BATURITÉ: PROFESSORES SÃO PROIBIDOS DE ENTRAR EM PRÉDIO PÚBLICO PELO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO.
Não é novidade que o município de Baturité, venha atravessando momentos
difíceis nas últimas décadas. O principal problema que os prefeitos ALEGAM e que entrava as gestões é o
alto comprometimento com a folha de pagamento dos servidores. Hoje na ordem de
mais de 61 por cento.
Os Prefeitos anteriores reclamavam do problema, mas, o barco andava. Porém,
hoje assistimos uma gestão evidenciar que, são os servidores o problema. O
massacre vem sendo implantado desde a posse do novo gestor de Baturité,
Prefeito Assis Arruda.
Em plena campanha rumo ao Palácio Entre Rios, promessas repetidas, várias vezes ditas, seria de que não mexeria no regime dos servidores e que manteria
um diálogo permanente com a categoria.
Ao assumir sobre aplausos dos mais de 10 mil eleitores e a curiosidade
do restante da população, poucos meses depois, o castelo começa a ser
destruído.
Com o aval de sua base na Câmara Municipal, comandado pelo Presidente da Câmara Sr. Renaldo Braga, um a um dos projetos do
Prefeito eleito, são aprovados. Não adiantou a atuação forte da oposição, o
jogo já havia sido montado nos bastidores. Até hoje os curiosos não souberam o
que foi dito pelo prefeito aos Edis que os convenceram que, as mudanças seriam benéficas para os servidores, e que valeria a pena para os vereadores, o enfreamento do desgaste que as medidas impopulares ocasionariam.
Mudou-se o Regime, criou-se o IPM mas, parece não ter surtido os
efeitos imaginados no encontro que convenceu os vereadores da base aliada do
prefeito.
Ano de 2017 foi difícil, a gestão não pagou o piso salarial no início
do ano. De reunião em reunião esse desembolso foi sendo empurrado com a
barriga. Os reajustes dos servidores que recebem acima do salário mínimo que
por lei devem ser incorporados aos salários, também foi ignorado. Termina o ano
de 2017 e os resultados não apareceram, apesar do aumento da arrecadação, as
inadimplências continuam e o percentual de comprometimento com a folha de pessoal
está ainda na casa dos 61 por cento.
O ano de 2017 terminou com o pagamento do retroativo dos professores no apagar das luzes. Problema superado, nasce
um novo ano. O novo piso anunciado pelo governo federal é de 6,81 por cento.
Nasce um novo problema para o gestor e os professores.
Em reunião com o Prefeito Municipal e sua equipe os Sindicatos que
representam os servidoresna pessoa de seus Presidente, Marcos Dantas e a
professora Aila Moreira, exigem que o se apresente um posicionamento para que
pudesse ser apresentado aos Professores em Assembleia para a decisão coletiva.
O prefeito apresentou um reajuste 2,95 por cento, bem abaixo dos 6,81 que é o
que determina a lei do piso salarial dos professores.
A Presidenta do SINPROMB Aila
Moreira, marcou reunião com os professores na Escola Municipal Domingos Sávio e começa uma queda de braço entre o Secretário de Educação que não permitia a
realização da reunião na escola no horário determinado pelo sindicato que seria
as 15:30, sexta-feira dia (16), somente seria liberado o espaço após o termino das aulas as 17:00. O
advogado do Sindicato Dr. Joufre Montengro, em vídeo gravado, afirma que o prefeito ou o Secretário de Educação, não tem gerencia sobre os assuntos do sindicato e confirma a reunião na Escola
Domingos Sávio as 15:30.
AO chegar na Escola Pública os professores encontram as portas
fechadas, ou seja, os professores foram proibidos de entrar no prédio público para se
reunirem. A reunião aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores que gentilmente
cedeu o espaço para a categoria.
Na reunião os professores foram contra a decisão do prefeito de
conceder um reajuste de 2,95 por cento e adiar para maio um novo possível
encontro, tudo muito vago. Da reunião saiu uma comissão que irá criar uma lista
de necessidades da categoria para o melhoramento das condições de trabalho.
A novela apenas começou, o enredo é parecido com o acontecido em 2017,
gato escaldado tem medo de água fria, já diz o ditado.
Como consequência do trato com os educadores, Baturité levou bomba no
ESPAECE de 2017, figurando em 12º lugar no ranking das cidades do maciço que são
13.
Cidades do Maciço dia-a-dia.