terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Prognóstico indica 45% de probabilidade de chuvas acima da média no Ceará entre fevereiro e abril


Eduardo Sávio Matins, presidente da Funceme, anunciou o prognóstico para 2020 (FOTO: Marcos Studart)







A esperança do cearense de ter boas chuvas entre os meses de fevereiro e abril deste ano pode se tornar realidade caso se confirme o prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), divulgado nesta terça-feira (21) pelo Governo do Ceará, no Palácio da Abolição. De acordo com o estudo feito pela instituição, o estado tem 45% de chance de receber chuvas acima da média para o trimestre. Já a probabilidade das precipitações ficarem em torno da média é de 35% e de ficar abaixo da média é de 20%.
Eduardo Sávio, presidente da Funceme, afirma que o prognóstico é mais otimista do que o do ano anterior. Ele destaca, ainda, que determinadas regiões devem receber mais chuvas que outras. “Nós temos um cenário mais favorável ao centro-norte do estado em relação ao sul, onde poderemos observar categorias em torno da normalidade ou até mesmo em algumas regiões no extremo sul abaixo da média”, disse Sávio. Mesmo assim, o presidente tranquiliza a população ao explicar que isso é comum. “Temos que lembrar que anos normais são caracterizados por uma intensa variabilidade, mas o cenário, em última análise, é muito favorável para o prognóstico de chuvas esse ano. Os meses iniciais da estação chuvosa tendem a ficar na categoria acima da média e há uma redução relativa ao longo da estação”.
Com probabilidade boa de chuvas, cresce a expectativa de que mananciais importantes para a oferta hídrica recebam bons aportes. Francisco Teixeira, secretário dos Recursos Hídricos, pondera que, mesmo com a previsão favorável para a ocorrência de precipitações, é preciso ter cautela e aguardar.
“Chuva não é garantia de água dentro do reservatório. Para reservatórios como o Castanhão, Orós e Banabuiú terem uma reserva representativa, a chuva tem que cair de forma intensa em um curto espaço de tempo e cair no local certo, para que aquela água possa ser canalizada para o rio principal e causar o aporte no reservatório”, explicou Teixeira. O titular da SRH enfatizou que o Ceará já esteve em situação menos favorável, mas que graças ao trabalho feito, conseguiu garantir água. “Já chegamos a ficar com 6 ou 7% das reservas hídricas, que é metade do que temos hoje, pouco mais de 14%. Fazer ações de monitoramento eficiente do tempo e do clima para saber das nossas possibilidades de aporte é importante. Uma vez tendo o conhecimento, gerenciar aquela água com a maior eficiência possível”, comentou o gestor.
Essa capacidade operacional e técnica do Estado foi elogiada por Élcio Batista, secretário-chefe da Casa Civil. “Não há nenhum estado no Brasil com a competência que tem o Ceará nessa área dos recursos hídricos. Isso vem sendo construído ao longo dos últimos 30 anos. Talvez seja o setor em que a gente tem uma grande expertise para apresentar para o mundo em termos de capital humano. A gente pode ter orgulho dessa gestão de recursos hídricos. São Paulo não aguentou um ano de seca, o estado mais rico da Federação. O Ceará, praticamente com sete, oito anos de seca, está sem fazer racionamento em Fortaleza. Isso é um exemplo a ser seguido e tem a ver com planejamento, que começou lá atrás e vem sendo perseguido ano a ano”, comemorou Élcio.

GOVERNO FEDERAL DECRETA O FIM DO NASF


Primeiro vamos entender o que é o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica e como essa portaria vai impactar fortemente a vida das pessoas que precisam de cuidados na saúde.
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Os NASF surgiram em 2008 com a função de fortalecer a atenção básica. Contam com uma equipe multiprofissional (assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, etc) para atuarem em projetos terapêuticos integrados, visitas domiciliares, em projetos intersetoriais, em aços de prevenção e promoção à saúde, dentre outras funções.
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Para dar um exemplo claro (e bem simples) da função do NASF, imagine um pequeno município em que um cidadão fez na Capital uma cirurgia delicada e ao voltar pra casa necessita de diversa orientações para a família e de acompanhamento do paciente, sabe quem hoje faz essa atuação? O NASF, com seus fisioterapeutas, nutricionistas, etc.
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Pois bem, o NASF teve seu fim decretado.
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A portaria aí da imagem suspendeu o financiamento e desobrigou os prefeitos a vincular equipes ao programa. Em outras palavras, acabou com o programa.
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Agora fica assim, se o prefeito quiser manter equipe “tipo nasf” é decisão dele e ele que arrume dinheiro.
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Cruel, impróprio e vai atingir fortemente a população, em especial a mais carente. Além do absurdo de, em pena crise de empregos, retirar a obrigatoriedade de contratação de tantos profissionais da saúde.

By: Potere Social
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