sexta-feira, 4 de outubro de 2019

DOMINGO É DIA DE EXERCITARMOS A DEMOCRACIA



Domingo dia 06 de outubro acontecerá o processo eleitoral para a escolha do novo quadro de Conselheiros tutelares das cidades brasileiras.

De acordo com o ECA,  o  Conselho Tutelar  é um órgão previsto no art. 131 da Lei nº. 8.069 , de 13 de julho de 1990 (ECA), que o instituiu como "órgão autônomo, não-jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente".

Pode-se dizer que o Conselho Tutelar é um órgão do município que tem como principal função é atender crianças e adolescentes ameaçados ou que tiveram seus direitos violados e aplicar medidas de proteção; atender e aconselhar pais ou responsável; levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que o estatuto tenha como infração administrativa ou penal; encaminhar a justiça os casos que à ela são pertinentes;

A.7.
A norma geral federal, que é o ECA, diz que "haverá, no mínimo, um Conselho Tutelar composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade local para mandato de três anos, todavia, no decorrer do exercício do mandato, o prazo fora acrescido de mais um ano, passando a ser de 4 anos, permitida uma recondução". 
Logo, se for da conveniência do Município, haverá tantos Conselhos Tutelares quantos forem julgados necessários.

Além dos Membros titulares do Conselho Tutelar a eleição também apontam os suplentes da função, que substituem os titulares no caso de  afastamento do Conselheiro Tutelar "titular" (quer por férias, licença maternidade ou paternidade, licença de saúde, entre outros) é o "suplente" quem assume a função por aquele exercida - e com todos os poderes a esta inerentes.

Os eleitores de Baturité elegerão portanto, (05) cincos Conselheiros tutelares titulares e (05) suplentes. Este anos (12) candidatos passaram na avaliação inicial que qualifica quem seguiria na segunda etapa da escolha.

Parabenizo os nomes que se apresentaram para este processo eleitoral de escolha direta. Agora os leitores decidem, mais, uma oportunidade de exercermos nosso legitimo direito de escolha. Viva a democracia. Se informe-se onde você vota. Participe e seja o ator principal da historia.

Boa sorte aos candidatos.

Claudio Ramos
Cidades do Maciço dia-a-dia.

domingo, 18 de agosto de 2019

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

JÁ É HORA? PRÓXIMAS ELEIÇÕES É PRECISO MUDAR O DISCO.


Estamos há mais de um ano para um novo período eleitoral, novamente a movimentação é antecipada e prejudica o processo. Não deveria acontecer. Mudem o disco.

Nossa cidade merece respeito, o momento atual que o País atravessa precisa de maturidade, dos políticos mais, principalmente da população, de cada um de nós, para com nossa cidade. Particularmente acho cedo iniciarmos uma corrida eleitoral.

O prefeito que foi eleito tem o direito de governar por 4 anos, isso é garantido democraticamente pelo voto. Existe um espaço temporal para acontecer a disputa eleitoral, tem seu tempo certo e precisa ser respeitado. Ou os políticos não respeitam o tempo de uma gestão?

Os especuladores sempre antecipam as campanhas talhando o mandato do titular da cadeira. De tal modo que este momento cria uma sensação de inquietação entre os eleitores e com isso uma série de situações que prejudicam o andamento da ordem natural do município.

Interromper precocemente o processo natural como sempre foi feito é penalizar os cidadãos é punir os programas pré-estabelecidos, atingindo diretamente as pessoas mais carentes. Não caíamos em uma repetição da história. Os nomes postos são de pessoas idôneas que merecem nosso respeito porém, tudo precisa ser no seu tempo, sob pena de um desgaste também dos nomes postos.

Mudar o que sempre aconteceu no passado significa amadurecimento, significa um crescimento pessoal, nos que pensam na cidade e não no seu mandato possível. Os grupos que antecipam o tempo geralmente são formados por amigos dos candidatos, simpatizantes e aqueles que já procuram um espaço próprio na futura gestão. Isso sempre aconteceu, lembram dos grupos que criticavam o ultimo governo municipal? Vários deles hoje fazem parte da atual gestão. Tirem suas conclusões.

O Próximo prefeito será eleito por 4 anos e não para menos de 3, faço a observação exatamente porque o próximo escolhido pelo voto irá desejar os seus 4 anos de mandato. Minha mãe já dizia o dito popular: Não faça com os outros o que você não quer que façam com você.

