrentando o Presidente do momento, um País dividido e com imensos problemas. Os dois políticos teriam que dialogar e nisso Lula é mestre, criou uma ampla aliança com diversos partidos, Bolsonaro quis comprar apoios. 

Na disputa o Presidente Bolsonaro tenta se tornar competitivo frente a Lula que se mantém na liderança em todas as pesquisas. Uma enxurrada de medidas foram criadas, a chamada PEC das bondades a poucos meses da eleição funcionou. Foram 10 medidas que somam a quantia de R$ 68,4 bilhões, tudo para salvar sua reeleição.

Estas medidas feitas a toque de caixa com o apoio velado do Presidente da Câmara Federal Arthur Lira com apoio dos deputados da base do governo regados a bilhões de reais abastecidos pelo tal "Orçamento Secreto". Bolsonaro e seus aliados tentaram fraudar a eleição de todo jeito possível. Não lhe restou outra forma. O Estado Brasileiro foi sequestrado por marginais que estavam no poder e queriam permanecer.

A turma de Bolsonaro não estava confiante da vitória, as pesquisas não se apresentavam favoráveis. Chegada a ultima semana antes do 2º turno uma série de casos tomaram a agenda dos noticiários que desviaram os olhares da campanha presidencial. A prisão do aliado do presidente Roberto Jefferson recebe policiais federais que cumpriam uma ordem judicial a bala e granadas. Deputada bolsonaristas corre armada em um bairro nobre de São Paulo e por ultimo o Diretor da Policia Rodoviária Federal  descumpre ordem do Ministro Alexandre de Morais e realiza blitzes em Estados favoráveis ao candidato Lula, segundo material do Uol, das 10 cidades onde elas ocorreram cinco tiveram aumento de abstenção, das 560 blitzes deflagradas 49% foram no Nordeste.

A violência religiosa também foi uma arma usada pelos bolsonaristas para tentativa de reeleição do Presidente, diversos relatos de templos trocarem Deus, Jesus e a palavra sagrada por pedidos de votos. A indústria pesada de fake news foi outro grande problema para a campanha de Lula, por diversas medidas o atento TSE enfrentou aos insistentes sites, redes sociais que espalhavam mentiras contra Lula, claro do outro lado também tinha porque é impossível jogar limpo  com gente desprovida de caráter.

Mais tudo isso não foi suficiente para tirar das pessoas o direito de escolher, e o povo queria democracia e quando o povo quer os políticos devem se curvar. 

Luiz Inacio Lula da Silva foi eleito novamente Presidente do Brasil, embriagou o povo de alegria, nos deixou ressaqueados  de tanta alegria. A eleição de Lula é uma vitória para os Brasileiros e para o mundo. 

Claudio Ramos



 



terça-feira, 18 de outubro de 2022

CONVENÇÃO HOMOLGA O NOME DO PRIMEIRO BATURITEENSE CANDIDATO A GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ: ELMANO DE FREITAS


 

A manhã de sábado (30), começou com uma leve neblina na cidade terra natal de Elmano de Freitas, durante toda manhã a chuva marcou presença. Em Fortaleza no Centro de Convenções começava o evento que homologaria a candidatura do primeiro baturiteense a concorrer o maior cargo do executivo cearense.

O clima era de muita emoção e a multidão corria para adentrar no Centro de Convenções. Muitos rostos diferentes, muita diversidade que caracteriza nossa população. Aos poucos a imensa multidão se acotovelam no imenso salão para esperar a chegada das estrelas do evento. 

O ex-governador Camilo Santana e Elmano de Freitas chegam ao palco do evento carregados nos ombros do povo. Agora era aguardar a chegada do ilustre convidado candidato a Presidência da Republica vLuiz Inacio Lula da Silva.

O Evento contou com a presença de mais de 80 prefeitos, vice-prefeitos, deputados Estaduais e Federais, também com a presença da Presidente do PT Nacional Gleisse Hoffman. 

Começava a saga de Elmano de Freitas.

APÓS 6 ANOS DA MUDANÇA DA POLITICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS, RESULTADOS NÃO FORAM NADA FAVORAVEL AOS BRASILEIROS...

