quarta-feira, 7 de abril de 2021

O PARLAMENTO BRASILEIRO FINANCERIZOU A COVID 19

 

O Brasil é um dos países que mais oferece vacinas em todo o mundo e, entre 2002 e 2012, a cobertura vacinal média chegou a 95% para a maioria das vacinas do calendário infantil e em campanhas.

 

Atualmente, o calendário nacional de imunização oferece 15 vacinas gratuitamente à população, todas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como BCG; HPV (vírus do papiloma humano); Pneumocócica, contra pneumonia; Meningocócica C, contra meningite; Febre Amarela; VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral poliomielite);Hepatite B; Penta (vacina adsorvida difteria, tétano, Hepatite B-recombinante, Haemophilus influenzae b – conjugada e pertussis); Rotavírus; Influenza na sazonalidade; Hepatite A; Tetra viral (varicela-catapora, sarampo, caxumba e rubéola);Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);Dupla adulto (difteria e tétano); e dTpa (difteria, tétano e coqueluche).

 

As vacinadas disponibilizadas são gratuitas e universais, ou seja, todos os brasileiros e estrangeiros residentes em território brasileiro tem o direito a vacinar a si próprio e seus familiares.

 

Este ano diante da gravidade enfrentada no mundo pela Pandemia, essa condição se torna ainda mais importante. Os brasileiros diante da Lei possuem o direito a vacinação da contra a Covi-19. Estaria tudo normal se não fosse as mãos do Congresso brasileiro que na contramão desse direito se articulam para “beneficiar” aos grandes empresários, oficializando o “fura vila”. Na terça-feira (06) de abril por 316 votos a favor e 116 contra foi aprovado o regime de urgência para a votação do projeto que prevê a vacinação provada contra a covid-19. A relatora do projeto deputada Celina Leão (PP-DF), leu a nova versão de seu relatório do projeto de lei. Que deve ser votado na sequência, embora a oposição tentasse adiar a votação. A certeza é; de que será aprovada.


Na prática, a principal mudança do texto é retirar a exigência, atualmente prevista em lei, de que as empresas só possam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O texto também permite a compra de imunizantes autorizados por agências estrangeiras reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo que não tenham registro ou autorização da Anvisa.

 

O presidente da Câmara Arthur Lira é favorável ao projeto. Nenhuma surpresa. O Congresso quer se vacinar, pois, as elites são deputados e senadores também. 

 

Mais uma vez os deputados eleitos para criar leis para os brasileiros, favorecem as elites e eles próprios, pois são eles, representantes das elites os maiores beneficiados. O novo vírus arregaçou as imensas diferenças no mundo e principalmente no Brasil. Criou um grupo de deputados que descumprem um preceito fundamental da universalização da vacinação e criam um grupo especial, Vip que estarão imunizados antes dos mais pobres pela questão financeira. O Brasil financerizou  a Covid. Quem dera o bom senso acompanhasse esse novo momento e que elites abdicassem de receber as 15 vacinas distribuídas gratuitamente pelo SUS.


Claudio Ramos 

cidades do maciço dia a dia


 

 

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