Claudio Ramos
Foto: Facebook

terça-feira, 6 de agosto de 2019

A IMPRENSA OU "PARTE" DELA CONTRIBUIU E CONTRIBUI PARA A PARALISAÇÃO DO PAÍS

NÃO SAIU NA GRANDE IMPRENSA
São Paulo SP 06 08 2019-Ato “Ditadura Nunca Mais” na avenida Paulista com a presença da sociedade civil sindicatos e movimentos sociais. Foto Roberto Parizotti
A nossa historia mostra um constante interrompimento da democracia de tempos em tempos. Sempre que determinada camada da sociedade, se sente incomodada.  Não vou aqui voltar a relembrar falas já tão batidas, mas, em todos este momentos de interrompimentos da democracia, um setor especifico está presente. Presente de forma direta, sem vergonha alguma, como se cúmplice do momento. A Imprensa brasileira. Ela tem lado, ela tem preço, ela não é patriota. 

O avanço da tecnologia proporcionou novos olhares, novas leituras, novas formas de fazer jornalismo. O jornalismo antes dessas novas tecnologias,  que é uma grande ferramenta da sociedade,  se prostituiu, se rendeu ao jogo sedutor do capital. As facilidades de se trabalhar defendendo o capital, arriou as calças do jornalismo brasileiro, outro fator determinante foi a monopolização dos veículos de comunicação nas mãos de 6 ou 7 famílias que detiveram o poder de influenciar as grandes massas. As concessões de tv's e rádios foram generosamente distribuídos entre políticos, durante muito tempo, criando uma grande rede de comunicação para defender uma forma de pensamento conservadora. Tudo isso colaborou para se criar os anjos e demônios    de hoje. 

Os resultados, foram o surgimento de tempos em tempos os heróis, os mitos para ser mais atual, se apresentaram a sociedade avalizados pela imprensa. Vejam a contribuição deste setor para a nossa história, esteve presente forte no golpe de 64, após 50 anos depois a maior emissora de tv do País, pede desculpas no seu maior tele jornal, terá que pedir desculpas na aventura irresponsável do Collor de Melo, terá que pedir no Impeachment da Presidente Dilma em 2016 e terá que pedir desculpas com a eleição do hoje presidente Jair Bolsonaro (PSL).  

Nossa sociedade conheceu outras ferramentas de informação com o avanço  das tecnologias e não aceitará voltar ao passado. A velha imprensa continua tentando manter seu espaço nos dias atuais, porém, terá a resposta rápida das mídias sociais, essa veio pra ficar, serve para lavar a alma de quem tem observação critica sobre os assuntos. Hoje já não existe o instante em que as pessoas sentam para ouvir o que os 6 ou 7 veículos de comunicação, os que estes veículos de comunicação tinham preparado em suas redações, preparando o que as pessoas  deveriam defender como verdades absolutas. Estas verdades absolutas não respeitam verdades,   respeitam o capital, defendem os interesses particulares de um grupo ou dos mega grupos. Não tem volta, o pensamento crítico estar mais agudo e não terá volta.

Nos dias atuais o jornalismo encontrou um forte combatente, o verdadeiro jornalismo hoje representado pela imprensa independente, blogs, e o fenômeno The Intercept  Brasil, liderados por jornalistas, blogueiros independentes que encontraram nas mídias sociais, um campo fértil para fazer o verdadeiro jornalismo. 

O momento atual é um terreno perigoso para quem defende a liberdade de pensamento, para quem defende o verdadeiro jornalismo, verdadeiro e sem medo,  dispostos a assumir o risco da repressão. Hoje, já assistimos policia invadindo reuniões de professores, reuniões políticas, perdendo quem fala mal do governo, calando jornalistas o que é extremamente preocupante. A grande imprensa das "famiglias" por sua vez, escolheu mais uma vez o lado contrario  ao povo, defendem, distorcem as informações e escondem os movimentos que acontecem pelo Brasil, contrários ao que querem colocar como verdade ao País. 

Grandes movimentos estão acontecendo, a imprensa não mostram,  esse veículos ainda possuem  grande poder de influencia na população, menor é verdade, mais, ainda muito forte. 

Busquemos mais informações,  outras fontes, permitir para nós o benefícios da dúvida e que busquemos outras fontes, para solidificarmos nossas opiniões, nossas convicções. 



Claudio Ramos



sexta-feira, 5 de julho de 2019

O GUERREIRO QUE MORREU COM 1500 ÍNDIOS DEFENDENDO O BRASIL

UM POUCO DA HISTORIA DE NOSSOS HERÓIS

SEPÉ TIARAJU é um dos muitos heróis brasileiros que não são reconhecidos nos livros de História do país. Sepé Tiaraju foi um guerreiro indígena brasileiro, considerado santo popular e declarado “herói guarani missioneiro rio-grandense” por lei. Chefe indígena dos Sete Povos das Missões, liderou uma rebelião contra o Tratado de Madri.

