quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Manipulação e influência política nas redes sociais. O poder da comunicação.

 


Análise de casos em que o poder da comunicação nas redes sociais foi usado para manipular a opinião pública, afetar eleições e influenciar decisões políticas, destacando a importância da conscientização e da educação para a detecção de notícias falsas.


O poder da comunicação nos tempos de tecnologia e redes sociais é uma realidade sem precedentes na sociedade contemporânea. Com a ascensão das plataformas digitais, a troca de informações e ideias se tornou mais rápida e acessível, permitindo que o conhecimento seja disseminado de forma mais abrangente. No entanto, ao mesmo tempo em que esse avanço traz grandes benefícios, como o acesso a diferentes fontes de informação e a possibilidade de conectar pessoas de diferentes partes do mundo, também abre espaço para um fenômeno preocupante: as fake news, notícias falsas que se espalham rapidamente pelas redes sociais.

Segundo o especialista em comunicação e tecnologia, Marcos Palacios, Professor Catedrático Aposentado UFBA e UBI"a internet e as redes sociais trouxeram uma revolução na forma como as pessoas se comunicam e se informam. Hoje, qualquer indivíduo pode se tornar um emissor de informações e interagir com pessoas de diferentes culturas e opiniões". De fato, essa democratização da comunicação trouxe benefícios inegáveis para a sociedade, permitindo a qualquer pessoa expor suas ideias e opiniões.



No entanto, é fundamental entender que essa facilidade também acarreta um grande desafio: a verificação das informações. Com o compartilhamento instantâneo de notícias nas redes sociais, muitas vezes não há tempo para checar a origem e a veracidade das informações compartilhadas. Isso abre espaço para a propagação de notícias falsas, que podem causar prejuízos tanto para indivíduos quanto para a sociedade como um todo.

De acordo com a pesquisadora e professora de comunicação, Mirian Goldenberg, "as fake news têm impacto direto na percepção da realidade dos indivíduos, podendo influenciar sua tomada de decisões e até mesmo afetar resultados eleitorais". Além disso, falsas informações podem gerar pânico e insegurança, prejudicando a convivência social e até mesmo a saúde mental das pessoas.

Portanto, é necessário que a sociedade esteja atenta e desenvolva habilidades críticas para identificar e combater as fake news. Um bom começo é verificar a fonte da informação, checar se a notícia é corroborada por outras fontes confiáveis e analisar o contexto em que a informação está inserida.


Nesse sentido, é também fundamental o papel das redes sociais e das plataformas digitais no combate às fake news. Essas empresas têm a responsabilidade de investir em tecnologias e algoritmos que identifiquem e reduzam a disseminação de notícias falsas, além de promover a educação digital e a conscientização sobre a problemática das fake news.

Em suma, o poder da comunicação nos tempos de tecnologia e redes sociais traz grandes ganhos para o conhecimento e para a sociedade como um todo. No entanto, é preciso estar vigilante em relação às fake news, pois elas representam um perigo para a veracidade das informações e para a convivência social. Como disse o jornalista e escritor norte-americano Dan Gillmor, "nunca antes na história da humanidade foi tão fácil espalhar informações e mentiras ao mesmo tempo. Cabe a nós, como receptores e disseminadores de informações, fazer uso consciente da tecnologia e contribuir para a construção de uma sociedade mais informada e verdadeira".

Claudio Ramos
Baturité, 01/09/2023

Estratégias para a recuperação econômica do país após a crise da pandemia: geração de empregos, estímulo ao empreendedorismo e combate à desigualdade social

 

Desafios no Brasil pós-pandemia


Com a pandemia da Covid-19 deixando um rastro de desafios econômicos e sociais, é fundamental discutir estratégias para a recuperação do país. Nesse contexto, olhar para a geração de empregos, estímulo ao empreendedorismo e enfrentamento da desigualdade social se tornaram prioridades para que a economia possa se reerguer de forma sustentável.

Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país enfrenta uma taxa de desemprego de 8% no último trimestre. Esse cenário alarmante, aliado aos impactos da pandemia, reforça a necessidade de ações assertivas que busquem a criação de novas oportunidades de trabalho.

