terça-feira, 23 de outubro de 2018

COMEÇA A CORRIDA PARA A NOVA MESA DIRETORA DA CÂMARA DE VEREADORES DE BATURITÉ


G7 - Grupo dos sete
A Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (22), pegou de surpresa o atual presidente da casa o vereador Renaldo Braga. 

A sessão parecia acontecer normalmente quando a vereadora Edileusa Paiva da tribuna daquela casa, anuncia a chapa para a nova mesa diretora para o biênio 2019/2020. Os sete vereadores já a algum tempo selaram uma aliança para trabalhar de forma responsável os seus mandatos. 

A discordância com o atual presidente era clara, devido segundo eles, difícil diálogo com o presidente Renaldo Braga que encabeçou mudanças difíceis nos primeiros meses dos trabalhos legislativos aprovando medidas que favoreceram o prefeito de Baturité, amargou este descontamento com os colegas vereadores. 

Mudança do Regime dos servidores, criação do Instituto de Previdência Própria, aprovação da renovação do contrato com a Cagece,   citando as mais polêmicas. Requerimentos não atendidos, convocações de secretários bem como, agentes políticos da gestão não respondendo aos requerimentos dos vereadores,. . Engavetamento de projetos apresentados pelos vereadores, tudo culminou numa certa reserva dos vereadores: Clarissa Calado, Edileusa Paiva, Marcelo Cardos, Gildo Barros, Marcos Reis e Luciano Furtado ao presidente da Câmara de Vereadores. 

Os vereadores ficaram conhecidos com o G7 (grupo dos sete), juntos votaram em matérias contrárias a presidência quando a votação necessitava de maioria simples mas, não fugiram da responsabilidade quando a matéria beneficiava os baturiteenses. 

Através dessa união que teve a costura de Alexandro Feitosa (neguinho) esposo da vereadora Simony Feitosa,  montaram a chapa de oposição ao atual presidente da casa, formada pela vereadora Simony Feitosa (presidente), Clarissa Calado (vice), Marcos Reis e Edileusa Paiva, primeiro e segundo secretários respectivamente, com o apoio dos vereadores Marcelo Cardoso, Luciano Furtado e Gildo Barros. 

Como proposta  a nova mesa diretora esta o desafio de reaproxima a população da casa legislativa que foi, reformada, ficou mais bonita, mais, sem povo. Sessões Itinerantes também serão implantadas e uma maior fiscalização da Câmara de Vereadores no executivo,  de forma responsável e democrática..

Resta agora aguardar o dia da eleição marcada para o dia 17 de dezembro. Um dia para a vida politica é longo, imagine o que poderá acontecer nos bastidores até a data da eleição. Estaremos de olho e informando aos baturiteenses. O documento esta assinado e veremos se o que está escrito se cumprirá. A eleição de Simony Feitosa.


Claudio Ramos
Blog Cidades do Maciço dia-a-dia

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ

VOCÊ ESCOLHE COMO SERÁ SUA VIDA?



                    Durante nossa vida, desde o nascimento, estamos sempre tendo que fazer escolhas. E ESTAS ESCOLHAS DETERMINAM NOSSAS VIDAS E DE OUTROS TAMBÉM. Elas são muitos importantes por isso devem ser muito bem analisadas.  Nossa primeira escolha é a de  viver, o corpo humano é uma incrível maquina preparada para viver. Bem no começo quando ainda  minúsculos, somos impulsionados a escolher, começamos uma grande batalha para sermos os primeiros nesta corrida, por isso já começamos vencendo, depois dentro do corpo feminino esse pequeno vencedor ganha forma, e é conduzido para o nascimento.
                  