Um dos principais episódios da vida de Sepé Tiaraju é a chamada Guerra Guaranítica, na qual Sepé liderou índios guaranis na resistência contra a desocupação dos Sete Povos das Missões que os espanhóis pretendiam. A Guerra Guaranítica durou de 1753 a 1756, ano da morte de Sepé Tiaraju.
Sepé foi criado como líder e treinado pelos guerreiros Guaranis, entretanto, o advento das Missões Jesuíticas, que incluíam a região de São Gabriel (RS), onde vivia Sepé, introduziram novas configurações de forma abrupta às comunidades indígenas e gerou insatisfação das aldeias. As missões se encarregavam de implementar nas aldeias Guaranis casas coletivas, centros administrativos hispânicos, expulsão de pajés (que eram substituídos por líderes jesuítas) e o estudo religioso com fim de conversão. Além disso, alteravam a divisão das propriedades e dos trabalhos entre os indígenas.
Em 1750, foi estabelecido o Tratado de Madri entre portugueses e espanhóis. O tratado determinou que Portugal iria ceder a região da Colônia do Sacramento, hoje Uruguai, à Espanha, em troca da cessão do território dos Sete Povos das Missões. A tentativa de desocupação implicava que cerca de 50 mil indígenas fossem expulsos de suas propriedades e deslocados para outro território espanhol. Os indígenas não aceitaram a proposta e tiveram o apoio de padres jesuítas da Companhia de Jesus. A região era rica em gado e foi disputada com armas. Espanhóis e portugueses se juntaram na luta contra os índios Guaranis.
Em 07 de fevereiro de 1756, o episódio da Batalha de Caiboaté ficou conhecido como uma das piores derrotas dos índios, com 1500 mortos. Entre os mortos estava Sepé Tiaraju. Nesta batalha, Sepé disse uma frase que é hoje reconhecida historicamente e atribuída a sua figura: “Esta terra tem dono.”
A história de Sepé Tiaraju tornou-se tema literário. Entre as obras do tipo, é considerada a mais importante “Romance dos Sete Povos das Missões”, de 1975, de Alcy Cheuiche, que retrata a vida do guerreiro indígena brasileiro.
Claudio Ramos


sábado, 25 de maio de 2019

POLÍTICO É TUDO IGUAL? E O ELEITOR TAMBÉM É TUDO IGUAL?




Começo meu texto com estas indagações, "político é tudo igual?" e o "eleitor também é tudo igual?". Um não existe sem o outro. Simplesmente. É costume  usamos a frase que generaliza a classe política, "político só rouba", consubstanciando tudo e todos.

A política é a saída para a solução dos problemas de um país, não tem jeito. Precisamos de fato saber quem é o culpado neste jogo, a política, político ou nós. A política precisa de pessoas com sensibilidade social. Não podemos demoniza-la, precisamos compreende-la e assim escolhermos quem de fato deve estar nela.


A imprensa tem grande responsabilidade dessa descrença na classe política e contribuiu para chegar a este entendimento plural. Os desavisados tendem a acompanhar esta compreensão, isso não é saudável.  Porque não ouvimos na grande mídia, ações dos políticos que trabalham em prol das pessoas? Com projetos coletivos que beneficiam a população,  porque essa ânsia de só mostrar os maus feitos, a corrupção, fazendo com que no imaginário popular se crie a imagem de que todos são iguais? Nós devemos melhorar nossas escolhas, este é o ponto, escolher políticos pra chamar de nosso e não pra chamar de meu, meu vereador, meu prefeito, meu deputado, meu presidente esperando que ele governe somente para mim que votei nele. O segundo momento é acompanhar e fiscalizar o desempenho desse político a quem confiamos o voto. Se não corresponder as nossas expectativas, trocamos e assim teremos a certeza com exercício da democracia, de que teremos que melhorar ou não nossas escolhas.


Não concordo com o termo "político é tudo igual", acredito que temos muitos políticos com boas intenções, bons projetos e grandes ideias, o problema é que na democracia vence a maioria, o voto no Congresso Nacional e no Senado é da maioria. O que é o correto. Então a solução não é brigar com o sistema e sim usar o sistema a nosso favor,  temos que eleger a maioria dos políticos com sensibilidade social, que não troque seus projetos por dinheiro, por loby dos grandes empresários, da grande imprensa e do capital estrangeiro.



O advento da internet que permite informações de vários canais, minimizou o poder de influência da grande imprensa, acostumada com as informações montadas a seu bel prazer em salas com ar-condicionado na Av. Paulista e depois, enviando para os canais de comunicação ligadas a eles no País inteiro, formando assim, um pensamento único, diariamente. A ditadura do pensamento único.


Infelizmente esse poder foi compreendido também por pessoas inteligentes que encontraram na rede a oportunidade de proporcionar  a alienação, vejam por exemplo os vários políticos no mundo, eleitos com a força das redes e dos "fakes News".


O momento requer uma análise aonde nos levaram nossas escolhas políticas e onde queremos chegar como País verdadeiramente democrático. Mais uma vez se repete algo bíblico, “livre arbítrio”. Mais uma vez a escolha é unicamente sua. Difícil não é? Escolher entre o eu e o nós.

