segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Programa Minha Casa, Minha Vida: Mais de 2.700 municípios selecionados para novas moradias em todo o Brasil, incluindo o Maciço de Baturité

 





O Governo Federal anunciou recentemente a seleção de mais de 2.700 municípios para receberem unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O foco principal são as áreas urbanas com até 50 mil habitantes, abrangendo cidades de todo o país, com um investimento previsto superior a R$ 4,2 bilhões.

No total, serão construídas mais de 60 mil unidades habitacionais, beneficiando famílias com renda mensal de até R$ 2.850, proporcionando acesso à moradia digna e melhor qualidade de vida.

Maciço de Baturité também está contemplado

Diversas cidades da região do Maciço de Baturité foram incluídas no programa, reforçando o compromisso com o desenvolvimento social da região. Confira o número de unidades habitacionais previstas para cada município:

MunicípioUnidades Habitacionais
Araçoiaba40
Aratuba20
Barreira20
Baturité50
Capistrano20
Guaramiranga25
Itapiúna20
Mulungu20
Ocara25
Pacoti20
Palmácia25
Redenção50

Impactos sociais e econômicos

Esse volume de investimentos não só ajuda a reduzir o déficit habitacional, mas também gera empregos locais durante as obras, movimenta a economia regional e promove a inclusão social das famílias beneficiadas.

Além disso, a iniciativa destaca o compromisso do governo com a moradia popular, especialmente em cidades menores, onde a oferta habitacional costuma ser mais limitada.

Claudio Ramos


domingo, 10 de agosto de 2025

Conselho da Petrobras aprova retomada de distribuição de gás de cozinha



O governo, através da Petrobras, aprovou o retorno da empresa à distribuição de gás de cozinha, marcando uma mudança em relação à decisão anterior de privatização da Liquigás. Essa decisão ocorre em um contexto de preocupação com o preço do gás de cozinha, com o governo buscando reduzir o valor do botijão para os consumidores. 

Contexto da decisão:
  • Privatização da Liquigás:
    Em 2020, a Petrobras vendeu a Liquigás, empresa responsável pela distribuição de gás de cozinha, para um consórcio liderado pela Copagaz. 
  • Preocupação com o preço:
    O governo demonstrou insatisfação com o preço do gás de cozinha, que tem aumentado significativamente, chegando a R$ 110, R$ 120 ou até R$ 140, enquanto o custo na Petrobras seria de R$ 37, segundo o SBT News. 
  • Retorno à distribuição:
    O conselho da Petrobras aprovou o retorno da empresa à distribuição de gás de cozinha, revertendo a decisão de privatização. 
  • Sem previsão de retorno aos postos:
    A Petrobras não tem planos imediatos de retornar à distribuição de combustíveis líquidos em postos de gasolina, devido a um contrato de não concorrência com a Vibra Energia. 
Possíveis impactos:
  • Redução do preço do gás:
    O retorno da Petrobras à distribuição pode gerar maior concorrência e, consequentemente, levar à redução do preço do gás de cozinha para o consumidor.
  • Fortalecimento da Petrobras:
    A retomada da distribuição de gás pode fortalecer a empresa e gerar novos negócios, embora analistas apontem para possíveis desafios em termos de margens e alocação de capital.
  • Debate sobre a atuação da estatal:
    A decisão reacende o debate sobre a atuação da Petrobras no mercado, com a empresa tendo que equilibrar a busca por lucro com a responsabilidade social. 
Informações adicionais:
  • O governo também oferece o Auxílio Gás, um benefício para famílias de baixa renda para auxiliar no custo do gás de cozinha, 
  • O Auxílio Gás é pago em meses alternados, no valor de 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 kg. 
  • Para receber o benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

O Brasil Refém da Extrema Direita: Entre a Soberania e a Submissão

 



Estamos vivenciando um momento muito difícil no Brasil. Um tempo em que é preciso separar os verdadeiros patriotas dos bolsonaristas — aqueles que usam o discurso do amor à pátria para, na prática, trabalhar contra os interesses do povo brasileiro.

O governo dos Estados Unidos anunciou uma taxação de até 50% sobre produtos brasileiros exportados para seu território. Diante dessa medida injusta, o governo do presidente Lula tem se posicionado com firmeza, defendendo a soberania nacional e se recusando a ceder às chantagens do governo norte-americano. Do outro lado, surgem vozes internas que conspiram contra o país.

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, atua nos bastidores incentivando a pressão estrangeira. Seu irmão, Flávio Bolsonaro, chegou ao cúmulo de afirmar em entrevista à GloboNews que o Brasil deveria se submeter à interferência dos EUA, inclusive no nosso Poder Judiciário, para "anistiar" seu pai. É a defesa aberta de uma submissão vergonhosa, que atenta contra a independência dos nossos três poderes.