                   Mas a partir daí começamos a ser moldado, a partir deste instante deixamos de conduzir e passamos a  sermos conduzidos. Primeiro seguimos o que nossos país nos orientam, até ai tudo bem, somos muitos frágeis e incapazes, a natureza não nos trouxe  prontos, como os animais a quem chamamos de irracionais. Eles vivem livres foram presentados pelo extinto , nós  ao contrario precisamos de ajuda para nos alimentar e nos proteger de coisas alheias à normalidade que esperamos.    Depois quando iniciamos a vida escolar, passamos a ser moldados pela escola, a tal grade escolar, depois a convivência em grupo, obedecer às regras, aprender o que te determinam. Quando adolescentes as regras a seguir é a da turma, do grupo de amigos, e neste instante, muitos escolhem seguir outras mentes, como o fanatismo por ídolos. Ai está às descobertas da juventude/adolescente. Caminhos desafiadores e perigosos.

Chegamos à universidade, neste espaço de aprendizado seguimos regras para o mercado de trabalho, neste momento estamos nos preparando para responder bem aos chefes de RH quando estes estiverem selecionando os profissionais para as  suas empresas.  Afora deste campo estudantil, temos a vida em sociedade, nos colocam várias regras elaboradas por senhores que não conhecem as Realidades de hoje, mas que são seguidas  por muitos, aqueles que não seguem recebem a alcunha de ‘‘os fora DA LEI’’. Há também as escolhas que a vaidade nos impõe, quem dita suas vontades é a tendência do momento, quem diz como vai ser meu corpo é a indústria da beleza, quem determina como devo viver é a indústria do consumo.

                     Ainda tem a necessidade imposta para que estejamos engajados em alguma religião, religião que é outro campo complexo que gerou e gera muitas  guerras e discussões intermináveis, sobre a Fé, que deveria ser inquestionável e não discutida. O que é um grande paradoxo. As regras impostas pela fé atemorizam a todos que ousarem duvidar delas.
                  Em fim depois de perder a liberdade  de quando nascemos, nos encontramos velhos e mais experientes, nós, olhamos no espelho e chegamos à conclusão que na maioria das vezes, não vivemos a vida com o livre direito de escolha. Porque  somos conduzidos e não condutores. Seguimos como cordeirinhos que durante toda nossa curta vida aqui na terra   fomos condicionados sem perceber a obedecer  ás regras do jogo.

                  Com o passar dos tempos cada vez mais percebo isso, seguimos outros, ideias de outros, escritas de outros, o carro do outro, o apartamento do outro, o celular mais moderno do outro, a vida de alguém que não é você. Com quantos anos vamos  começar a viver nossas próprias vidas? quando começaremos a pensar por nós? Qual o instante em que vamos poder chamar essa  vida de nossa?. Quando vamos voltar a ter o poder de decisão que  tínhamos quando estávamos no útero de nossas mães?

                 Estamos sempre procurando O herói, e este herói  nunca saiu de perto de nós, ele sempre esteve conosco, o super-homem defendido por Nietzsche, somos nós. Basta acreditar e livra-se de nossas muletas, de nossas colunas frágeis de sustentação onde nus apoiamos hoje. Quando você começar a pensar por você descobrirá um novo mundo com outras cores, com outras possibilidades, com novos horizontes.


Claudio Ramos


segunda-feira, 30 de julho de 2018

VEREADORES INICIAM OPERAÇÃO PENTE FINO NA CÂMARA MUNICIPAL DE BATURITÉ.

Câmara Municipal de Baturité. 

Curioso acompanhar os últimos acontecimentos no cenário político de Baturité. Depois de um (01) ano e sete meses, as reclamações persistem e a defesa dos que circulam o prefeito da cidade torna-se cada vez mais explicita e apaixonada. Levantam o discurso de que “nunca fora feito tanto pela cidade como agora.

Temos que concordar que a habilidade do atual gestor traz uma sensação para os seus apaixonados defensores, claro, na sua maioria  recebem como auxiliares da atual gestão de Baturité, e reforçam a certeza de que dias melhores virão.

No olhar da população mais humilde não, ainda não foi sentida por elas a tal anunciada mudança. As reclamações vão de problemas sentidos na saúde, infraestrutura, educação e o que é mais reclamado, a falta de diálogo com a população. Outro ponto claro da atual gestão é a gana por arrecadar, por isso proporciona o esvaziamento de uma de nossas fontes de geração de emprego e renda, a nossa feira municipal.