Boa sorte para todos nós brasileiros.

Fotos: Internet
Texto: Claudio Ramos
25/05/2019 13:31




sábado, 16 de março de 2019

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE BATURITÉ, ABORDA A NOVA PREVIDÊNCIA PROPOSTA PELO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO


A audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Baturité em 15 de Março de 2019, foi a primeira acontecida no interior do Estado dos 184 municípios cearenses. A iniciativa partiu do vereador Marcos Reis (PT)  que requisitou a realização da audiência. Convidados para palestrar:  O Ex- Senador do Brasil e ex-ministro da Previdência no governo do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Pimentel, o deputado estadual Elmano de Freitas e a Advogada Previdenciária Dra. Cristiane Ximenes também presentes representantes de entidades como a Fetraece, Elisangela Fernandes, Arthur Furtado SINDSERV, sindicato dos servidores de Baturité Aurilene Semião, Presidente do sindicatos dos professores Aila Moreira, sindicato de Redenção Cesar Fernandes, Leide do sindicato de Capistrano, Cleonice Uchôa representando o CDL de Baturité,  comunidades de Baturité e região do Maciço, destacar a presença brilhante da comunidade quilombola do Evaristo, que marcou presença maciça trazendo a casa legislativa os imponentes Tambores do Evaristo.

Na Palestra o Senador José Pimentel com sua experiência ilustrou como ficará a Previdência Pública e a aposentadoria das diversas categorias de trabalhadores brasileiros e os agricultores, pode-se acompanhar com dados o impacto da “Reforma da Previdência” na vida dos brasileiros. A tal PEC 6/2019 e que não é nada interessante.


BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC).

Segundo o palestrante a PEC 06/2019 vem desconstruir tudo que foi proposto e aprovado na constituição cidadão de 1988 e as mudanças que foram feitas de lá até 2018.O primeiro passo que a PEC propõem é alterar todos os Benefícios de Prestação Continuada O BPC, ou seja, aquele homem ou mulher que chegue aos 65 anos de idade e possui uma renda família inferior a  ¼ do salário mínimo, que representa o segmento mais sofrido da sociedade, a constituição de 1988 determina que ele tem direito a uma aposentadoria de um salário mínimo para cobrir as despesas com alimentação e algumas necessidades básicas. Com a proposta do governo federal a idade para alcançar este benefício passa a ser de 70 anos. A partir da aprovação da PEC 06/2019 aquele homem ou mulher que não conseguiu comprovar contribuição à previdência e que a renda da família seja inferior a r$ 250,00, somente poderá se aposentar aos 70 anos, abaixo dessa idade ele receberá um auxílio de apenas r$ 400,00. O objetivo é desvincular o BPC do salário mínimo a exceção seria quando essa pessoa ultrapassar os 70 anos de idade. Essa camada da população brasileira não pode ser tratada em pé de igualdade com outras classes do País, segundo o palestrante, criou-se uma linha de corte no governo de Lula que é de 50 anos de idade, quando se faz uma projeção de vida, que segundo o IBGE chega na média de 69 anos de idade, ou seja, essa parte da população brasileira não chegara a se aposentar, para isso o governo intenciona forçar os brasileiros mais necessitados a requererem o benefício do BPC que ele terá direito aos 60 anos. Do BPC o objetivo é retirar dessa parcela da população r$ 8 bilhões de reais.

Segundo José Pimentel essa cifra seria para pagamento do mercado rentista e para pagamento da dívida pública. Retirando do idoso que não tem nenhuma renda para entregar ao segmento que mais lucra no Brasil e no Ocidente que é o sistema financeiro.

PREVIDÊNCIA PÚBLICA BRASILEIRA

Neste ponto a PEC 06/2019 alcança os trabalhadores da inciativa privada e servidores públicos dos municípios, dos estados e da União, é daqui o maior volume de retirada de recursos. 

A Previdência Pública Brasileira é composta por quatro grandes ramos: Primeiro, o  segurado especial, constituído pelo homem do campo, o agricultor familiar, o trabalhador rural, nessa categoria se enquadra também o pescador artesanal, o extrativista, os quilombolas, os povos indígenas. 

Esses brasileiros tem um sistema de previdência diferenciado, hoje a trabalhadora se aposenta aos 55 anos de idade e o trabalhador aos 60 anos de idade e precisa comprovar junto ao INSS no mínimo 15 anos no exercício desta atividade. Essa comprovação pode ser através de uma contribuição que é facultativa, ou seja, eventual, sobre a comercialização da produção. Quando ele vende sua produção no preço mínimo ou na cooperativa o trabalhador recolhe 1,7% do valor comercializado. Regra esta que é mais aplicada para as regiões Sul e Sudeste. No Nordeste por conta da seca essa contribuição é eventual, quando não tem inverno, não existe obrigatoriedade da contribuição.