A família Bolsonaro, apoiada por setores da extrema direita no Congresso e por governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Júnior (PR), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO), tenta sequestrar o país e inverter a lógica dos fatos. Em vez de cobrar responsabilidade do governo norte-americano, culpam o presidente Lula pelo chamado "tarifaço", numa inversão perversa da realidade.

O descontrole institucional se agravou ainda mais com os episódios no Congresso Nacional. Deputados bolsonaristas, especialmente do PL, impediram a abertura dos trabalhos legislativos. Com isso, ameaçam a votação de projetos fundamentais para o povo, como:

  • A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;

  • A redução da conta de energia para as famílias mais pobres;

  • Entre outras pautas urgentes para o Brasil real — o Brasil do trabalhador, da mãe solo, do agricultor, do estudante.

O que estamos presenciando é um golpe branco, silencioso, articulado por dentro das instituições. Somos reféns de um projeto de poder que não aceita a democracia quando não está no comando. O país está sendo sabotado por quem deveria defendê-lo.

É hora de reagir. O Brasil precisa escolher entre a soberania nacional e a submissão vergonhosa. Entre o progresso coletivo e o caos fabricado por interesses mesquinhos.

A hora é agora. A omissão pode nos custar caro demais.


Claudio Ramos

terça-feira, 29 de julho de 2025

Governos Lula e Dilma : O Brasil sai do mapa da fome por duas vezes.


 

A fome no Brasil: avanços, retrocessos e as escolhas que moldam nosso destino

O Brasil já foi referência mundial no combate à fome. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reconhecido pela ONU como “Campeão Mundial na Luta Contra a Fome”. Quatro anos depois, em 2014, sob o governo da presidenta Dilma Rousseff, o país saiu oficialmente do Mapa da Fome da ONU, resultado de políticas públicas robustas de inclusão social, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar. Foi um período em que o Estado assumiu seu papel como garantidor de direitos básicos e colocou o combate à miséria no centro da agenda nacional.

No entanto, esse ciclo de conquistas foi brutalmente interrompido a partir de 2016, culminando em um retrocesso dramático no governo de Jair Bolsonaro. Em 2022, o Brasil voltou ao Mapa da Fome. A insegurança alimentar atingiu mais de 4% da população — acima da média global — segundo dados da própria ONU. A negligência com políticas sociais, o desmonte de programas de combate à pobreza e o desprezo pela ciência e pela gestão pública eficiente foram marcas de um governo que ignorou a dor e a fome de milhões de brasileiros.



Este retorno ao Mapa da Fome não foi obra do acaso, mas consequência direta de escolhas políticas. Governos que negligenciam os mais vulneráveis, que desmontam políticas públicas em nome de um falso discurso de austeridade, colocam em risco conquistas históricas da população brasileira. A fome voltou porque o Estado virou as costas para o povo.

Já em 2025, novamente sob a liderança do presidente Lula, o Brasil saiu mais uma vez do Mapa da Fome. A ONU confirmou que menos de 2,5% da população está em risco de subnutrição — um limiar abaixo do qual o país não é mais classificado como em situação de insegurança alimentar grave. Isso mostra que, quando há compromisso político com o bem-estar da população, é possível transformar realidades e devolver a dignidade a milhões de brasileiros.

Essa trajetória revela que a fome não é fruto do destino, mas de escolhas. E os riscos de governos que desprezam a vida, os direitos e a dignidade do povo — como foi o caso do governo Bolsonaro — são profundos, duradouros e cruéis. É preciso lembrar, sempre, que cada voto importa. E que o combate à fome, à desigualdade e à miséria exige governos comprometidos com a justiça social, com políticas públicas sérias e com o povo em primeiro lugar.

Claudio Ramos

sábado, 26 de julho de 2025

Governo Elmano de Freitas: compromisso com a vida, o futuro e a segurança do povo cearense

 



O Governo do Ceará, sob a liderança do governador Elmano de Freitas, tem avançado com firmeza nas áreas que mais impactam a vida da população: educação, saúde e segurança pública. Os resultados são visíveis e colocam o estado como referência nacional em políticas públicas transformadoras.

📚 EDUCAÇÃO: Ceará como referência nacional

A educação é prioridade e tem colhido frutos históricos:

1º lugar no Ensino Fundamental em todo o Brasil
3º melhor Ensino Médio do país
Mais de 75% das escolas estaduais já funcionam em tempo integral, com meta de chegar a 100% até 2026
Quase 50 mil estudantes da rede pública ingressaram na faculdade apenas nos últimos dois anos

O Ceará está garantindo mais oportunidades, dignidade e futuro para a juventude cearense!