Como sempre as decisões da atual gestão são todas “monocráticas”, agradando tão somente os seus.


Vários impasses já ocorreram desde a posse da atual gestão, a mais recente e que após insistentes requerimentos dos vereadores pedindo o envio para a casa legislativa de documentos referente as licitações das empresas que prestam serviços em Baturité, os vereadores partem para ações mais firmes e exigem que lhes sejam fornecidos os documentos das licitações do ano de 2017 e do ano de 2018 até maio do ano em curso.. Fica a interrogação. Porquê os requerimentos solicitados pelos vereadores não são atendidos? O que teme a gestão?

Após muita insistência os vereadores iniciam o “Pente fino”, nas contas do município, diversos documentos foram disponibilizados aos vereadores pela secretaria da Câmara de Vereadores que iniciam as averiguações.

O resultado vamos aguardar, logo no inicio foram encontradas situações estranhas, como por exemplo segundo os vereadores Marcos Reis e Clarissa Calado os recursos do IPM (Instituto de Previdência Do Município
) sendo utilizado para a manutenção do instituto, algo na ordem de 13% das receitas para manutenção do órgão, recursos da educação sendo usado para outras funções. Lembrando que o IPM foi criado para economizar o dinheiro dos servidores.

Vamos aguardar, enquanto a queda de braço acontece, os defensores “remunerados” da gestão e a população que clama por simples serviços que são direitos constitucionais. Aguardaremos.

Cidades do Maciço dia-a-dia.



domingo, 6 de maio de 2018

O MUNDO DA FICÇÃO, VOCÊ ESTA SENDO MANIPULADO.


O MUNDO DA FICÇÃO, VOCÊ ESTA SENDO MANIPULADO.

As revistas, telejornais, os programas de tevê, se encarregam de passar uma imagem para os brasileiros que somente uma parte da população merece destaque. Um jogador de futebol quebrar um dedo e a imprensa disponibiliza uma equipe para acompanhar o caso. Nos programas de entrevistas não vê ou se convida pessoas comuns, líderes de comunidades, é sempre os rostinhos conhecidos da Tv brasileira, criando nestes personagens promoção pessoal e ares de heróis da pátria.

O que isso traz de crescimento para você? Qual a mudança que isso trará para sua vida. A imprensa informa mal e com isso colabora com o clima de ódio e desinformação que hoje impera em boa parte das pessoas.

Hoje brasileiros ou parte dos brasileiros adotaram o discurso do ódio, onde o bandido bom é bandido morto. Candidatos se aventuram na defesa desse discurso e contaminam mentes mais fracas. Pastores falam em canais de tevê ou mídias sócias com ira nos olhos, seus seguidores fazem o mesmo, espalham, não o amor como do “Deus” que eles defendem, mas, o ódio, o preconceito, as injúrias. ...

As programações da Tv brasileira não educam para o conhecimento, parecem quererem contribuir para o crescimento de um exército de desinformados, pois assim serão mais fáceis de manipularem. .
As últimas notícias de barbáries assistidas como por exemplo: um delegado da Policia Federal invadindo um acampamento em Curitiba, onde simpatizantes do ex-presidente lula estão acampados. Ele se viu no direito de interferir uma manifestação democrática, destruiu o equipamento de som dos manifestantes, protegido pela PF. Outro caso emblemático é as investigações da Vereadora   assassinada Marielle Franco  e Anderson,  nas investigações foi constatado que as câmeras próximo ao local do crime foram desligadas horas antes do atentado, isso é crime planejado ou não é? E mais recentemente um prédio desaba e matam pessoas, a imprensa em entrevista ao bombeiro, mostra a frieza dos órgãos de Imprensa no Brasil, sem se preocupar com as vítimas chamam os atingidos de invasores do prédio. O bombeiro responde com a mesma frieza e diz: “ não estou tratando de invasores e sim de vidas que estamos tentando salvar”. Para a grande imprensa não são serem humanos, são invasores, já não tem mais nomes são invasores.
 