Em 2008 foi aprovada uma lei no Congresso onde uma série de regras foram criadas com o objetivo de facilitar a comprovação da aposentadoria dos agricultores. Uma delas é que todo agricultor que tiver quatro modulos de terra integra a agricultura familiar. Outra regra seria quando o agricultor faz a sua declaração de seu ITR (Imposto Territorial Rural), feito em setembro de cada ano, faz-se uma declaração dos membros da família, que vai para um banco de dados do INSS sendo essa a principal prova de comprovação de sua condição de agricultor familiar. Regras também para quem é arrendatário, bastaria a apresentação do contrato de arrendamento da terra, o mesmo também para o parceiro, o meeiro o Sindicato rural junto a sua entidade, faz um cadastro junto ao INSS, sendo ele o documento comprovatório para sua aposentadoria.

Este sistema funcionou muito bem de 2009 a 2018. Em janeiro de 2019 o governo do Presidente Jair Bolsonaro no dia 18 de janeiro de 2019, publica a Medida Provisória nº 871/2019, que entrou em vigor na mesma data (na maior parte de suas regras) e modifica vários dispositivos das Leis nº 8.212/91 e 8.213/91, que tratam do custeio e dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). 

Em resumo revoga todas a lei que beneficiou a classe dos agricultores familiares. Agora a comprovação é emitida exclusivamente pela Ematerce,  no Ceará a chamada DAPI (DECLARAÇÃO DE APTIDÃO).  Emitida para quem trabalha na zona rural e que fazem empréstimos na rede bancaria.  

Segundo o palestrante os Sindicatos se encontram em todos os municípios, no Estado do Ceará tem sindicato rural em todos os 184 municípios. Isso facilita a tramitação dos documentos dos agricultores. Agora somente a Ematerce quem poderá emitir as provas, sendo que o órgão governamental tem poucos escritórios e servidores para absorver toda essa demanda.

A política de Regularização fundiária possibilitou aos agricultores a regularização e a posse de suas escrituras. Possibilitando o reconhecimento mais rápido desses benefícios que os agricultores tem direitos.
José Pimentel enquanto Ministro inaugurou mais de 700 novas agências no País para atender os sindicados e proporcionar mais rapidez aos agricultores, no novo governo a estrutura está sendo totalmente desmontada.

Como se não bastasse o aumento da dificuldade para se aposentarem, as agricultoras terão a idade para se aposentar aumentada na Nova previdência, a idade sobe de 55 anos para 60 anos, um aumento de 5 anos, o tempo de contribuição aumenta de 15 anos para 20 anos, se não contribuir por esse tempo, não se aposenta. Outra maldade é que a eventualidade do pagamento de 1,7% sobre a produção deixa de existir, pela nova regra da previdência quando não tiver produção, quando não chover no nordeste, ainda assim o governo exigirá contribuição anual de r$ 600,00. Se acontecer  em algum momento, dificuldades e  não haver a possibilidade da  contribuição, não será contado este período.

As novas regras não tem transição, elas começam a contar no exato momento da aprovação da PEC 06/2019, pelos 513 deputados federais e 81 senadores eleitos para representar e defender os brasileiros.

Para manter esses aposentados o País tem a chamada seguridade social, constituídas por contribuições como a COFINS, da Contribuição sobre o Lucro Líquido das empresas, Loterias, em outras fontes. Segundo José Pimentel “Estas contribuições até 2015 pagava tudo da assistência, da previdência, da saúde e sobrava um bom dinheiro”. Agora “ele” desvincula todas estas contribuições, dizendo que o empresário paga muito impostos e a maneira que ele encontra é negando os nossos benefícios”.

AGRO NEGOCIO E A PREVIDÊNCIA


Uma informação que chama atenção é a que, quem contribui para o INSS na área agrícola são os pequenos agricultores da zona rural na ordem de r$ 15 bilhões por ano. Já o agronegócio, principalmente o exportador,  que corresponde o setor mais lucrativo da economia brasileira, perdendo somente para os setor bancário, desde 2002  não paga um centavo para o INSS. Em 2002 no último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso FOI APROVADA A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 33.  Essa emenda determina que o INSS deve subsidiar o agronegócio exportador do Brasil. A partir da aprovação da emenda o setor multimilionário não precisaria contribuir para a previdência.

Esse “privilégio’ continua vigorando até hoje, por conta da forte representatividade da bancada ruralista no Congresso Nacional e no Senado da República, de um lado o agricultor não poderá mais se aposentar mesmo contribuindo para a previdência e do outro os grandes empresários do agronegócio recebem a benesses de não contribuir para a previdência pública dos Brasileiros. Não para por ai a proteção aos grandes ruralistas, em 2018 o Sr. Michel Temer aprovou para os ruralistas que não integram o agronegócio, que não pagam contribuição previdenciária de 1997 até 2017. Este setor tinham uma decisão provisória, do Supremo Tribunal Federal,  que este setor não deveria pagar contribuição ao INSS No ano de 2017 o STF revogou essa decisão determinando que este setor voltasse a contribuir com 1,7%  sobre a comercialização da sua produção para a previdência. 

