terça-feira, 29 de julho de 2025

Governos Lula e Dilma : O Brasil sai do mapa da fome por duas vezes.


 

A fome no Brasil: avanços, retrocessos e as escolhas que moldam nosso destino

O Brasil já foi referência mundial no combate à fome. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reconhecido pela ONU como “Campeão Mundial na Luta Contra a Fome”. Quatro anos depois, em 2014, sob o governo da presidenta Dilma Rousseff, o país saiu oficialmente do Mapa da Fome da ONU, resultado de políticas públicas robustas de inclusão social, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar. Foi um período em que o Estado assumiu seu papel como garantidor de direitos básicos e colocou o combate à miséria no centro da agenda nacional.

No entanto, esse ciclo de conquistas foi brutalmente interrompido a partir de 2016, culminando em um retrocesso dramático no governo de Jair Bolsonaro. Em 2022, o Brasil voltou ao Mapa da Fome. A insegurança alimentar atingiu mais de 4% da população — acima da média global — segundo dados da própria ONU. A negligência com políticas sociais, o desmonte de programas de combate à pobreza e o desprezo pela ciência e pela gestão pública eficiente foram marcas de um governo que ignorou a dor e a fome de milhões de brasileiros.



Este retorno ao Mapa da Fome não foi obra do acaso, mas consequência direta de escolhas políticas. Governos que negligenciam os mais vulneráveis, que desmontam políticas públicas em nome de um falso discurso de austeridade, colocam em risco conquistas históricas da população brasileira. A fome voltou porque o Estado virou as costas para o povo.

Já em 2025, novamente sob a liderança do presidente Lula, o Brasil saiu mais uma vez do Mapa da Fome. A ONU confirmou que menos de 2,5% da população está em risco de subnutrição — um limiar abaixo do qual o país não é mais classificado como em situação de insegurança alimentar grave. Isso mostra que, quando há compromisso político com o bem-estar da população, é possível transformar realidades e devolver a dignidade a milhões de brasileiros.

Essa trajetória revela que a fome não é fruto do destino, mas de escolhas. E os riscos de governos que desprezam a vida, os direitos e a dignidade do povo — como foi o caso do governo Bolsonaro — são profundos, duradouros e cruéis. É preciso lembrar, sempre, que cada voto importa. E que o combate à fome, à desigualdade e à miséria exige governos comprometidos com a justiça social, com políticas públicas sérias e com o povo em primeiro lugar.

Claudio Ramos

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