Em uma matéria de capa da revista veja traz uma matéria de capa onde mostra como são as instalações onde o ex-presidente Lula está preso e a forma diferenciada como ele é tratado. Conta a história como verdade absoluta e logo os destiladores de ódio começam a espalhar a mentira. Logo depois a Policia Federal, através de sua assessoria, desmente a matéria e mais, afirma que os “jornalistas” não chegaram nem mesmo a irem até a cela do ex-presidente.

Por tudo isso, é que devemos observar a responsabilidade da informação. Imprensa pontua as matérias, mentirosas e muitos acreditam. O ministro do supremo Gilmar Mendes, em uma fala sua, citou que a globonews é ou quer ser a terceira instância do judiciário no país....

Caminhamos para uma barbárie patrocinada pela grande mídia o país está à deriva com números que chegam cada vez mais decepcionantes sobre a economia, com um presidente que sacrifica o povo e está envolto em mais uma denúncia de corrupção.  Presidente que foi protegido por políticos e com o dinheiro dos brasileiros, da saúde, da educação, da segurança, foram usados para colocar para debaixo do tapete as denúncias e que agora certamente regarão as ricas campanhas desses políticos que defenderam Michel temer.
 
Finalizando, observem quem desamina a campanha do ódio nas redes sócias, quem quer transformar esse país num imenso presidio. Atentem e se pergunte; quem seriam os atingidos diretamente caso essas ideias fossem implantadas no brasil, os pobres, os negros, os jovens.
Não precisamos de mais presídios, precisamos de mais e mais escolas, escolas em tempo integral, precisamos de políticas públicas para a juventude, para os esportes, para a cultura para que nossos jovens se transformem em atletas respeitados, profissionais gabaritados, brasileiros admirados e construtores de um país mais justo para todos, não só para as estrelas globais, mais para todos os mais de 200 milhões de brasileiros.

Fotos: Internet
Texto: Cidades do Maciço dia-a-dia.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

NOTICIAS DA SEGUNDA-FEIRA

SIGNIFICADO E HISTÓRIA DO 1° DE MAIO, DIA DO TRABALHADOR

1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886.
Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial.
Foram os factos históricos que transformaram o 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.
No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o mesmo.

No Brasil é costume os governos anunciarem o aumento anual do salário mínimo no dia 1 de maio.
No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.
Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas.
Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.
Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo.
Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000.
Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, com o grande impulso no 1.º de Maio de 62.
Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974.