O Sr.  Michel Temer em 2018 anistiou toda a dívida que os ruralista tinham com a previdência. Este setor da economia com isso deixou de pagar para a previdência r$ 15 bilhões por ano. Agora em 2019 eles já deveriam começar a pagar. Portanto no setor agrícola, o agronegócio, os grandes ruralistas não contribuem para a previdência pública, somente os agricultores familiares é que fazem a contribuição.

De 2009 a 2015 a seguridade pagava todos os benefícios e ainda tinha uma retirada de 30% da DRU (desvinculação das receitas da união) para pagar o serviço da dívida pública e mesmo assim acumulou um saldo de r$ 1.370 trilhão. Em 2016, 2017 e 2018, por conta dos vários refinanciamentos e anistias para os grandes empresários no Brasil, essa conta passou a ser negativa, ou seja, de 1999 a 2015 ela foi financeiramente equilibrada.

SERVIDORES CIVIS, DO MUNICÍPIO, DO ESTADO E DA UNIÃO.

O terceiro grupo é representado pelos servidores públicos dos municípios, estado e união, bem como os membros do judiciário e legislativo. 

É neste grupo que estão os professores do Ensino infantil, Ensino Fundamental e médio, que pelas regras atuais os professores se aposentam com 55 anos e   30 anos de contribuição, e as professoras com 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, estes professores se aposentam hoje,  com o salário do mês.  Pela nova regra a idade sobe para 60 anos para professores e professoras e o período de contribuição sobe para os professores de 30 para 40 anos, as professoras de 25 para 40 anos.

Logo que aprovada a PEC 06/2019 a professora passa a se aposentar com 51 anos e os professores com 56 anos e a cada um ano se acrescenta seis meses  até chegar aos 60 anos.

Com a criação do Piso Nacional dos Professores, o valor da aposentadoria seria no mínimo o valor desse piso que hoje está na ordem de r$ 2.557,74 (Dois mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e setenta e quatro centavos). Pela nova regra o professor só receberia o valor integral de seu salário se contribuir 40 anos para a previdência, se o professor optar por se aposentar com 20 anos de contribuição por exemplo, ele recebera 60% do piso salarial do professor, se o professor ganha r$ 3 mil reais ele receberia algo em torno de r$ 1.800 reais, para voltar a receber os r$ 3 mil reais precisaria contribuir por mais 20 anos, ou por cada 20 meses contribuído acrescenta-se 2% ao valor do benefício. Portanto se este professor chegar a 30 anos de contribuição como é hoje para os homens ele se aposentaria com cerca de 80% de seus vencimentos, para receber os 100% somente se contribuir por mais 10 anos.
Essas mudanças alcançam os outros professores das Universidades e todos os servidores da união, dos estados e dos municípios.

Para os outros servidores a idade para as mulheres eleva-se de 55 anos para 62 anos e os homens de 60 anos para 65.

Na pratica, no dia seguinte após a aprovação da PEC as mulheres servidoras que se aposentam com 55 anos, passaria a se aposentar com 56 anos e a partir deste momento a cada ano acrescenta-se 6 meses até chegar a 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Mais uma vez o Jair Bolsonaro ataca as mulheres, pois sem reconhecer a jornada dupla das mulheres ela teria que trabalhar sete anos a mais que a regra atual. Os servidores públicos pela regra atual se aposentam com 35 anos de contribuição, se aprovada a PEC a idade para o servidor se aposentar vai para 40 nos, cinco ano a mais. Pela nova regra todos os servidores municipais, estaduais e da união teriam que contribuir 40 anos para terem direito a aposentadoria total.

É importante lembrar que a base de cálculo é o dia imediatamente subsegue a aprovação da PEC.

A PEC 06/2019 tem como fontes de economia exatamente, as pessoas mais pobres, servidores e trabalhadores e geral, e os agricultores do País. Com a clara intensão de repassar tudo para o sistema financeiro, o homem mais rico do Brasil é o dono do banco SAFRA e na lista dos 10 mais ricos no País, sete são banqueiros, é para isso que essa deforma atende.

CONTRIBUINTES SELETISTA

Outro grupo importante na formação dom patrimônio da Previdência Pública são os funcionários da iniciativa privada que tem a carteira assinada como celetista, também os  profissionais liberais, todos os contribuintes individuais, além da dona de casa de baixa renda, as domesticas, do empreendedor individual, todo esse público, que formam a grande previdência, Como funciona hoje;  os integrantes deste grupo se aposentam principalmente por idade,   cerca de 82%. Por conta da grande rotatividade,e as demissões no Brasil que é alta,  dificilmente o trabalhador permanece em uma mesma ocupação profissional ao longo do tempo. Hoje a regra é: mulheres se aposentam com 60 anos e homens com 65 anos, definido pelos constituinte em 1988. Pela PEC do governo Bolsonaro a idade sobe para as mulheres para 62 anos. 

