Há tempos o Município de Capistrano vem sofrendo de instabilidade política. São anos de disputa acirrada que se estende muito além do pleito eleitoral.
A primeira Prefeita eleita renúncia o cargo, vereadores são presos por corrupção , oposição tentando derrubar o Prefeito eleito na em 2020, vereadores cassados por fraude na cota de gêneros. Ufa!! Muita coisa aconteceu no simpático município de Capistrano.
Agora mais um fato lamentável ocorre na Cidade e mais uma vez no mundo político, precisamente na casa Legislativa de Capistrano. Os vereadores estão em plena campanha para eleição da nova mesa diretoria que ocorrerá sexta-feira (02).
A disputa politica é legítima porém, foi surpreendida por uma fala machista, preconceituosa, homofóbica de um dos nomes que concorre ao cargo na chapa pela oposição ao atual governo. Em plena sessão transmitia pelas redes sociais o vereador Félix Sérgio Araújo chama uma colega de, aqui abro aspas, "bandida e vagabunda ". A fala absurda fez o responsável derrubar a transmissão.
Vereadora Maria de Nazaré A. Borges (UB)
O motivo da fala agressiva seria a desistência da Vereadora agredida de votar na chapa do vereador.
Nada justifica a agressão feita a uma mulher, colega vereadora, autoridade representante de uma parcela do município. Alguém que pretende seguir uma carreira política precisa ter o mínimo de equilíbrio emocional. Aqui não está se julgando o porquê da agressão mais a forma como o vereador se manifestou.
O mandato de vereador lhe garanti uma proteção especial, a imunidade parlamentar mas, a atitude do vereador passa dos limites da moralidade e é um ataque claro a mulher que no Brasil infelizmente é algo histórico.
O conselho de Ética da Câmara de vereadores de Capistrano precisa se posicionar sobre o caso, sob pena de ser cúmplice da agressão sofrida pela colega parlamentar.
A Procuradoria de Defesa da Mulher em Capistrano já tem conhecimento do caso.
Claudio Ramos.
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