APÓS 6 MESES, LEIS TRABALHISTAS CONTINUA DIVIDINDO OPINIÕES
Legislação alterou mais de 100 pontos da CLT e segue despertando dúvidas em trabalhador e em empregador
 01:00 · 30.04.2018 por Lígia Costa - Repórter
Os pontos mais polêmicos da nova legislação, no entanto, ainda devem passar por ajustes a partir de um decreto a ser redigido pelo governo federal ( Foto: José Leomar )
Prestes a completar - no próximo dia 11 - seis meses de vigência, a nova lei trabalhista continua a gerar controvérsias entre os trabalhadores e empregadores brasileiros. A legislação altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e permite que acordos e convenções coletivas prevaleçam sobre a legislação, fazendo valer o chamado "acordado sobre o legislado".
Para empresários consultados pela reportagem, a lei se tornou imprescindível para promover a flexibilização de contratações, reduzindo os índices da informalidade no País. "Essa lei é totalmente positiva porque melhorou bastante a relação entre trabalhador e empregado, diminuiu o número de processos trabalhistas, que pesava demais no setor administrativo das empresas, e ainda facilitou a terceirização gerando empregos", defende o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro.
Segundo ele, nem mesmo os trabalhadores reclamam da lei, que veio "tirar das costas das empresas" o chamado Custo Brasil, termo que engloba uma série de obstáculos à competitividade brasileira, como a burocracia e a alta carga tributária.
Diretor comercial do Servnac, grupo que oferta serviços de vigilância, terceirização de mão-de-obra, limpeza e conservação, Edson Arouche aponta uma série de itens positivos advindos da reforma trabalhista. Uma das principais, afirma, é a que diz respeito à terceirização de mão-de-obra.
Pela lei, o trabalhador que exerce a jornada de oito horas diárias tem direito de ter o intervalo negociado, desde que seja pelo menos 30 minutos. Se o empregador não conceder o tempo mínimo para almoço ou concedê-lo parcialmente, o funcionário deve ser indenizado com acréscimo de 50% do valor da hora normal de trabalho. O percentual, no entanto, incide sobre o tempo não concedido.
"Outro destaque da lei é o trabalho intermitente, que permite ao empregado prestar serviços em mais de uma empresa ao mesmo tempo. Isso contribui para diminuir a informalidade, principalmente no setor de serviços", ressalta Arouche, lembrando ainda que a reforma busca anular as banalizações na Justiça do Trabalho. "As demandas hoje vêm com proposições mais conscientes", destaca.
Retirada de direitos
Já para o presidente do Sindicato dos Comerciários de Fortaleza, Sebastião Costa, a nova CLT veio com uma proposta positiva do negociado sobre o legislado, mas ainda assim defende que não trouxe "nenhum ganho" ao trabalhador, tendo em vista que geralmente prevalece "o que o patrão quer".
"Essa reforma trouxe insegurança jurídica e tirou direito dos trabalhadores". Ele dá o exemplo das férias de 30 dias, antes fracionadas em dois períodos, não podendo um deles ser inferior a 10 dias, mas que agora podem ser parceladas em até três, caso o empregador concorde, sendo que um deles não pode ser inferior a 14 dias corridos.
Outro ponto criticado por Sebastião Costa é a dificuldade dos sindicatos em fechar acordos coletivos, especialmente após ser decretado o fim do imposto sindical. "Tem sindicato que não tem estrutura (para se manter) e a tendência é fechar, deixando trabalhadores sem assistência".
Pontos polêmicos
O complicador da reforma, acrescenta, é a Medida Provisória (MP) 808, cujo prazo constitucional para votação caducou no último dia 23. Sem a votação pelo Congresso, a MP mantém em vigor pontos polêmicos da reforma como o contrato intermitente, a negociação coletiva, a jornada 12x36 e a atividade insalubre realizada por gestantes e lactantes. A expectativa, porém, é que o governo edite nos próximos dias um decreto para ajustar os pontos da reforma.
"A reforma não trouxe nenhum ganho para o trabalhador e ainda afetou de forma sintomática as organizações dos trabalhadores, deixando-os sem condição de reação", corrobora o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-CE), Reginaldo Aguiar.
Para ele, a lei trabalhista faz parte de um conjunto de ações implementadas pelo Governo Federal, sem o devido debate popular, e que gera riscos até mesmo para o empresariado, afetando toda a economia.
"O País está vivendo sua crise mais longa e com a desregulamentação da jornada de trabalho e a formalização de emprego e remuneração precárias o efeito é diminuir a arrecadação previdenciária", acrescenta. Com o aumento do desemprego, na avaliação do supervisor técnico, o poder de compra do consumidor cai e, consequentemente, o consumo é retraído, afetando diretamente a sustentabilidade das empresas.
 STF DECIDE NESTA SEMANA SOBRE FIM DO FORO PRIVILEGIADO A PARLAMENTARES

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar na quarta-feira (2) o julgamento sobre a restrição ao foro por prorrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, para deputados e senadores. Até o momento, há maioria de oito votos a favor do entendimento de que os parlamentares só podem responder a um processo na Corte se as infrações penais ocorreram em razão da função e cometidas durante o mandato. Caso contrário, os processos deverão ser remetidos para a primeira instância da Justiça.
O julgamento começou no dia 31 de maio de 2017 e foi interrompido por dois pedidos de vista dos ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, que será o próximo a votar. O relator, Luís Roberto Barroso, votou a favor da restrição ao foro e foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e  Celso de Mello. Faltam os votos de Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Julgamento foi interrompido em novembro no STF - Antonio Cruz/ABr
De acordo com o voto de Barroso, o foro por prerrogativa dos deputados, previsto no Artigo 53 da Constituição, deve ser aplicado somente aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. O voto do ministro também prevê que o processo continuará na Corte se o parlamentar renunciar ou para assumir um cargo no governo após ser intimado para apresentar alegações finais.
 

