Hoje dia 10, em Baturité, sindicatos, estudantes e professores participaram da caminhada contra a PEC 241/55. Um movimento que contou com a participação: SINTSEF, SINDSIFCE, SINDIODONTO, SINDICATO DA CONSTRUÇÃO
CIVIL, CSP, SINTVCE, UFC, UNILAB, SINDICATO RURAL, ESCOLA MUNICIPAL DOMINGOS
SÁVIO, LICEU E IFCE e muitos cidadãos da sociedade civil.
O Brasil vive momentos de muita preocupação desde a
usurpação da cadeira presidencial, por um grupo de políticos que atendem com
muita firmeza aos interesses dos grandes empresários e das elites dominantes
deste País. A chegada a Presidência da República pelo Sr. Michel Temer vem
causando dia-a-dia, estragos em nossa frágil democracia.
Mas nada mais devastador para os restantes da pirâmide
social, do que a PEC 241. Segundo o presidente atual em mais um de seus atos
falhos, disse: “Os estudantes, não sabem o que é a PEC 241”. Então vejamos: A Proposta
de Emenda Constitucional (PEC) 241/55 tem como texto principal o congelamento
dos gastos primários do governo por 20 anos, ficando seu reajuste atrelado à
inflação do ano anterior. Ou seja, por duas décadas o Brasil de mais de 200
milhões de brasileiros, não pode pensar em desenvolvimento. Na Saúde e na educação onde os investimentos são constantes terão que colocar o pé no freio.
Os Presidentes, governadores e prefeitos estarão sem
condições de propor investimentos nas áreas de Educação e Saúde. Não poderão
esses novos governos, criarem novas escolas, novas universidades, novos IFCE’s
e hospitais no País por duas décadas.
Não poderá haver reajuste nos salários
de professores, médicos, enfermeiros, policiais e bombeiros que não seja, tão
somente a inflação do ano anterior. As Universidades existentes não terão como se
expandir e a tendência é o seu fechamento.
Os estudantes foram a frente, deixaram de ser coadjuvantes e passaram os atores principais da história, não aceitando as extremas modificações que a famigerada PEC 241/55 quer fazer em suas vidas e no seu futuro. As várias categorias pertencentes aos serviço público também não aceitam que seja decidida por um grupo de políticos que atendem ao mercado financeiro e as elites deste país o destino de suas carreiras,.
A PEC tem o objetivo de limitar os "gastos" com saúde e educação para garantir o pagamento da divida pública, mexe com o ganho do salário mínimo e aposentadorias.
A contra partida do governo Michel Temer é aumenta seus gastos com
cartões corporativos, aumentos de 41% para o judiciário, aumento da dívida
pública, entrega do nosso valioso Pré-sal, para as empresas internacionais. Diariamente as conquistas sociais
dos últimos anos vêm sendo atacadas por este governo. Jantares luxuosos as custas do suor do povo brasileiro, são oferecidos aos deputados e senadores, para garantir a aprovação da PEC..
Esse governo possui 15
de seus ministros envolvidos em corrupção, envolvidos nas farras das passagens.
Querem empurrar goela abaixo dos brasileiros uma PEC que trará claramente sacrifícios
do povo brasileiro para assegurar o pagamento da divida pública que hoje compromete 42% do que o país arrecada, divida essa que é escondida
dos brasileiros a sua compreensão. Negam uma auditoria que poderia diminuir essa
dívida ou até extingui-la, podendo com isso, evitar mexer com o investimento no social.
Mexer com o social é mexer com Minha casa, minha vida, Luz
para todos, Bolsa família, Prouni, Fies, Universidades Federais, mexer com o
sonho de uma grande massa excluída, que sempre foi deixada de lado. O Brasil
que conhecemos agora é diferente do Brasil para poucos que conhecíamos, das
Universidades que eram um sonho distante, do direito a um salário que se
valorizou e possibilitou as pessoas consumirem, desta forma possibilitando as indústrias produzirem mais, contratar mais e lucrar mais.
A PEC destrói todas essas conquistas, trazendo o País para
logo conhecer uma profunda recessão. Como uma economia crescerá com regras,
limitando o consumo? Com o passar do
tempo o comercio perderá o seu grande consumidor e ao longo do tempo falências
se multiplicaram por todo país.
Onde essa história vai parar? Não é possível prever, mas fica claro que a sociedade brasileira não aceitará passivamente o que querem impor e parece esta disposta a ir a luta.
Claudio Ramos
Claudio Ramos
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