NÃO SAIU NA GRANDE IMPRENSA |
São Paulo SP 06 08 2019-Ato “Ditadura Nunca Mais” na avenida Paulista com a presença da sociedade civil sindicatos e movimentos sociais. Foto Roberto Parizotti |
A nossa historia mostra um constante interrompimento da democracia de tempos em tempos. Sempre que determinada camada da sociedade, se sente incomodada. Não vou aqui voltar a relembrar falas já tão batidas, mas, em todos este momentos de interrompimentos da democracia, um setor especifico está presente. Presente de forma direta, sem vergonha alguma, como se cúmplice do momento. A Imprensa brasileira. Ela tem lado, ela tem preço, ela não é patriota.
O avanço da tecnologia proporcionou novos olhares, novas leituras, novas formas de fazer jornalismo. O jornalismo antes dessas novas tecnologias, que é uma grande ferramenta da sociedade, se prostituiu, se rendeu ao jogo sedutor do capital. As facilidades de se trabalhar defendendo o capital, arriou as calças do jornalismo brasileiro, outro fator determinante foi a monopolização dos veículos de comunicação nas mãos de 6 ou 7 famílias que detiveram o poder de influenciar as grandes massas. As concessões de tv's e rádios foram generosamente distribuídos entre políticos, durante muito tempo, criando uma grande rede de comunicação para defender uma forma de pensamento conservadora. Tudo isso colaborou para se criar os anjos e demônios de hoje.
Os resultados, foram o surgimento de tempos em tempos os heróis, os mitos para ser mais atual, se apresentaram a sociedade avalizados pela imprensa. Vejam a contribuição deste setor para a nossa história, esteve presente forte no golpe de 64, após 50 anos depois a maior emissora de tv do País, pede desculpas no seu maior tele jornal, terá que pedir desculpas na aventura irresponsável do Collor de Melo, terá que pedir no Impeachment da Presidente Dilma em 2016 e terá que pedir desculpas com a eleição do hoje presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Nossa sociedade conheceu outras ferramentas de informação com o avanço das tecnologias e não aceitará voltar ao passado. A velha imprensa continua tentando manter seu espaço nos dias atuais, porém, terá a resposta rápida das mídias sociais, essa veio pra ficar, serve para lavar a alma de quem tem observação critica sobre os assuntos. Hoje já não existe o instante em que as pessoas sentam para ouvir o que os 6 ou 7 veículos de comunicação, os que estes veículos de comunicação tinham preparado em suas redações, preparando o que as pessoas deveriam defender como verdades absolutas. Estas verdades absolutas não respeitam verdades, respeitam o capital, defendem os interesses particulares de um grupo ou dos mega grupos. Não tem volta, o pensamento crítico estar mais agudo e não terá volta.
Nos dias atuais o jornalismo encontrou um forte combatente, o verdadeiro jornalismo hoje representado pela imprensa independente, blogs, e o fenômeno The Intercept Brasil, liderados por jornalistas, blogueiros independentes que encontraram nas mídias sociais, um campo fértil para fazer o verdadeiro jornalismo.
O momento atual é um terreno perigoso para quem defende a liberdade de pensamento, para quem defende o verdadeiro jornalismo, verdadeiro e sem medo, dispostos a assumir o risco da repressão. Hoje, já assistimos policia invadindo reuniões de professores, reuniões políticas, perdendo quem fala mal do governo, calando jornalistas o que é extremamente preocupante. A grande imprensa das "famiglias" por sua vez, escolheu mais uma vez o lado contrario ao povo, defendem, distorcem as informações e escondem os movimentos que acontecem pelo Brasil, contrários ao que querem colocar como verdade ao País.
Grandes movimentos estão acontecendo, a imprensa não mostram, esse veículos ainda possuem grande poder de influencia na população, menor é verdade, mais, ainda muito forte.
Busquemos mais informações, outras fontes, permitir para nós o benefícios da dúvida e que busquemos outras fontes, para solidificarmos nossas opiniões, nossas convicções.
Claudio Ramos
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