PRODUTORES RURAIS TÊM ATÉ HOJE PARA ADERIR AO PARCELAMENTO DE DÍVIDAS


O prazo de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR) termina nesta segunda-feira (30). A adesão ao programa deverá ser feita na unidade de atendimento da Receita Federal do domicílio tributário do devedor, sem a obrigatoriedade de agendamento do serviço, informou o órgão.
Segundo a Receita, a primeira prestação tem que ser paga ainda hoje para que o pedido de adesão ao parcelamento seja aceito.
Produtor rural - (Arquivo Agência Brasil)
O contribuinte que já aderiu ou que aderir ao programa, além da redução de 100% dos juros, já prevista, terá também reduções de 100% sobre as multas de mora e de ofício.
No caso de pessoa jurídica, poderá utilizar créditos de Prejuízos Fiscais ou de Bases de Cálculo Negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitação de parte da dívida.
Esses benefícios não se aplicam aos 2,5% da dívida correspondentes à entrada, lembrou a Receita.
PRR

O Programa de Regularização Tributária foi instituído pela Lei nº 13.606, de 9 de janeiro de 2018, e permite que as dívidas dos produtores rurais com a Fazenda Nacional, vencidas até 30 de agosto de 2017, sejam renegociadas em condições especiais, ou seja, mediante o pagamento, sem reduções, de 2,5% da dívida consolidada, em duas parcelas, vencível em abril e maio de 2018, e o restante da dívida com redução de 100% dos juros de mora e das multas de mora, observado o seguinte:
- se o optante for produtor rural, pessoa física ou jurídica, o restante da dívida será parcelado em 176 meses, e o valor da parcela corresponderá a 0,8% da média mensal da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural do ano imediatamente anterior ao do vencimento da parcela. A prestação mínima é de R$ 100;
2 - se o optante for adquirente de produção rural de pessoa física ou cooperativa, o restante da dívida será parcelado em 176 meses, e o valor da parcela corresponderá a 0,3% da média mensal da receita bruta proveniente da comercialização do ano imediatamente anterior ao do vencimento da parcela. A prestação mínima é de R$ 1.000.
Edição: Graça Adjuto
APÓS REFORMA TRABALHISTA, SALÁRIOS DESPENCARAM E OFERTAS DE EMPREGOS NÃO OFERECEM MAIS CARTEIRA ASSINADA OU BENEFÍCIOS

As únicas vagas formais em um mercado de trabalho cada vez mais crítico têm remuneração de até 2 salários mínimos (R$ 1.908). O dado estatístico do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é: as contratações foram maiores que as demissões apenas no segmento de salário mais baixo. No espectro salarial mais elevado, foram fechadas vagas em todas as faixas. Norte e nordeste têm situação mais dramática: lá, a magra abertura de empregos teve o teto de apenas um salário mínimo (R$ 954).

A comparação com anos do período democrático só faz piorar o cenário atual: em 2008, eram geradas vagas de até quatro salários mínimos e também de sete a dez.

A fragilidade dos dados sobre o emprego fez o IbJe (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) revisar a projeção de 800 mil vagas para 2018: retificou o número para 630 mil.

Em 2017, no day after da aprovação da reforma trabalhista, o governo afirmou que seriam abertas dOIS milhões de vagas em dois anos. Sobre os atuais números e a nova projeção do Instituto da FGV o ministério do trabalho não quis comentar.



