O governo, através da Petrobras, aprovou o retorno da empresa à distribuição de gás de cozinha, marcando uma mudança em relação à decisão anterior de privatização da Liquigás. Essa decisão ocorre em um contexto de preocupação com o preço do gás de cozinha, com o governo buscando reduzir o valor do botijão para os consumidores.
Contexto da decisão:
- Em 2020, a Petrobras vendeu a Liquigás, empresa responsável pela distribuição de gás de cozinha, para um consórcio liderado pela Copagaz.
- O governo demonstrou insatisfação com o preço do gás de cozinha, que tem aumentado significativamente, chegando a R$ 110, R$ 120 ou até R$ 140, enquanto o custo na Petrobras seria de R$ 37, segundo o SBT News.
- O conselho da Petrobras aprovou o retorno da empresa à distribuição de gás de cozinha, revertendo a decisão de privatização.
- A Petrobras não tem planos imediatos de retornar à distribuição de combustíveis líquidos em postos de gasolina, devido a um contrato de não concorrência com a Vibra Energia.
Possíveis impactos:
- O retorno da Petrobras à distribuição pode gerar maior concorrência e, consequentemente, levar à redução do preço do gás de cozinha para o consumidor.
- A retomada da distribuição de gás pode fortalecer a empresa e gerar novos negócios, embora analistas apontem para possíveis desafios em termos de margens e alocação de capital.
- A decisão reacende o debate sobre a atuação da Petrobras no mercado, com a empresa tendo que equilibrar a busca por lucro com a responsabilidade social.
Informações adicionais:
- O governo também oferece o Auxílio Gás, um benefício para famílias de baixa renda para auxiliar no custo do gás de cozinha,
- O Auxílio Gás é pago em meses alternados, no valor de 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 kg.
- Para receber o benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa.
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