Para estimular a geração de empregos, é fundamental investir em setores estratégicos da economia. Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que cada ponto percentual de crescimento do investimento público em infraestrutura gera um aumento em  1,5% na criação de empregos diretos e indiretos.


Além disso, é essencial fomentar o empreendedorismo como forma de impulsionar a recuperação econômica. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que as micro e pequenas empresas são responsáveis por 55% dos empregos formais com carteira assinada no país. Investir em capacitação, linhas de crédito acessíveis e estímulo à inovação pode ser uma forma efetiva de impulsionar o empreendedorismo e, consequentemente, a criação de novos postos de trabalho.

No entanto, a recuperação econômica não pode ser dissociada do combate à desigualdade social. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelam que os 10% mais ricos no Brasil concentram aproximadamente 43,1% da renda nacional. Portanto, é imprescindível adotar medidas que promovam a inclusão social e reduzam as desigualdades.


Uma estratégia viável é fortalecer programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e ampliar sua cobertura. Pesquisas do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) comprovam que o Bolsa Família tem um impacto significativo na redução da pobreza e desigualdade no país.

Outra medida importante é a criação de políticas públicas que estimulem a formação e qualificação da mão de obra. Nesse sentido, é essencial investir em educação de qualidade e programas de capacitação profissional, tornando mais acessíveis cursos técnicos e universitários.



Em relação à crise sanitária, a vacinação em massa é um elemento-chave para a retomada plena das atividades econômicas. 

É fundamental que o governo, em parceria com o setor privado, atue para garantir o acesso às doses necessárias, bem como uma ampla campanha de conscientização sobre a importância da vacinação.

Para que as estratégias mencionadas sejam efetivas, é essencial que haja colaboração entre os diferentes setores da sociedade, incluindo governo, empresas, sociedade civil e academia. Somente por meio de um esforço conjunto será possível enfrentar os desafios decorrentes da crise econômica pós-pandemia e construir um futuro mais justo e próspero para todos.

Fontes de pesquisa:
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): www.ibge.gov.br
- Fundação Getúlio Vargas (FGV): www.fgv.br
- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae): www.sebrae.com.br
- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): www.ipea.gov.br
- Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE): www.ibase.br
- Ministério da Saúde: www.saude.gov.br

Claudio Ramos
Baturité  31 de Agosto de 2023

 

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Produtores de leite e derivados no Ceará terão isenção de ICMS a partir de setembro

 

Instalações da Alvoar Lácteos - Morada Nova

Nesta semana, o Governador Elmano de Freitas encaminhará à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará um projeto de lei que prevê a isenção do ICMS para os produtores de leite e derivados. A expectativa é que a proposta seja votada e aprovada, permitindo a implementação da medida já nesta sexta-feira, dia 1º de setembro.

De acordo com o texto do projeto de lei, os produtores terão um abatimento de 95% na cobrança do ICMS até dezembro de 2023. A partir de janeiro de 2024, esse desconto será de 100%. A medida visa fomentar o setor e impulsionar a produção de leite e seus derivados no estado.

 O anuncio foi feito pelo Governador Elmano de Freitas sexta-feira (25), na inauguração da fábrica de leite condensado da Alvoar Lácteos, em Morada Nova, no Vale do Jaguaribe.

Governador Elmano de Freitas

“Estamos publicando um decreto que garante redução de 95% do ICMS para a cadeia produtiva do leite em todo o Ceará nos meses de setembro a dezembro. A partir de janeiro a cadeia produtiva do Leite vai ter isenção total de ICMS”, afirmou Elmano de Freitas. O decreto foi para a publicação no Diário Oficial do Estado.

 Diversos produtos derivados do leite serão contemplados com essa redução de impostos, entre eles: leite condensado, doce de leite, iogurte, bebidas lácteas, achocolatados, leites fermentados, fórmulas infantis, sorvetes, manteiga, requeijão e creme de leite.


