Resultados contra o ódio: o Brasil que avança apesar da extrema-direita

 


Política: reconstruir sob ataque constante

Politicamente, 2025 (ou o último ano analisado) foi marcado pela tentativa do governo federal de reerguer o Estado brasileiro após anos de desmonte, enfrentando uma oposição que não atua apenas no campo ideológico, mas frequentemente sabota a governabilidade. A extrema-direita e setores do Centrão transformaram o Congresso em um espaço de chantagem permanente, onde pautas estruturantes ficaram em segundo plano diante do objetivo central: proteger Bolsonaro, os envolvidos no 8 de janeiro e manter viva uma narrativa golpista.

Mesmo assim, o governo Lula conseguiu preservar a normalidade democrática, fortalecer as instituições, retomar o diálogo internacional e impedir retrocessos autoritários. A democracia resistiu — e isso, por si só, já é uma conquista histórica recente.

Economia: crescimento com inclusão e credibilidade

Na economia, os dados apresentados ao longo do ano desmontaram o discurso do “caos anunciado”. O Brasil voltou a crescer, controlou a inflação, reduziu o desemprego e, de forma simbólica e histórica, registrou recordes de pessoas com carteira assinada, algo inédito em nossa trajetória recente.

O novo arcabouço fiscal, embora criticado tanto à esquerda quanto à direita, conseguiu restabelecer previsibilidade e confiança, permitindo ao país voltar a atrair investimentos. O ministro Fernando Haddad consolidou uma agenda que combate privilégios históricos — como os devedores contumazes — e ampliou a arrecadação sem penalizar os mais pobres, abrindo espaço para políticas sociais e investimentos públicos.

Realizações do Governo Federal: o Estado voltou a existir

As matérias mostram com clareza que o governo federal voltou a governar para a maioria da população. Houve retomada e ampliação de programas sociais, fortalecimento da saúde pública, investimentos em educação, ciência e universidades, além de políticas voltadas ao desenvolvimento regional e à interiorização de serviços.

Programas como o Bolsa Família foram reconstruídos com critérios, dignidade e foco social. Iniciativas de crédito, apoio à agricultura familiar, defesa do consumidor (como o fortalecimento do Procon) e políticas de geração de renda mostraram que o Estado voltou a ser indutor de desenvolvimento, e não apenas um espectador do mercado.

O grande paradoxo do ano

O paradoxo que atravessa o ano é claro: o governo entrega resultados, mas enfrenta um ambiente político hostil, dominado por desinformação, ódio e interesses de curto prazo. Ainda assim, os indicadores sociais e econômicos falam mais alto do que o barulho das redes.

Síntese final

O Brasil viveu um ano de travessia. Não foi um ano fácil, nem tranquilo. Foi um ano de disputas duras, reconstrução silenciosa e resultados consistentes. A democracia foi preservada, a economia reagiu, o emprego voltou a crescer e o Estado reassumiu seu papel social.

Se há algo que as matérias deixam evidente, é que o Brasil voltou a andar para frente, mesmo com quem tenta puxá-lo para trás todos os dias.


Claudio Ramos

Radialista, estudante de Joralismo

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