Hoje os contribuintes que  por 15 anos estejam a contrubuir, atingirem a idade mínima, se aposenta com 85% do valor do salário mínimo, hoje o Brasil tem cerca de 18 milhões de brasileiros que se aposentam por esta regra. 

A grande maioria dos contribuintes do INSS se aposentam por  idade. O tempo de contribuição que é de 15 anos pela nova proposta eleva para 20 anos, ou seja, se o contribuinte não tiver o mínimo de 20 anos de contribuição ninguém se aposenta no Brasil. A base de calculo que hoje com 15 anos de contribuição os brasileiros se aposentariam com 85% do salário mínimo, reduz para 60% do salário mínimo base e aumenta o tempo de contribuição mínima para 20 anos. Pela regra atual se o contribuinte realizar 20 anos de contribuição ele se aposenta com 90% do valor do salário mínimo, pela nova regra ele receberia 60% do salário.

A intenção clara do governo de Jair Bolsonaro e do Ministro Paulo Guedes é durante o período de 5 anos não conceder nenhuma aposentadoria no Brasil, para com isso retirar da economia brasileira neste período r$ 1.170 trilhão de reais, para repassar para o mercado financeiro.

Em suma acaba-se a aposentadoria por idade e vale somente a aposentadoria por tempo de contribuição que seria de 40 anos.

APOSENTADORIA OS MILITARES

Outro ponto sensível na Nova Previdência são os militares, estes possuem uma serie de regalias que não querem perder, isso tem causado desconforto na sociedade que insistem que a Nova reforma precisa incluir também o seguimento dos militares.

Como era antes; Os  militares se aposentam quando  completam 48 anos de idade, seja ela praça, composto pelos praças, soldados,  cabos, sargentos e subtenentes, os oficias com 53 anos de idade, de aspirante pra cima é oficial. O detalhe é que estes servidores militares, não contribuem para a previdência pública. Os das três armas. O corpo de bombeiros militar e polícia militar, contribuem no estado de origem, cada estado tem a sua própria legislação.

O estado brasileiro paga as forças armadas r$ 48 bilhões de reais ano, quando se é para tratar de previdência os militares dizem que não são da previdência, "nós não somos aposentados, nós somos reformados", razão de não recolher para a previdência.

A proposta para os militares ainda não foi apresentada mas, tudo indica que eles continuaram sem contribuir para a previdência, hoje a categoria paga 7,5% onde 6% e destinado ao plano de saúde dos militares e 1,5% que os militares começaram a pagar de 2003 para cá que seria para o custeio das aposentadorias das filhas solteiras dos militares que tem pensão vitalícia, ou seja, todas as filhas de militares que nasceram até 2002 tem pensão vitalícia deste que não casem formalmente. Outra condição diferenciada é que as crianças nascidas de 2003 para cá possuem a proteção até os 21 anos de idade. Os militares não contribuem, não tem nenhuma redução como em todas as outras categorias de trabalhadores e quem paga a conta é a população brasileira.

O presidente em campanha prometeu para as categorias de militares retirar das Assembleias Legislativas as competências de Legislar sobre a função das forças militares, essa competência ficaria a cargo do Presidente da república. Essa é o primeiro artigo da PEC 06/2019 que altera o artigo 22 inciso 21 que trata que a competência para legislar sobre a previdência dos militares e do corpo de bombeiros sai da competência dos governadores e das assembleias legislativas passando a ser exclusivamente da presidência da república, o objetivo é que siga as mesmas regras das três armas ou seja, não terá mais contribuições dos militares para a previdência. Quem pagará essa conta? Com certeza os cidadãos dos estados.

Economia dos Municípios

A reforma da previdência afetará diretamente na economia dos municípios, como exemplo Baturité em 2017 de FPM entrou no município r$ 22 milhões, de bolsa família e previdência, r$ 119 milhões que vai para o bolso da população de Baturité, esse dinheiro fica no município. No ano de  2018 foi recebido de  FPM (Fundo de Participação dos Municípios)  cerca de r$ 19,800 milhões, 27 milhões benefícios urbanos, rurais r$ 66 milhões e é isso que segura a economia do município e dos município do Brasil, retirar valores da previdência é condenar ao estado de miséria os interiores do País.
E se nós diminuirmos esses valores nos próximos anos, a quem vai prejudicar?

CAPITALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO

Os trabalhadores na história sempre brigaram para terem a possibilidade de buscar direitos, durante décadas essa luta foi encabeçada pelo trabalhador, sindicatos e partidos de esquerda, conquistas e muitas lutas. Hoje o sistema de contribuição tem a participação do trabalhador, do empregador e do governo, a capitalização pregada por Paulo Guedes essa  contribuição seria somente do trabalhador, seria a troca de três fontes de contribuição por uma única. Outra observação pertinente é que não bate a lógica de que com menos empregos, com menos contribuições para o INSS teremos a solução para o problema de nossa previdência. 

A Previdência Pública somada a assistência social é a garantia de aposentadoria de milhões de brasileiros, que contribuem a vida toda pagando impostos de forma compulsória, que sustentam uma elite preguiçosa e preconceituosa. A Previdência não é somente a segurança de uma aposentadoria na velhice, também é o seguro maternidade, seguro acidente de trabalho, o governo de Jair Bolsonaro quer diminuir essa importância. Os dados estão postos, as informações disponibilizadas. Se existe privilégiados não é na classe trabalhadora.  Cabe agora a cada um de nós, refletirmos e tirarmos as nossas próprias conclusões. 


Claudio Ramos
Fotos: Internet





sábado, 9 de março de 2019

GOVERNO INTENSIFICA CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO SOBRE PREVIDÊNCIA


O Brasil é o país da mentira, das desigualdades, sobre todos os aspectos.  Vivemos em um país que faz de conta de que aqui somos “O País da Fantasia”. Lembram do seriado? Só que de forma contraria, no seriado apresentado nos anos 90 os anfitriões realizavam os desejos dos convidados, aqui são realizados os desejos dos anfitriões.

Os grandes sonegadores tem suas dívidas perdoadas ou refinanciadas, desconsidera-se o crime de corrupção que seria o de não terem recolhidos os impostos devidos ao povo brasileiro, alarmam que é difícil ser empresário no Brasil por conta da alta carga de impostos mas, a abocanhada no recolhimento dos impostos dos trabalhadores não conta, passa em branco. Os empresários recolhem o percentual cobrado dos trabalhadores brasileiros e não repassam para o Estado Brasileiro, o que caracteriza ‘’ apropriação indébita’’ e contribui para a soma do suposto rombo da previdência, devidamente comprovadas na CPI realizada pelo Senado Federal e por unanimidade comprovar o que descrevi neste texto. Bilhões são recolhidos e não repassados. O nome disso é roubo, assalto, aos trabalhadores e a nação brasileira. Essa imoralidade é depois de alguns anos transformados em REFIS (Refinanciamento de dívidas), divididas em parcelas mensais tornando o devedor novamente em condições de buscar recursos da União e assim após alguns meses de pagamento, novamente repetir a fórmula mágica se repetir.


O Brasil ao contrário que os grandes devedores falam constantemente, é o paraíso dos grandes sonegadores. Um estado tomador de riquezas das camadas mais pobres deste país, que age como uma madrasta má, exigindo dos filhos sacrifícios e para a nobreza os louros.
Novamente “eles” a classe política vem com a solução para todos os problemas, deixando de lado as evidências que nem uma CPI do senado, serviu para convence-los. A de que é preciso uma Reforma da Previdência que atinge a imensa maioria dos brasileiros e protegem a classe sugadora do País. Aumento da idade mínima, sem levar em conta as imensas desigualdades do Brasil e a diversidade de nossas regiões. Aumento da idade para os professores, agricultores, o BPC reduzido pela metade.


A reforma é extremamente desigual e dificulta a aposentadoria dos brasileiros. O texto do atual governo conseguiu piorar a proposta de Michel Temer.

Agora, o governo envolvido em polêmicas diárias do presidente seus filhos e ministros, irá recorrer ao dinheiro dos brasileiros para numa campanha milionária, como fez M. Temer, para convencer a população brasileira que a reforma é necessária, que se faz necessária sua cota de sacrifício.

Os senhores juízes, aumentaram sumariamente seus salários e mordomias, os políticos também se protegem, os empresários continuarão a fazerem refis e sendo perdoados em suas dívidas, eles tem os lobs no meio dos políticos, o Presidente Bolsonaro bem como a classe política, com aposentadorias suntuosas não abre mão, nem a pau general, mas, o povo brasileiro, continuará sendo sacrificado. E o presidente Bolsonaro ainda vem a público dizer que é difícil ser empresário no Brasil, quando a verdade é,  difícil é ser brasileiro neste País. 

Nossa população assistirá a tudo mais uma vez calada?

A vida é uma constante luta, parece nunca acabar, talvez pelo simples motivo de sempre que chega perto de se libertar das algemas do imperialismo, são levados pelas forças do capital, da mídia e da ignorância a tomarem decisões que somente atendem ao grande capital.

Claudio Ramos

Escravidão no Brasil: Uma História de Resistência e Injustiça que Ecoa até Hoje

  A história da escravidão no Brasil é uma das mais trágicas e complexas da história mundial, marcada por séculos de exploração brutal de pe...