Com essa iniciativa, o governo espera fortalecer ainda mais a produção de leite no Ceará. Segundo dados oficiais, o estado já se destaca como um dos três maiores produtores de leite do Nordeste, representando 11,33% da produção regional total, o que corresponde a mais de 432.537 mil litros produzidos.

 Além disso, em termos de produtividade, o Ceará atingiu a marca de 825 litros por vaca por ano, o que equivale a 63,61% da média nacional.

 A isenção de ICMS para os produtores de leite e derivados é uma medida que certamente trará benefícios para a economia do estado e para os produtores, incentivando o crescimento do setor e gerando mais empregos e renda para a região. Resta agora aguardar a votação do projeto de lei e torcer para que a redução dos impostos seja implementada o mais rapidamente possível.

 

Claudio Ramos

Baturité 30/08/2023


terça-feira, 29 de agosto de 2023

Discriminatória das Polícias Brasileiras: Uma Realidade Assustadora"

"Um Retrato da Brutalidade e Discriminação que Colocam o Brasil entre os Países com Maiores Taxas de Violência Policial" 

 

Violência policial é um problema sistémico no Brasil que afeta principalmente os mais pobres e a comunidade negra. Nos últimos meses, as cidades de São Paulo e Bahia têm testemunhado um aumento da violência por parte da polícia, o que apenas reflete a triste realidade vivida por muitos brasileiros. Essa situação deixa as famílias enlutadas e impotentes diante da perda de seus entes queridos. No entanto, os números estatísticos expõem a dura realidade enfrentada e apontam para a necessidade urgente de minimizar esse cenário alarmante.



De acordo com levantamentos recentes, a violência policial no Brasil é intimamente relacionada ao racismo estrutural presente na sociedade. Os dados revelam que a maioria das vítimas de violência policial são jovens negros, moradores de favelas e periferias. Essa desigualdade de tratamento se deve, em grande parte, a preconceitos enraizados que perpetuam estereótipos racializados.

Em relação a São Paulo, por exemplo, a Ouvidoria das Polícias do Estado recebeu 95 denúncias de abusos policiais apenas no primeiro semestre deste ano, sendo que 76% das vítimas eram negras. Isso evidencia a seletividade racial da atuação policial, que tende a criminalizar e agir com violência excessiva contra a população negra.


Não é diferente na Bahia, onde a triste realidade de violência policial também assola a população. Dados do próprio governo estadual revelam que, entre janeiro e agosto deste ano, ocorreram 704 mortes decorrentes de ações policiais. É importante ressaltar que essa realidade afeta diretamente as famílias das vítimas, que são deixadas apenas com a tristeza do luto e a sensação de impunidade.

Para enfrentar essa realidade, é necessário um conjunto de ações que envolva tanto medidas de curto prazo como ações estruturais. Em primeiro lugar, é imprescindível uma reforma profunda nas instituições policiais, com a adoção de políticas de capacitação e formação de agentes que promovam a igualdade racial e o respeito aos direitos humanos.

Além disso, é essencial o fortalecimento das ouvidorias das polícias, garantindo que as denúncias de abusos sejam investigadas de forma imparcial e transparente. As punições para os abusos cometidos por agentes de segurança também devem ser efetivas, a fim de eliminar a impunidade que tem sido uma constante nesses casos.


Outro ponto fundamental é a implementação de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais, que é um dos principais fatores que contribuem para a violência nas favelas e periferias. Investimentos em educação, saúde, moradia digna e inserção no mercado de trabalho são cruciais para a promoção de uma sociedade mais igualitária e, consequentemente, para a redução da violência policial.

A mudança dessa triste realidade exige um esforço conjunto da sociedade, dos órgãos de segurança pública e das autoridades competentes. É imperativo que o combate à violência policial seja conduzido de forma séria e efetiva, levando em consideração os dados e estatísticas que evidenciam a dimensão desse problema. Somente dessa forma será possível minimizar a dura realidade enfrentada pelos brasileiros que perdem seus entes queridos para a violência policial. 