🏥 SAÚDE: Cuidar da vida perto de onde o povo vive

A saúde pública tem sido reforçada com estrutura, regionalização e acesso facilitado:

🏥 9 hospitais regionais em funcionamento ou implantação:
Cariri, Sobral, Quixeramobim, Vale do Jaguaribe, Itapipoca, Crateús, Baturité, Iguatu e o Hospital Universitário do Ceará, em Fortaleza, que sozinho equivale a três hospitais regionais.

A missão é clara: levar o cuidado com a saúde cada vez mais perto de quem precisa, com qualidade e eficiência.


👮‍♂️ SEGURANÇA PÚBLICA: mais firmeza contra o crime

A segurança também tem avançado com investimentos estratégicos, tecnologia e ação direta:

✔️ 100 prisões por dia, em média
✔️ 80% de aumento nas prisões por homicídios
✔️ 40% de aumento nas prisões de integrantes de facções
✔️ Aumento nos investimentos em horas extras, de R$ 130 milhões para mais de R$ 200 milhões
✔️ Mais de 2 mil vagas em concursos públicos na segurança
✔️ 700% de aumento no efetivo da inteligência da Polícia Civil
✔️ Lei de Metas lançada, com R$ 160 milhões para premiar resultados que reduzam a criminalidade

Com planejamento, investimentos e inteligência, o Ceará combate o crime de forma dura e eficaz, garantindo mais tranquilidade para a população.


Com coragem, compromisso e trabalho sério, o governo Elmano está transformando o Ceará.
Educação, saúde e segurança são tratadas como prioridade, com resultados que fazem a diferença na vida do povo cearense. E seguimos avançando!

Claudio Ramos

terça-feira, 22 de julho de 2025

Festa do caqui no PL



 Eu segui o dinheiro do partido de Bolsonaro. Fui parar em Mogi das Cruzes, reduto eleitoral de Valdemar da Costa Neto.”.

Na semana passada, Cartas Marcadas revelou que o sócio de Eduardo Bolsonaro recebeu dinheiro público via fundo partidário. Como vocês gostaram, decidi continuar cavando no mesmo buraco. Posso garantir: o PL tem muito a esconder.


Só neste ano, mais de R$ 1 bilhão passará pelas mãos da legenda comandada por Valdemar da Costa Neto. Na prestação de contas do partido, encontrei mais um caso intrigante.


Se na edição anterior mostramos como o dinheiro público pode alimentar estratégias ideológicas e internacionais, agora é hora de olhar para dentro: há verbas que simplesmente voltam para onde tudo começou. Venha comigo até Mogi das Cruzes, a terra de Valdemar.

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, desembolsou ao menos R$ 364 mil para a produtora audiovisual Caqui Filmes Para Publicidade Ltda nos últimos dois anos. Os pagamentos foram feitos com recursos do fundo partidário – ou seja, com dinheiro público.


Os desembolsos chamaram minha atenção porque a Caqui Filmes não tem site oficial ou perfil em redes sociais – e porque, em maio deste ano, a empresa recebeu uma transferência bancária de R$ 184 mil em um único pagamento do Diretório Nacional do PL.


Fui atrás e, segundo os dados da Receita Federal, a empresa tem sede no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Mas documentos obtidos por Cartas Marcadas revelam ligações da firma com Mogi das Cruzes, reduto eleitoral de Valdemar da Costa Neto.


Comprovantes de pagamentos extraídos pela reportagem direto do DivulgaSPCA, plataforma de transparência da Justiça Eleitoral, revelam que os valores desembolsados pelo partido foram parar em uma agência bancária mogiana – ainda que a sede da empresa seja na capital.

Uma das notas fiscais que indica o destino do dinheiro: agência de Mogi das Cruzes, em São Paulo | Reprodução.

O destino do dinheiro não é o único indício dos laços da Caqui Filmes com a terra de Valdemar. Certidões registradas na Junta Comercial de São Paulo, a Jucesp, são reveladoras sobre a trajetória da empresa até ser alçada a uma das principais fornecedoras do PL.


De acordo com os documentos, a Caqui Filmes foi fundada em 5 de julho de 2017, quando foi registrada como empresa individual em nome da profissional de gestão patrimonial Bruna Moreira Gomes, com sede no centro de… Mogi das Cruzes. O capital inicial declarado era de R$ 35 mil.