ÚLTIMAS NOTÍCIAS

30/4/2018
29/4/2018
·         www.Lemond / Mund.Vers.Holand

SERÃO DEPOSITADOS NAS CONTAS DO MUNICÍPIOS DO CEARÁ MILHÕES E MILHÕES A MAIS DAS DIFERENÇAS DO FUNDEB AINDA DO ANO DE 2017 - FOI DEPOSITADO MENOS DO QUE O VALOR REALMENTE DEVIDO: Feitos os cálculos, o Governo Federal constatou que a receita arrecadada no ano de 2017 foi maior que os valores estimados e repassados aos municípios no ano anterior. MAIS DINHEIRO, PORTANTO, NAS CONTAS DOS MUNICÍPIOS CERENSES. DIFERENÇAS - QUE DEVERÃO SER CREDITADAS NAS CONTAS MUNICIPAIS NESTE 30/04/2018. Pela ordem, sugere-se que esse dinheiro a mais do Fundeb deve ser utilizado para pagar:

PRIMEIRO: Os valores retroativos do reajuste do piso do ano de 2018;
SEGUNDO:  Concessão de progressão na carreira seja vertical, seja horizontal a professores;
TERCEIRO: Para colocar salários atrasados em dia, nos municípios piores geridos e
QUARTO:     Rateio.

CONFIRA NA TABELA ABAIXO QUANTO O SEU MUNICÍPIO RECEBERÁ A MAIS DE FUNDEB COMO DIFERENÇA DO ANO DE 2017 E NÃO PERMITA QUE ESSE DINHEIRO SOFRA QUALQUER DESVIO - SENDO O CASO DENUNCIAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO LOCAL - SE COPIAR PARTE DESTA POSTAGEM - FAVOR CITAR A FONTE:



Municípios do Ceará
Total do Ajuste
do FUNDEB 2017
Acarape
197.249,18
Araçoiaba
402.552,11
Aratuba
204.634,48
Baturité
367.524,42
Capistrano
259.076,44
Guaramiranga
88.200,56
Itapiúna
247.338,11
Barreira
331.844,41
Mulungu
126.102,30
Ocara
368.447,98
Pacoti
157.015,93
Palmácia
139.558,59
Redenção
388.227,15


Em reunião articulada pelo deputado federal Odorico Monteiro e Sindeletro, Presidente do Senado diz que não vai colocar na pauta de votação do Senado deste ano a privatização da Eletrobras.
O deputado Odorico Monteiro (PSB/CE), esteve em reunião com o presidente do Senado, que assegurou que não vai colocar na pauta de votação deste ano a Medida Provisória (MP) 814/2017 que prevê a privatização da Eletrobras. O compromisso foi assumido durante reunião com representantes de entidades sindicais do setor elétrico nacional. O encontro ocorreu no Gabinete da Presidência do Senado na noite da terça-feira (24/04) e foi articulado pelo Sindicato dos Eletricitários do Ceará (Sindeletro) e pelo deputado federal Odorico Monteiro, que se esforçou para abrir um espaço na agenda do senador Eunício para que ele recebesse o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). A vice-presidente do Sindeletro, Joelbia Maia, participou da reunião.
Durante a reunião, o presidente do senado afirmou que a privatização da Eletrobras e de suas concessionárias necessita de mais tempo para ser debatida e que isso fica inviável tão próximo das eleições. O senador disse que espera que o tema seja pauta de discussão dos presidenciáveis com a sociedade antes de ser colocado para votação no legislativo. A Medida Provisória (MP) 814/2017 prevê a inclusão no Programa Nacional de Desestatização (PND) das empresas controladas pela Eletrobras, incluindo a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Na oportunidade, os representantes do CNE entregaram a Eunício Oliveira um dossiê contrário à privatização da estatal.

Cidades do Maciço dia-a-dia


Escravidão no Brasil: Uma História de Resistência e Injustiça que Ecoa até Hoje

  A história da escravidão no Brasil é uma das mais trágicas e complexas da história mundial, marcada por séculos de exploração brutal de pe...