terça-feira, 4 de novembro de 2025

Quando o povo decide, o Brasil melhora

 


A direita mandou. A esquerda transformou.

Quando o povo escolhe, o Brasil avança.

Desde a redemocratização, o voto livre do povo brasileiro revelou uma tendência clara: a esperança e o compromisso social vencem o discurso do medo.
Em um país historicamente dominado por elites políticas e econômicas onde 84% dos presidentes foram de direita, 6% de centro e apenas 10% de esquerda, os maiores avanços sociais, econômicos e educacionais surgiram justamente nos períodos em que a esquerda chegou ao poder.



Os governos de Lula e Dilma Rousseff transformaram o Brasil em um país mais inclusivo, reconhecido internacionalmente por tirar mais de 30 milhões de pessoas da pobreza, levar energia elétrica a milhões de lares, ampliar o acesso à universidade e garantir comida na mesa do trabalhador. Foram conquistas construídas sob o olhar da maioria, e não dos privilégios.

Enquanto isso, a direita, que dominou mais de um século de poder político, manteve o Brasil preso a ciclos de desigualdade, concentração de renda e retrocessos democráticos.
A diferença entre “mandar” e “transformar” está justamente aí: quem governa para poucos mantém o atraso; quem governa para todos muda a história.



Mesmo com o forte lobby das elites e o poder da grande mídia, o povo brasileiro mostrou, nas urnas, que acredita em políticas públicas e não em promessas vazias.
A vitória da esquerda nas urnas  de Lula em 2002, 2006 e 2022, e de Dilma em 2010 e 2014 — representa mais que vitórias partidárias: é a reafirmação da vontade popular por um país mais justo, solidário e humano.



A história republicana desmente o mito da incompetência da esquerda

Ao longo de 136 anos de República, o Brasil teve mais de 30 presidentes, dos quais apenas três foram de esquerda  e todos eles eleitos democraticamente pela maioria da população. Mesmo assim, esses governos foram os que mais investiram em educação, moradia, saúde e inclusão social.

Nos governos Lula e Dilma:

  • O PIB cresceu mais de 40% em uma década, com geração de 20 milhões de empregos formais;
  • O salário mínimo teve valorização real acima de 70%;
  • O Bolsa Família se tornou referência mundial de combate à pobreza;
  • Programas como Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, Mais Médicos, Prouni e Fies abriram portas e mudaram vidas;
  • O Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU e passou a ser exemplo internacional de inclusão social.
  • Mais especialistas, Pé-de-meia, Brasil sorridente, Isenção de IR para quem ganha até 5 mil.

Esses números contrastam fortemente com períodos de governos de direita, marcados por crises econômicas, desemprego em massa, privatizações sem retorno social e cortes em políticas públicas.
Em muitos casos, o foco era o equilíbrio fiscal para os ricos, enquanto os pobres pagavam a conta do ajuste.

O voto popular é progressista — a estrutura do poder, conservadora

A partir de 1989, com a redemocratização, o povo brasileiro mostrou claramente sua preferência: nas seis eleições presidenciais diretas realizadas entre 2002 e 2022, a esquerda venceu cinco.
Isso demonstra uma tendência popular à justiça social e ao fortalecimento do Estado como garantidor de direitos, mesmo enfrentando uma estrutura política, econômica e midiática majoritariamente conservadora.

Enquanto a direita manteve privilégios e exclusões, a esquerda construiu oportunidades.
Foi no governo de esquerda que o filho do pedreiro virou engenheiro, o agricultor familiar teve crédito para produzir e o jovem pobre entrou na universidade.

E isso explica o incômodo de muitos setores privilegiados: quando o povo sobe, o poder tradicional se sente ameaçado.

Quem governa para o povo, governa com o povo

A história brasileira é clara e os números não mentem:

84% de governos de direita e 10% de esquerda;
Mas foi nesses 10% que o Brasil mais cresceu, distribuiu renda e promoveu justiça social.

Quando o povo escolhe, o Brasil melhora.
Porque a verdadeira transformação não nasce da força de quem manda mas da coragem de quem acredita em um país que é de todos.

Por Cláudio Ramos
Radialista e estudante de Jornalismo. 

 Matéria publicada no blog: “Cidades do Maciço dia-a-dia”, novembro de 2025.

 





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