Em 2019, no entanto, a produtora passou por uma reformulação: Bruna deixou a sociedade, e o controle foi assumido pela comunicadora Marília Padija de Oliveira, que transferiu a sede para São Paulo, onde a empresa está registrada hoje, com capital social de R$ 100 mil.


Apesar de ter deixado formalmente a Caqui Filmes, Bruna segue no quadro societário de outras duas empresas sediadas em Mogi das Cruzes. Na primeira delas, a Azimute Gestão Patrimonial, com capital social de mais de R$ 10 milhões, divide as cotas com a advogada Lidiane Mancio, filha de um ex-vereador de Mogi das Cruzes.


Marília Padija, hoje sócia única da Caqui Filmes, também acumula laços com a cidade de Valdemar. Formada em Rádio e TV na Universidade de Mogi das Cruzes, a UMC, ela já trabalhou na RP Propaganda, uma agência mogiana que funcionou no município até 2019.


Cadê os vídeos?

O pagamento mais alto feito à Caqui Filmes – R$ 184 mil, em maio de 2025 – também é o mais opaco. A transferência foi realizada pelo diretório nacional do PL, que ainda não especificou, nos registros públicos, qual serviço foi prestado em troca do valor.


Não há nota fiscal associada à transação nas bases consultadas pela reportagem, tampouco detalhamento da peça audiovisual eventualmente produzida.


Já os documentos relativos aos pagamentos de 2023 registram que o objetivo da prestação de serviços foi a produção de três mini-documentários com exemplos de histórias reais de mulheres que “fazem acontecer” no PL, um vídeo para exibição no evento Agrishow 2023 e outro voltado ao público jovem.


Busquei no canal do YouTube e só encontrei dois dos cinco vídeos encomendados há dois anos. As duas peças, que custaram R$ 38 mil cada uma, têm menos de 3 minutos de duração.


Cartas Marcadas solicitou ao PL o envio dos links onde estão hospedados os vídeos contratados por meio de cada um dos pagamentos. A reportagem também entrou em contato com Bruna Gomes e Marília Padija, bem como com a Caqui Filmes, para questionar qual a relação da empresa com Valdemar. O presidente do PL também foi procurado.


Até o momento, não houve resposta. Se houver, será adicionada à versão do texto que será publicada no site do Intercept Brasil na próxima quarta-feira, 23.


Quem é Valdemar?

Para responder a essa pergunta, é essencial ler essa reportagem da revista Piauí publicada em 2024. O perfil revela como Valdemar transformou o PL em uma das máquinas mais eficientes da política nacional — gerindo um orçamento oriundo do Fundo Partidário que é superior ao de 98% dos municípios brasileiros.


O texto mostra também como Bolsonaro virou um ativo do partido: tem salário, assessores, advogados e até alimentação pagos pelo PL. Entre os deputados, o grupo mais próximo de Valdemar já é chamado de “PL do V”, expressão que sintetiza o poder pessoal que ele exerce sobre a legenda.


O boy de Mogi das Cruzes

O perfil assinado por Lauro Jardim em O Globo resgata a origem do apelido “Boy de Mogi das Cruzes”, herdado ainda jovem, quando iniciou a carreira política ao lado do pai, ex-prefeito da cidade. A reportagem relembra que Valdemar passou por cargos municipais, virou deputado federal e se tornou um dos principais articuladores do Centrão.


O trabalho ainda mostrou como, apesar dos escândalos, ele nunca perdeu o controle do PL — partido que usou para abrigar Lula em 2002 e Bolsonaro desde 2021.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Abertura de empresas no Ceará cresce 34% no primeiro semestre de 2025

 

Com destaque para o setor de serviços, estado registra 74.777 novos negócios formalizados entre janeiro e junho

O Ceará registrou um crescimento expressivo na abertura de novas empresas nos primeiros seis meses de 2025. De janeiro a junho, foram formalizados 74.777 novos negócios no estado, o que representa um aumento de 34,06% em relação ao mesmo período de 2024, quando o número foi de 55.778 empresas abertas.

Para o presidente da Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), Eduardo Jereissati, o resultado é reflexo direto das iniciativas que vêm sendo implementadas para desburocratizar e modernizar o processo de registro empresarial, tornando-o mais acessível e rápido.

“A Jucec tem trabalhado para oferecer mais canais de atendimento ao usuário e novas formas de abrir uma empresa de maneira instantânea. Foram criados dois programas muito importantes: o Empresa Mais Simples e o Abre no Zap, que facilitam a formalização de negócios de forma digital e ágil. Em janeiro, por exemplo, o tempo médio para registrar uma empresa foi de 38 minutos, o que é espetacular”, comemora o presidente.