Claudio Ramos 
29/06/2023
Baturité / Ceara

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Reflexões de um Brasil Dividido

 


No vasto território tropical da Pátria Amada Brasil, há muito mais do que o brilho do sol e a beleza de suas paisagens exuberantes. Há uma nação, uma mistura de culturas e crenças, de sonhos e esperanças, que infelizmente tem sido abalada por uma polarização política que traz consigo inúmeros males.
Um país que já foi símbolo de diversidade e resiliência agora se vê envolto em um clima de discórdia e ódio. O que antes poderia ser um debate civilizado sobre as melhores soluções para problemas sérios que afligem nossa sociedade, tornou-se corrompido por discursos inflamados e rancorosos.


Em um país onde a desigualdade social é ainda uma chaga dolorosa, onde a corrupção permeia os corredores do poder e onde a educação e a saúde clamam por melhorias urgentes, as vozes daqueles que deveriam liderar o progresso foram desviadas para outra direção. A retórica do ódio e da lacração ganhou espaço, enquanto problemas urgentes aguardam soluções.

Novos atores políticos, usando as redes sociais como megafones de suas palavras, buscam nada além de likes e retweets, ignorando os verdadeiros desafios do país. As conquistas históricas, como a democracia e a liberdade de expressão, têm sido manipuladas em favor de um jogo de popularidade efêmera, deixando de lado o bem-estar dos cidadãos.

No entanto, em meio a essa turbulência, resta-nos uma oportunidade de reflexão e renovação. Devemos olhar para além das superficialidades e entender que a política é mais do que meras palavras vazias. Ela é a força motriz que pode moldar o futuro de uma nação. Portanto, cabe a cada um de nós discernir entre discursos de ódio e soluções concretas.

Como em uma crônica, onde as narrativas ganham vida através das palavras, podemos extrair uma conclusão filosófica desse momento turbulento: a verdadeira essência da política reside na busca pelo bem comum, no diálogo honesto e no compromisso com o avanço coletivo.

Se desejamos um Brasil unido e próspero, precisamos romper com a polarização estéril e focar em valores universais, como o respeito às diferenças, a justiça social e o diálogo construtivo. Somente quando colocarmos o interesse coletivo acima de qualquer discurso de ódio é que poderemos vislumbrar um futuro melhor para todos.
Nossos problemas são muitos e complexos, mas a solução começa dentro de cada um de nós. É hora de resgatar a empatia, a compreensão e o compromisso com a verdadeira política, aquela que visa a transformação positiva da sociedade.

Enquanto o sol brilha nas praias de nosso Brasil, que possamos também encontrar um novo amanhecer político, onde todos possam se juntar em busca de um país mais justo e fraterno. A divisão pode ter causado muito mal, mas a união dos corações e das mentes é capaz de superar qualquer obstáculo. 

Claudio Ramos
Baturité 28/08/2023

domingo, 27 de agosto de 2023

"SUS: Uma História de Lutas e Conquistas na Saúde Pública Brasileira"

 

                                             SISTEMA UNICO DE SAÚDE (SUS)


O Sistema Único de Saúde, conhecido como SUS, é frequentemente alvo de críticas e debates acalorados. No entanto, é imprescindível reconhecer a sua importância na vida dos brasileiros. Prova disso é o exemplo do renomado comunicador Fausto Silva, que se viu obrigado a ingressar na fila do SUS para conseguir um transplante de coração. Esse caso tão emblemático nos ajuda a entender a grandiosidade do SUS, que se tornou o maior realizador de cirurgias no Brasil. Neste artigo, traremos detalhes sobre o funcionamento do SUS, os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas por esse sistema fundamental na promoção da saúde em nosso país.

 Desafios e conquistas do SUS:

 A criação do SUS, em 1988, representou um importante marco na democratização do acesso à saúde no Brasil. Entretanto, a estruturação e o financiamento do sistema têm sido desafios constantes. Apesar disso, graças ao esforço dos profissionais de saúde e à dedicação de gestores comprometidos, o SUS tem alcançado resultados significativos.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, o SUS realiza mais de 2,5 milhões de cirurgias por ano, abrangendo diversas especialidades médicas. É importante ressaltar que essas cirurgias são oferecidas de forma gratuita a todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua condição socioeconômica. Essa democratização do acesso aos procedimentos cirúrgicos é um dos grandes diferenciais do SUS.

