A macrorregião do Maciço de Baturité, formada por 13 municípios, ocupa uma área de aproximadamente 2,49% do Estado. Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia e Redenção são os municípios componentes da macrorregião, que tem os domínios naturais das serras úmidas e secas e dos sertões como suas características geoambientais dominantes.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), a atividade agropecuária é responsável por 10% do PIB da macrorregião. O Produto Interno Bruto (PIB) do Maciço representa, atualmente, cerca de 2% do PIB do Estado.
De acordo com estudo socioeconômico feito pelo Sebrae, o Maciço de Baturité produz cerca de 101 mil toneladas de produtos de Lavoura permanente. Desse valor, a banana é responsável por 90 mil toneladas. Sozinho, o produto responde por 87,4% da produção regional, gerando pouco mais de R$ 41 milhões para a economia local. Os maiores produtores do produto estão sitiados em Redenção, Baturité, Pacoti e Aratuba.
No entanto, uma preocupação surge diante desses números promissores. A Central de Abastecimento do Estado do Ceará (CEASA), localizada na capital, recebe mensalmente cerca de 994 caminhões carregados com produtos provenientes do Maciço de Baturité. Isso representa 15% de tudo que chega ao centro de distribuição.
Essa estatística nos leva a questionar por que a região não possui um centro de distribuição próprio, capaz de valorizar os produtos e agregar riqueza localmente. A ausência de um centro de distribuição na região pode trazer uma série de impactos negativos, como a necessidade de longos deslocamentos até a capital, elevando o custo de transporte e afetando a qualidade dos produtos.
Além disso, a falta de incentivos para a instalação de empresas que agreguem valor aos produtos produzidos no Maciço de Baturité é uma questão urgente a ser debatida. A criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de indústrias alimentícias, por exemplo, resultaria em uma cadeia produtiva mais completa e diversificada, agregando valor aos produtos locais e gerando riqueza para a região.
CAFÉ DE VOLTA
O café orgânico voltou a ser um destaque na região do Maciço, trazendo consigo a esperança de reviver a era do grande desenvolvimento do café na região. No passado, a produção de café era a principal fonte de riqueza do Maciço, impulsionando a economia local e trazendo prosperidade para os agricultores.
Com a retomada do café orgânico, a região tem a oportunidade de resgatar seu legado e se destacar novamente como uma importante produtora dessa cultura. O cultivo orgânico do café tem se mostrado uma tendência crescente, pois os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância da produção sustentável e livre de agrotóxicos.
Além do aspecto ambiental, o café orgânico também possui um grande apelo de mercado. Os consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos que sejam cultivados de forma responsável, o que traz benefícios tanto para os agricultores locais quanto para a economia regional.
Com o retorno do café orgânico no Maciço, é possível vislumbrar um futuro promissor para a região. A produção do café pode gerar empregos, aumentar a renda dos agricultores e impulsionar o desenvolvimento econômico local. Além disso, a produção orgânica também contribui para a preservação do meio ambiente e para a promoção da saúde dos consumidores.
Dessa forma, o retorno do café orgânico no Maciço representa não apenas a esperança de prosperidade, mas também a oportunidade de um desenvolvimento sustentável. A região pode voltar a ser reconhecida como uma referência na produção de café, trazendo benefícios tanto para os agricultores quanto para toda a comunidade.
Com a retomada do café orgânico, a região tem a oportunidade de resgatar seu legado e se destacar novamente como uma importante produtora dessa cultura. O cultivo orgânico do café tem se mostrado uma tendência crescente, pois os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância da produção sustentável e livre de agrotóxicos.
Além do aspecto ambiental, o café orgânico também possui um grande apelo de mercado. Os consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos que sejam cultivados de forma responsável, o que traz benefícios tanto para os agricultores locais quanto para a economia regional.
Com o retorno do café orgânico no Maciço, é possível vislumbrar um futuro promissor para a região. A produção do café pode gerar empregos, aumentar a renda dos agricultores e impulsionar o desenvolvimento econômico local. Além disso, a produção orgânica também contribui para a preservação do meio ambiente e para a promoção da saúde dos consumidores.
Dessa forma, o retorno do café orgânico no Maciço representa não apenas a esperança de prosperidade, mas também a oportunidade de um desenvolvimento sustentável. A região pode voltar a ser reconhecida como uma referência na produção de café, trazendo benefícios tanto para os agricultores quanto para toda a comunidade.
As oportunidades para o crescimento do Maciço de Baturité são evidentes. Com uma produção regional tão expressiva e uma atividade agrícola consolidada, é essencial que os governantes e empresários da área se unam em prol do desenvolvimento local. A criação de um centro de distribuição e o incentivo à instalação de empresas que agreguem valor aos produtos seriam um passo importante para elevar a região a um novo patamar econômico.
A riqueza da Região do Maciço de Baturité merece ser valorizada e explorada em sua totalidade. O potencial produtivo regional exige ações concretas que proporcionem o crescimento econômico sustentável, beneficiando tanto os produtores locais quanto a população em geral. O momento de investir na região é agora, olhando para o futuro e construindo uma base sólida para o desenvolvimento.
Claudio Ramos
16/10/2023
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