De acordo com os dados da Jucec, o crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que lidera o ranking com 50.771 empresas abertas no período — um crescimento de 40,51% em relação ao primeiro semestre de 2024. O comércio também apresentou resultado positivo, com 18.999 novos registros (alta de 24,28%), seguido pelo setor industrial, com 5.007 novos negócios formalizados (crescimento de 14,84%).

Eduardo Jereissati reforça que o aumento significativo nas aberturas reflete um ambiente de negócios mais propício no estado. “Esse crescimento de 34% na abertura de empresas é um reflexo direto do ambiente cada vez mais favorável aos negócios no Ceará. Estamos avançando na digitalização e na simplificação dos serviços para dar mais agilidade, autonomia e oportunidade a quem quer empreender”, destaca.

O avanço em relação ao ano anterior evidencia o impacto direto das políticas de simplificação e digitalização adotadas pela Jucec. Com quase 19 mil empresas a mais formalizadas em 2025 em comparação ao primeiro semestre de 2024, o crescimento de 34,06% confirma que o Ceará está se consolidando como um ambiente cada vez mais favorável ao empreendedorismo, com processos mais ágeis, acessíveis e próximos da realidade do cidadão.


quinta-feira, 17 de julho de 2025

Como Nasce um Político a Serviço de Interesses que Ferem o Brasil

 



Na madrugada desta quarta-feira (17), mais um capítulo lamentável foi escrito na política brasileira: a Câmara dos Deputados aprovou, por 267 votos a 116, o projeto que fragiliza as regras do licenciamento ambiental. Um ataque direto às políticas de proteção do meio ambiente, conduzido longe dos olhos da maioria da população, enquanto o país dormia.

Essa votação não foi um acaso, nem um gesto isolado. Foi cuidadosamente orquestrada. À frente dessa engrenagem está o presidente da Câmara, Hugo Motta, eleito com a missão clara de pautar matérias que atendam aos interesses da direita conservadora — e está cumprindo essa missão com disciplina. Para chegar à presidência da Casa, usou R$ 207 mil em viagens de jatinho particular, custeadas pelo fundo partidário do PL. Ou seja, dinheiro público sendo utilizado para garantir apoio político.

Após eleito, Motta articulou a possibilidade de participação remota nas sessões, facilitando manobras regimentais. Foi assim que, em uma sessão iniciada às 23h40, foi derrubado o decreto do governo federal sobre o IOF — numa clara ação articulada. Além disso, ameaça pautar o projeto de anistia aos golpistas dos atos antidemocráticos de 08 de janeiro de 2023.

Não bastasse isso, a noite de ontem também foi marcada pela aprovação de um crédito bilionário subsidiado ao agronegócio — um setor que já se beneficia de vultosos financiamentos públicos. A conta segue sendo paga pelo povo brasileiro, enquanto os privilegiados continuam acumulando lucros com o respaldo do Estado.

É impossível ignorar o contexto político que cerca essas movimentações. Recentemente, o Congresso sofreu uma derrota no STF, que validou o decreto do governo sobre o IOF. Em paralelo, o presidente da República já sinalizou que não sancionará o aumento do número de deputados de 513 para 531. Estaria o Legislativo reagindo a essas decisões com retaliações políticas? Os fatos sugerem que sim.

O projeto de licenciamento ambiental, por exemplo, tramitava há 21 anos e nunca havia sido pautado por presidentes anteriores da Câmara, justamente pela sua gravidade. Mas Hugo Motta foi o escolhido. Seu caminho até o poder foi pavimentado pelos grandes proprietários de terra e representantes do agronegócio predatório, que o colocaram ali para cumprir um papel: desmontar o que puder das políticas de proteção ambiental.

Cientistas, ambientalistas, artistas, representantes da sociedade civil — todos foram ignorados. A lógica do lucro venceu a razão, e o país perdeu. De novo.

A pergunta urgente é: como equilibrar esse jogo?

A resposta está na base da democracia: a consciência política da população. Só com ela poderemos eleger deputados e deputadas comprometidos com o bem comum, com o meio ambiente, com os direitos sociais. Caso contrário, continuaremos a assistir a esse jogo de interesses privados que avança sorrateiramente enquanto o povo dorme.

A política que destrói nasce do voto inconsciente. Mas a política que transforma nasce da organização e da participação popular. E é disso que o Brasil precisa — urgentemente.


Claudio Ramos.

Exclusão ou Inclusão? Justiça Suspende Curso de Medicina para Acampados do MST em Pernambuco

  A Justiça Federal de Pernambuco decidiu, nesta quarta-feira (1º), suspender o edital da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que cr...