A direita mandou. A esquerda
transformou.
Quando o povo escolhe, o
Brasil avança.
Desde a redemocratização, o voto
livre do povo brasileiro revelou uma tendência clara: a esperança e o
compromisso social vencem o discurso do medo.
Em um país historicamente dominado por elites políticas e econômicas onde 84%
dos presidentes foram de direita, 6% de centro e apenas 10% de
esquerda, os maiores avanços sociais, econômicos e educacionais surgiram
justamente nos períodos em que a esquerda chegou ao poder.
Os governos de Lula e Dilma
Rousseff transformaram o Brasil em um país mais inclusivo, reconhecido
internacionalmente por tirar mais de 30 milhões de pessoas da pobreza, levar
energia elétrica a milhões de lares, ampliar o acesso à universidade
e garantir comida na mesa do trabalhador. Foram conquistas construídas
sob o olhar da maioria, e não dos privilégios.
Enquanto isso, a direita, que
dominou mais de um século de poder político, manteve o Brasil preso a
ciclos de desigualdade, concentração de renda e retrocessos democráticos.
A diferença entre “mandar” e “transformar” está justamente aí: quem governa
para poucos mantém o atraso; quem governa para todos muda a história.
Mesmo com o forte lobby das
elites e o poder da grande mídia, o povo brasileiro mostrou, nas urnas, que
acredita em políticas públicas e não em promessas vazias.
A vitória da esquerda nas urnas de Lula
em 2002, 2006 e 2022, e de Dilma em 2010 e 2014 — representa mais que vitórias
partidárias: é a reafirmação da vontade popular por um país mais justo,
solidário e humano.
A história republicana
desmente o mito da incompetência da esquerda
Ao longo de 136 anos de
República, o Brasil teve mais de 30 presidentes, dos quais apenas três
foram de esquerda e todos eles eleitos
democraticamente pela maioria da população. Mesmo assim, esses governos
foram os que mais investiram em educação, moradia, saúde e inclusão social.
Nos governos Lula e Dilma:
- O PIB cresceu mais de 40% em uma década, com
geração de 20 milhões de empregos formais;
- O salário mínimo teve valorização real acima de
70%;
- O Bolsa Família se tornou referência mundial
de combate à pobreza;
- Programas como Minha Casa Minha Vida, Luz
para Todos, Mais Médicos, Prouni e Fies abriram
portas e mudaram vidas;
- O Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU e
passou a ser exemplo internacional de inclusão social.
- Mais especialistas, Pé-de-meia, Brasil sorridente, Isenção de IR para quem ganha até 5 mil.
Esses números contrastam
fortemente com períodos de governos de direita, marcados por crises
econômicas, desemprego em massa, privatizações sem retorno social e cortes em
políticas públicas.
Em muitos casos, o foco era o equilíbrio fiscal para os ricos, enquanto os
pobres pagavam a conta do ajuste.
O voto popular é progressista
— a estrutura do poder, conservadora
A partir de 1989, com a
redemocratização, o povo brasileiro mostrou claramente sua preferência: nas
seis eleições presidenciais diretas realizadas entre 2002 e 2022, a esquerda
venceu cinco.
Isso demonstra uma tendência popular à justiça social e ao fortalecimento do
Estado como garantidor de direitos, mesmo enfrentando uma estrutura
política, econômica e midiática majoritariamente conservadora.
Enquanto a direita manteve
privilégios e exclusões, a esquerda construiu oportunidades.
Foi no governo de esquerda que o filho do pedreiro virou engenheiro, o
agricultor familiar teve crédito para produzir e o jovem pobre entrou na
universidade.
E isso explica o incômodo de
muitos setores privilegiados: quando o povo sobe, o poder tradicional se
sente ameaçado.
Quem governa para o
povo, governa com o povo
A história brasileira é clara e
os números não mentem:
- 84% de governos de direita e 10% de esquerda;
- Mas foi nesses 10% que o Brasil mais cresceu, distribuiu renda e
promoveu justiça social.
Quando o povo escolhe, o Brasil
melhora.
Porque a verdadeira transformação não nasce da força de quem manda mas da
coragem de quem acredita em um país que é de todos.
Por Cláudio Ramos
Radialista e estudante de Jornalismo.
Matéria publicada no blog: “Cidades do Maciço dia-a-dia”, novembro de 2025.
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