Começo meu texto com estas indagações, "político é tudo igual?" e o "eleitor também é tudo igual?". Um não existe sem o outro. Simplesmente. É costume usamos a frase que generaliza a classe política, "político só rouba", consubstanciando tudo e todos.
A política
é a saída para a solução dos problemas de um país, não tem jeito. Precisamos de
fato saber quem é o culpado neste jogo, a política, político ou nós. A política
precisa de pessoas com sensibilidade social. Não podemos demoniza-la,
precisamos compreende-la e assim escolhermos quem de fato deve estar nela.
A imprensa tem grande responsabilidade dessa descrença na classe política e contribuiu para chegar a este entendimento plural. Os desavisados tendem a acompanhar esta compreensão, isso não é saudável. Porque não ouvimos na grande mídia, ações dos políticos
que trabalham em prol das pessoas? Com projetos coletivos que beneficiam a população, porque essa ânsia de só mostrar os maus
feitos, a corrupção, fazendo com que no imaginário popular se crie a imagem de
que todos são iguais? Nós devemos melhorar nossas escolhas, este é o ponto,
escolher políticos pra chamar de nosso e não pra chamar de meu, meu vereador,
meu prefeito, meu deputado, meu presidente esperando que ele governe somente para
mim que votei nele. O segundo momento é acompanhar e fiscalizar o desempenho
desse político a quem confiamos o voto. Se não corresponder as nossas expectativas,
trocamos e assim teremos a certeza com exercício da democracia, de que teremos
que melhorar ou não nossas escolhas.
Não
concordo com o termo "político é
tudo igual", acredito que temos muitos políticos com boas intenções,
bons projetos e grandes ideias, o problema é que na democracia vence a maioria,
o voto no Congresso Nacional e no Senado é da maioria. O que é o correto. Então a solução não é brigar com o sistema e sim usar o sistema a nosso favor, temos que eleger a maioria dos políticos com sensibilidade social, que não
troque seus projetos por dinheiro, por loby dos grandes empresários, da grande
imprensa e do capital estrangeiro.
O
advento da internet que permite informações de vários canais, minimizou o poder
de influência da grande imprensa, acostumada com as informações montadas a seu
bel prazer em salas com ar-condicionado na Av. Paulista e depois, enviando para
os canais de comunicação ligadas a eles no País inteiro, formando assim, um
pensamento único, diariamente. A
ditadura do pensamento único.
Infelizmente
esse poder foi compreendido também por pessoas inteligentes que encontraram na
rede a oportunidade de proporcionar a alienação, vejam por exemplo os vários
políticos no mundo, eleitos com a força das redes e dos "fakes News".
O momento
requer uma análise aonde nos levaram nossas escolhas políticas e onde queremos
chegar como País verdadeiramente democrático. Mais uma vez se repete algo
bíblico, “livre arbítrio”. Mais uma
vez a escolha é unicamente sua. Difícil não é? Escolher entre o eu e o nós.
Boa sorte para todos nós brasileiros.
Fotos: Internet
Texto: Claudio Ramos
25/05/2019 13:31