 

Apresentador: Fausto Silva (Faustão)

Exemplo de Fausto Silva:

O comunicador Fausto Silva, conhecido pelo seu programa de entretenimento dominical, enfrentou uma difícil batalha pela vida. Diagnosticado com problemas cardíacos, Faustão, aguarda na fila de transplante do SUS como qualquer outro paciente que necessita de um órgão para sobreviver. Mesmo sendo uma personalidade de destaque na mídia, como qualquer outro paciente que necessita de um órgão para sobreviver.

Esse caso exemplifica a importância do SUS de uma maneira única. Com o apoio de sua família e somente graças ao acesso à saúde proporcionado pelo sistema público, Faustão conseguiu realizar o transplante que lhe proporcionou uma nova chance de viver. Essa história mostra que, independentemente de qualquer status ou posição social, todos somos iguais perante o SUS.

 



HISTÓRICO DO SUS

 

O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência Social. A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Antes da implementação do SUS, saúde era vista como ausência de doenças. Na época, cerca de 30 milhões de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam da caridade e da filantropia.

Durante esses 30 anos, a evolução do sistema público de saúde foi importante para todos, sem discriminação. Atualmente, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo, compartilhado entre União, Estados, DF e Municípios. Hoje, saúde é vista como qualidade de vida.

O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes. Realiza vigilância permanente nas condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir maior proteção à saúde.

Os desafios de um sistema de saúde são constantes e novas demandas sempre surgem, seja em um enfrentamento de uma nova doença, como por exemplo, a Covid-19, ou até mesmo na incorporação de novos medicamentos e de tecnologias de ponta. O grande desafio, sobretudo, é a oferta de serviços. A demanda é sempre crescente, as mudanças tecnológicas são frequentes e o SUS é construído diariamente.



Desafios para o futuro:

Apesar das conquistas alcançadas pelo SUS, é necessário destacar que o sistema enfrenta inúmeros desafios para continuar avançando. É preciso investir na infraestrutura das unidades de saúde, na capacitação dos profissionais e no fortalecimento da atenção básica, fundamentais para oferecer um atendimento de qualidade e evitar a superlotação dos hospitais.

Outro ponto crítico é a necessidade de melhorias no acesso a medicamentos e tratamentos de alta complexidade. A agilidade na distribuição de remédios e procedimentos, juntamente com o fortalecimento da rede de referência, são desafios que devem ser enfrentados para proporcionar um atendimento ainda mais eficaz à população brasileira.

 

Conclusão:

A história do comunicador Fausto Silva nos coloca frente a frente com a realidade do Sistema Único de Saúde no Brasil. O SUS, apesar de seus obstáculos e limitações, tem sido um verdadeiro salvador de vidas, possibilitando o acesso gratuito a procedimentos cirúrgicos e tratamentos médicos a milhões de brasileiros. Ao reconhecermos a grandiosidade desse sistema, é fundamental que continuemos a exigir melhorias, a investir em sua estrutura e a valorizar os profissionais envolvidos, para que todos possam receber a assistência em saúde que merecem. O SUS é uma conquista da sociedade brasileira e sua importância deve ser preservada e ampliada, para garantir uma saúde digna e igualitária para todos.

 

Claudio Ramos
26/08/2023
Baturité - Ceara



quinta-feira, 24 de agosto de 2023

"Direitos e deveres dos cidadãos: entendendo a relação na sociedade contemporânea"


Viver em sociedade é como fazer parte de uma grande família onde cada um tem seus direitos e deveres. É importante entender quais são esses direitos e cumpri-los, assim como respeitar os deveres que temos com o nosso país e com as pessoas ao nosso redor.


Direitos são aquelas coisas que temos o direito de ter ou fazer. Por exemplo, todos nós temos o direito à vida, à liberdade de expressão e à dignidade. Esses direitos são fundamentais e devem ser respeitados por todos. É importante lembrar que, se temos direitos, também temos a responsabilidade de respeitar o direito dos outros.

