segunda-feira, 30 de julho de 2018

VEREADORES INICIAM OPERAÇÃO PENTE FINO NA CÂMARA MUNICIPAL DE BATURITÉ.

Câmara Municipal de Baturité. 

Curioso acompanhar os últimos acontecimentos no cenário político de Baturité. Depois de um (01) ano e sete meses, as reclamações persistem e a defesa dos que circulam o prefeito da cidade torna-se cada vez mais explicita e apaixonada. Levantam o discurso de que “nunca fora feito tanto pela cidade como agora.

Temos que concordar que a habilidade do atual gestor traz uma sensação para os seus apaixonados defensores, claro, na sua maioria  recebem como auxiliares da atual gestão de Baturité, e reforçam a certeza de que dias melhores virão.

No olhar da população mais humilde não, ainda não foi sentida por elas a tal anunciada mudança. As reclamações vão de problemas sentidos na saúde, infraestrutura, educação e o que é mais reclamado, a falta de diálogo com a população. Outro ponto claro da atual gestão é a gana por arrecadar, por isso proporciona o esvaziamento de uma de nossas fontes de geração de emprego e renda, a nossa feira municipal.

Como sempre as decisões da atual gestão são todas “monocráticas”, agradando tão somente os seus.


Vários impasses já ocorreram desde a posse da atual gestão, a mais recente e que após insistentes requerimentos dos vereadores pedindo o envio para a casa legislativa de documentos referente as licitações das empresas que prestam serviços em Baturité, os vereadores partem para ações mais firmes e exigem que lhes sejam fornecidos os documentos das licitações do ano de 2017 e do ano de 2018 até maio do ano em curso.. Fica a interrogação. Porquê os requerimentos solicitados pelos vereadores não são atendidos? O que teme a gestão?

Após muita insistência os vereadores iniciam o “Pente fino”, nas contas do município, diversos documentos foram disponibilizados aos vereadores pela secretaria da Câmara de Vereadores que iniciam as averiguações.

O resultado vamos aguardar, logo no inicio foram encontradas situações estranhas, como por exemplo segundo os vereadores Marcos Reis e Clarissa Calado os recursos do IPM (Instituto de Previdência Do Município
) sendo utilizado para a manutenção do instituto, algo na ordem de 13% das receitas para manutenção do órgão, recursos da educação sendo usado para outras funções. Lembrando que o IPM foi criado para economizar o dinheiro dos servidores.

Vamos aguardar, enquanto a queda de braço acontece, os defensores “remunerados” da gestão e a população que clama por simples serviços que são direitos constitucionais. Aguardaremos.

Cidades do Maciço dia-a-dia.



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