segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

BATURITÉ E O CASO DOS MÉDICOS FALSOS.


A primeira sessão Ordinária Legislativa do ano de 2020, começou agitada em Baturité. Na última sexta-feira (11), os moradores do Maciço foram pegos de surpresa com uma denúncia de uma quadrilha que agia nas cidades de Baturité, Itapiúna, Palmacia, Mulungu, Guaramiranga, Pacotí além de outras cidades do Ceará.

A vereadora Clarissa Calado (PSB) apresentou um pedido de abertura de CPI para investigar o caso do Médicos Falsos em Baturité. Após a fala expositiva da vereadora, a presidente da Câmara pediu a justificativa dos vereadores que votaram a favor ou contra o pedido de abertura de CPI.

Dr. Joel Morais
Um a um os vereadores expuseram suas posições, neste momento agitado cabe prudência nas tomadas de decisões de ambas as partes. O resultado acabou por não aprovarem a abertura neste momento, os vereadores em sua maioria preferiram a finalização do caso pela delegacia Regional de Baturité que tem a frente o excelente Delegado Dr. Joel da Silva Morais.

Esta história pressupõe vários capítulos que parecem se apresentar como um novo momento para as eleições que se avizinha, cada um jogando com suas armas, salve-se quem puder.

Não podemos negar que algo muito grave corre ainda em segredo de justiça, muitas histórias virão à tona, o fato é que a população de Baturité está assustada o vereador Marcos Reis (PT) apresentou relatos fortes de uma possível morte por conta da negligência do que acontecera na  UMPA e dos falsos médicos plantonistas. 

Aqui em Baturité as evidências levam muito fortemente a atuação do Médico chefe da UMPA.
Os casos aconteceram em vários municípios, porém, a centralização ficou no município de Baturité. Não se sabe quantas pessoas foram vítimas dos falsos médicos, qual o tamanho do prejuízo financeiro e humano para os atingidos. Não podemos ser ingênuos de acreditar que essa não é uma pratica comum no Brasil como um todo, mas, bateu na nossa porta. O que se tira de lição hoje; é que os gestores precisam melhorar a forma como contratam seus servidores, principalmente em áreas tão sensíveis.

Decisões foram tomadas e mesmo assim, criticadas pelos vereadores de oposição; o diretor da UMPA Dr Pedro Igor, exonerado mas, a oposição queria mais, queriam a cabeça da Secretária de Saúde a Sra. Claudia Ricarte, não foi lhes dada neste primeiro momento. 

O momento delicado exige uma observação ampla, aguçada, descomprometida, quais os interesses são verdadeiramente observados neste caso; a do cidadão de Baturité ou a visão ambiciosa de quem deseja continuar no poder ou o desejo do poder pelo poder. 






Claudio Ramos

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