Já os deveres são as obrigações que temos com a nossa sociedade. Por exemplo, devemos respeitar as leis, pagar nossos impostos e cuidar do nosso país. Muitas vezes, podemos não concordar com alguma regra, mas é importante entender que elas existem para organizar a convivência e garantir o bem-estar de todos.

Na sociedade brasileira, temos alguns direitos específicos que foram conquistados ao longo do tempo, como o direito à educação, à saúde e ao trabalho digno. No entanto, ainda existe uma grande desigualdade social e muitas pessoas não têm acesso a esses direitos básicos. É nosso dever lutar por uma sociedade mais justa, cobrando dos governantes que cumpram com suas responsabilidades e buscando soluções para esses problemas.

Além disso, é importante lembrar que a cidadania vai além dos direitos e deveres. Ser um cidadão ativo na sociedade significa estar presente, participar, se envolver e contribuir para o bem comum. Podemos fazer isso ajudando as pessoas ao nosso redor, respeitando o meio ambiente e promovendo a cultura de paz.

Portanto, não devemos encarar os direitos e deveres apenas como obrigações, mas como formas de construir uma sociedade mais justa e igualitária. Precisamos entender que nossas ações têm consequências e que cada um de nós pode fazer a diferença. Vamos ser cidadãos conscientes e responsáveis, exercendo nossos direitos e cumprindo nossos deveres para uma sociedade melhor.

Claudio Ramos
Baturité/Ceará


terça-feira, 22 de agosto de 2023

VIOLÊNCIA NO BRASIL: UM VELHO PROBLEMA QUE NÃO PARECE TER FIM

A violência no Brasil é um problema de longa data que assola a sociedade brasileira. Desde a colonização até os dias atuais, o país lida com altos índices de criminalidade, incluindo homicídios, roubos, furtos, estupros e violência doméstica.


A violência no Brasil é resultado de diversos fatores, como pobreza, desigualdade social, falta de acesso à educação de qualidade, desemprego, tráfico de drogas e corrupção. Esses fatores se interligam e criam um ambiente propício para o aumento da violência.

As favelas e áreas periféricas são as regiões mais afetadas pela violência. Nessas localidades, a ausência do Estado e das políticas públicas cria um vácuo de poder, que é preenchido por facções criminosas, que controlam o tráfico de drogas e impõem seu domínio através do medo e da coerção.

O Brasil também enfrenta altos índices de violência contra a mulher, com casos de feminicídio sendo frequentemente noticiados. A falta de políticas efetivas de proteção às vítimas, o machismo enraizado na sociedade e a impunidade são fatores que contribuem para a continuidade desse tipo de violência.

A violência policial também é uma questão preocupante no Brasil. A letalidade policial é alta, sendo que muitas vezes inocentes são mortos em ações policiais mal planejadas e com abuso de poder. A falta de controle e transparência na atuação policial contribui para a perpetuação da violência.

Os índices de violência no Brasil são alarmantes. Segundo o Atlas da Violência de 2020, o país teve 47.773 homicídios em 2019, uma média de 23,1 mortes a cada 100 mil habitantes. Esses números colocam o Brasil entre os países mais violentos do mundo.

Enfrentar a violência no Brasil é um desafio complexo que requer ações integradas e de longo prazo. Investimentos em educação, geração de empregos, políticas de inclusão social, fortalecimento do sistema de justiça e ações de prevenção são algumas das medidas que precisam ser adotadas para reduzir a violência e construir uma sociedade mais segura e justa.

A violência no Brasil não pode ser naturalizada, e é fundamental que a sociedade como um todo se una para combater esse problema. Somente através de esforços conjuntos, com participação dos governos, instituições e da população, será possível inverter essa realidade e construir um país mais pacífico e seguro para todos.

Claudio Ramos








Escravidão no Brasil: Uma História de Resistência e Injustiça que Ecoa até Hoje

  A história da escravidão no Brasil é uma das mais trágicas e complexas da história mundial, marcada por séculos de exploração brutal de pe...