Estamos vivenciando um momento muito difícil no Brasil. Um tempo em que é preciso separar os verdadeiros patriotas dos bolsonaristas — aqueles que usam o discurso do amor à pátria para, na prática, trabalhar contra os interesses do povo brasileiro.
O governo dos Estados Unidos anunciou uma taxação de até 50% sobre produtos brasileiros exportados para seu território. Diante dessa medida injusta, o governo do presidente Lula tem se posicionado com firmeza, defendendo a soberania nacional e se recusando a ceder às chantagens do governo norte-americano. Do outro lado, surgem vozes internas que conspiram contra o país.
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, atua nos bastidores incentivando a pressão estrangeira. Seu irmão, Flávio Bolsonaro, chegou ao cúmulo de afirmar em entrevista à GloboNews que o Brasil deveria se submeter à interferência dos EUA, inclusive no nosso Poder Judiciário, para "anistiar" seu pai. É a defesa aberta de uma submissão vergonhosa, que atenta contra a independência dos nossos três poderes.
A família Bolsonaro, apoiada por setores da extrema direita no Congresso e por governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Júnior (PR), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO), tenta sequestrar o país e inverter a lógica dos fatos. Em vez de cobrar responsabilidade do governo norte-americano, culpam o presidente Lula pelo chamado "tarifaço", numa inversão perversa da realidade.
O descontrole institucional se agravou ainda mais com os episódios no Congresso Nacional. Deputados bolsonaristas, especialmente do PL, impediram a abertura dos trabalhos legislativos. Com isso, ameaçam a votação de projetos fundamentais para o povo, como:
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A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;
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A redução da conta de energia para as famílias mais pobres;
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Entre outras pautas urgentes para o Brasil real — o Brasil do trabalhador, da mãe solo, do agricultor, do estudante.
O que estamos presenciando é um golpe branco, silencioso, articulado por dentro das instituições. Somos reféns de um projeto de poder que não aceita a democracia quando não está no comando. O país está sendo sabotado por quem deveria defendê-lo.
É hora de reagir. O Brasil precisa escolher entre a soberania nacional e a submissão vergonhosa. Entre o progresso coletivo e o caos fabricado por interesses mesquinhos.
A hora é agora. A omissão pode nos custar caro demais.
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