O Brasil é um dos países que mais oferece vacinas em todo o mundo e, entre 2002 e 2012, a cobertura vacinal média chegou a 95% para a maioria das vacinas do calendário infantil e em campanhas.
Atualmente, o calendário nacional de
imunização oferece 15 vacinas
gratuitamente à população, todas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), como BCG; HPV (vírus do papiloma humano); Pneumocócica, contra
pneumonia; Meningocócica C, contra meningite; Febre Amarela; VIP/VOP (vacina
inativada e vacina oral poliomielite);Hepatite B; Penta (vacina adsorvida
difteria, tétano, Hepatite B-recombinante, Haemophilus influenzae b – conjugada
e pertussis); Rotavírus; Influenza na sazonalidade; Hepatite A; Tetra viral
(varicela-catapora, sarampo, caxumba e rubéola);Tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola);Dupla adulto (difteria e tétano); e dTpa (difteria, tétano e
coqueluche).
As vacinadas disponibilizadas são gratuitas e
universais, ou seja, todos os brasileiros e estrangeiros residentes em
território brasileiro tem o direito a vacinar a si próprio e seus familiares.
Este ano diante da gravidade enfrentada no mundo pela Pandemia, essa condição se torna ainda mais importante. Os brasileiros diante da Lei possuem o direito a vacinação da contra a Covi-19. Estaria tudo normal se não fosse as mãos do Congresso brasileiro que na contramão desse direito se articulam para “beneficiar” aos grandes empresários, oficializando o “fura vila”. Na terça-feira (06) de abril por 316 votos a favor e 116 contra foi aprovado o regime de urgência para a votação do projeto que prevê a vacinação provada contra a covid-19. A relatora do projeto deputada Celina Leão (PP-DF), leu a nova versão de seu relatório do projeto de lei. Que deve ser votado na sequência, embora a oposição tentasse adiar a votação. A certeza é; de que será aprovada.
Na prática, a principal mudança do texto é retirar a exigência, atualmente prevista em lei, de que as empresas só possam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto também
permite a compra de imunizantes autorizados por agências estrangeiras
reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo que
não tenham registro ou autorização da Anvisa.
O presidente da
Câmara Arthur Lira é favorável ao projeto. Nenhuma surpresa. O Congresso quer se vacinar, pois, as elites são deputados e senadores também.
Mais uma vez os
deputados eleitos para criar leis para os brasileiros, favorecem as elites e eles próprios, pois são eles, representantes das elites os maiores beneficiados. O
novo vírus arregaçou as imensas diferenças no mundo e principalmente no Brasil.
Criou um grupo de deputados que descumprem um preceito fundamental da
universalização da vacinação e criam um grupo especial, Vip que estarão
imunizados antes dos mais pobres pela questão financeira. O Brasil financerizou
a Covid. Quem dera o bom senso acompanhasse
esse novo momento e que elites abdicassem de receber as 15 vacinas distribuídas
gratuitamente pelo SUS.
Claudio Ramos
cidades do maciço dia a dia
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