 

Em seis anos de vigência da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobrás, completados na última sexta-feira (14), os combustíveis registraram alta recorde de preço e os trabalhadores e trabalhadoras perderam poder de compra.

O campeão de preços altos é o gás de cozinha (GLP), utilizado sobretudo pela população mais pobre, com reajuste acumulado no período (15/10/2016 a 14/10/2022) de 280,7%, nas refinarias da Petrobrás. Em seguida, vem o óleo diesel, com 181,6%, e a gasolina, 119,5%.

Enquanto isso, o salário mínimo, sem aumento real, teve reajuste de 37,7%, ao longo desses anos. A discrepância entre a alta do GLP, provocada pela política de preços de combustíveis, e a queda do poder de compra do trabalhador levou famílias de baixa renda a substituir o botijão de gás por lenha para cozinhar.

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Os dados são da Petrobrás e foram analisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-FUP), que faz uma comparação sobre variação de preços em períodos anteriores ao PPI.

Os aumentos concedidos pelo PPI superaram a alta dos últimos treze anos antes da adoção da atual política de preços, ou seja, entre 1º de janeiro/ 2003 e 14 de outubro/ 2016. Nesse período, o GLP aumentou 15,5%, o diesel 111,4% e a gasolina 116,4%. Já o reajuste do salário-mínimo foi de 228,3%.

O PPI, implantado em 14 de outubro de 2016 na gestão do ilégitimo Michel Temer (MDB) e mantido pelo governo Bolsonaro, reajusta os preços dos combustíveis com base na cotação internacional do petróleo, variação cambial e custos de importação, mesmo o Brasil sendo autossuficiente em petróleo.

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A proposta de acabar com o PPI e adotar um novo mecanismo de reajuste de preço foi apresentada pela Federação Única dos Trabalhadores (FUP) à coordenação do programa de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destaca que observar os custos nacionalizados da extração e produção de petróleo e o custo do refino é importante para formar preços no Brasil. “E não basear-se apenas no preço do barril no mercado internacional, na oscilação do dólar e nos custos de importação. Não faz sentido isso para um país como o Brasil, que tem petróleo suficiente e refinarias que atendem a 90% da demanda interna”, diz ele.

A sugestão da FUP ao plano de governo do candidato Lula não é muito diferente do que é praticado em outros grandes produtores de petróleo e gás, como China, Rússia, Arábia Saudita e o Canadá. Do total de 127 países que são grandes produtores de petróleo no mundo, a maioria não pratica o preço de paridade de importação. E não fazem isso porque os custos de produção do petróleo e dos derivados internamente são muito mais baixos na comparação com o mercado internacional.

Ao manter o PPI, Bolsonaro alega não ter poderes para mudar o mecanismo, criado, segundo ele, por lei. A afirmativa é falsa. O PPI não é lei e, sim, resultado de decisão do Executivo.

Mas às vésperas das eleições de primeiro turno, o presidente da República abandonou o rigor com o PPI e passou a promover seguidas reduções de preços de combustíveis, a conta-gotas, para criar fatos positivos – estratégia eleitoreira colocada em prática pelo presidente da Petrobrás Caio Paes de Andrade, homem de confiança do Planalto, que assumiu o posto em julho último.

Na gestão Paes de Andrade, os preços da gasolina caíram 18,8%; do diesel, 12,4%; e do GLP, 9,9%, nas refinarias, segundo cálculos do economista Cloviomar Cararine, do Dieese/FUP, com base em dados da Petrobrás. Distribuidores já reclamam de defasagem de preços, mas a ordem dada à estatal é segurar preços até as eleições do dia 30.

Segundo Bacelar, o governo não muda ou abandona o PPI porque o mecanismo atende a interesses do mercado. “A disparada dos combustíveis impulsiona o lucro da Petrobrás e, consequentemente, os dividendos a acionistas. A empresa é a que mais paga dividendos no mundo. Foram R$ 136 bilhões no primeiro semestre deste ano, equivalente a 138% do lucro líquido da companhia. Ou seja, para cada R$ 1 que a Petrobrás lucrou, R$ 1,38 foram distribuídos ao acionista”, lembra o dirigente da FUP.


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